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Venezuela to direct scarce fuel to loyalists

  • : Oil products
  • 30/07/18

Venezuela is taking steps to direct dwindling motor fuel to politically loyal vehicle owners.

President Nicolas Maduro ordered a national census on 3-5 August to determine how many vehicle owners possess a homeland identity card, a document created in first quarter 2017 to strengthen the government's social and political surveillance capabilities.

The homeland identity card, which the government now requires from Venezuelans seeking food and housing assistance, is separate from the longstanding national identity card with a unique identification number that is common in many countries.

Maduro said the census is aimed at reducing waste and smuggling to neighboring countries. "There will be changes in how the national vehicle fleet uses fuel," Maduro said.

Critics including senior oil union officials warn that the census, aimed at linking vehicle ownership to possession of a homeland identity card, is the first step in a plan to tighten government controls by allocating increasingly scarce fuel supplies to government loyalists.

Vehicle owners without valid cards would have to pay higher fuel prices or could be denied fuel altogether, according to a senior official of the ruling socialist party (PSUV) familiar with the government's still-evolving fuel control plans.

Maduro did not mention possible price increases at the pump, where gasoline and diesel, when they can be found, are sold for virtually nothing.

Energy ministry and government officials with direct knowledge of the matter tell Argus that the government plans to raise local gasoline and diesel prices to international levels in conjunction with a new national currency – called the sovereign bolivar – that will be launched on 20 August to replace the now worthless strong bolivar that was created in 2007 by late president Hugo Chavez.

Maduro last raised local fuel prices on 17 February 2016 by less than one US cent per gallon.

Education minister Elias Jaua, a senior PSUV official described by a presidential palace official as one of the architects of the census plan, said the government wants to "progressively internationalize" local fuel prices to erase up to $12bn in annual losses that state-owned PdV incurs from local fuel sales.

At the current black market exchange rate of over 3.5mn strong bolivars per dollar, drivers on paper could buy over 792,500 gallons of gasoline for the equivalent of one US dollar. A Venezuelan 50 cent coin denominated in the new sovereign bolivar still would buy over 13,200 gallons of gasoline at the current local regulated price.

Maduro said the huge disparity between local and international prices is driving massive smuggling to Colombia and other neighboring countries.

Venezuelan military officials working on the country's international borders and Colombian defense and energy ministry officials have said fuel smuggling from Venezuela has fallen significantly in recent years, in line with shortages stemming from PdV's diminished refinery operations.

"The defense ministry now estimates unofficially that less than 15,000 b/d are smuggled by land out of Venezuela compared with over 100,000 b/d as recently as 2015," a Venezuelan defense ministry official tells Argus.

Some of the land-based smuggling has been displaced by more sophisticated illicit waterborne shipments from PdV terminals.

PdV's local refineries with a combined nameplate capacity of 1.3mn b/d "are almost shut down completely," says a senior oil union official at PdV's 940,000 CRP refining complex in Paraguaná. "Local gasoline consumption has dropped below 140,000 b/d, all of it imported mainly through PdV crude-for- fuel swaps with foreign suppliers."

PdV said its refineries are operating normally, and declined further comment.

Venezuela's national vehicle fleet totals over 4.4mn units, including 3.35mn automobiles, over 326,000 heavy cargo trucks, over 385,000 light pickup trucks, almost 100,000 buses, over 62,000 licensed taxis buses and 220,000 motorcycle taxis, according to the transportation ministry. The number of licensed motorcycle taxis vastly understates the number of motorcycles circulating nationally for which there is no accurate registry, the ministry adds.

Independent public passenger and cargo transport groups say that over 85pc of trucks and buses are idle because of a lack of spare parts such as tires, batteries, spark plugs and hoses.


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Produção de veículos aumenta em abril


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Sao Paulo, 6 May (Argus) — A Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) diminuiu, temporariamente, a mistura obrigatória de etanol e biodiesel no Rio Grande do Sul por 30 dias, a partir de 3 de maio, em meio a enchentes catastróficas no estado. O mix de etanol anidro na gasolina caiu dos atuais 27pc para 21pc, enquanto o do biodiesel no diesel S10 está agora em 2pc, queda em relação à porcentagem vigente de 14pc. Também de forma temporária, a agência suspendeu a necessidade de mistura para o diesel S500. A ANP informou que pode revisar os prazos da medida dependendo das condições de abastecimento no estado. As chuvas no Rio Grande do Sul bloquearam rodovias e ferrovias que transportam os biocombustíveis para centros de distribuição, como Esteio e Canoas. O fornecimento de combustíveis fósseis pela ligação dutoviária da refinaria Alberto Pasqualini (Refap) às outras bases de distribuição do entorno não foi comprometido, afirmou a ANP. As enchentes no estado já deixaram pelo menos 83 mortos e 111 desaparecidos, de acordo com o governo local. Mais de 23.000 pessoas tiveram que deixar suas casas e cerca de 330 cidades estão em situação de calamidade pública. Por Laura Guedes Envie comentários e solicite mais informações em feedback@argusmedia.com Copyright © 2024. Argus Media group . Todos os direitos reservados.

B100: Estoques altos nas usinas fazem preços caírem


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B100: Estoques altos nas usinas fazem preços caírem

Sao Paulo, 24 April (Argus) — Os diferenciais logísticos dos contratos de biodiesel para suprimento entre maio-junho recuaram consideravelmente em relação ao período entre março-abril, sob pressão dos altos estoques nas indústrias, da maior oferta de soja para esmagamento e, consequentemente, de óleo vegetal para a produção. Esse diferencial logístico das usinas inclui na fórmula do preço do biodiesel o contrato da commodity em Chicago, o câmbio e o diferencial do óleo vegetal no porto de Paranaguá. É a parcela na precificação de contratos ligada à margem dos produtores. As negociações começaram com as usinas pedindo valores maiores para recuperarem parcialmente as perdas com paradas não programadas, decorrentes dos atrasos nas coletas pelas varejistas . Entretanto, o cenário de sobreoferta prevaleceu e os preços caíram. Com os saldos elevados nas indústrias, as distribuidoras de combustíveis optaram por adquirir volumes mais próximos das metas estabelecidas pela Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis do Brasil (ANP) para o período. A expectativa é de que as vendas voltem a ganhar tração em maio e junho. Neste período do ano, a demanda é tipicamente maior, devido ao consumo elevado de diesel B pelo setor agrícola com as safras de grãos e cana-de-açúcar em curso. O setor de distribuição considera o prolongamento da situação de desequilíbrio entre oferta ampla de diesel importado nos portos e demanda aquém do esperado. A situação gera receio entre participantes, que veem tal comportamento como um sinal de descumprimento do mandato de mescla de biodiesel. De acordo com dados da ANP, a taxa de conformidade do diesel B foi caiu de 95,2pc para de 83,4pc entre março-abril, menor nível registrado desde o começo do monitoramento, em 2016. O descumprimento do teor mínimo de biodiesel foi contabilizado em 67pc das infrações registradas durante o período, contra uma taxa média histórica de 47pc. O cancelamento do regime especial de tributação de empresas importadoras de combustíveis pela Secretário da Fazenda (Sefaz) do Amapá deve acabar com as distorções de preços no mercado de diesel e colaborar para o reequilíbrio da oferta do produto no país. Variações O maior recuo nos diferenciais foi observado na Bahia, onde os prêmios deverão encerrar o período de contratação entre R$600-830/m³ ante intervalo de R$730-1.020/m³ no período entre março-abril, conforme levantamento feito pela Argus . Na microrregião norte de Goiás-Tocantins, houve queda R$142/m³, no intervalo de R$300-535/m³ para o próximo bimestre ante os atuais R$440-680/m³. Por Alexandre Melo Diferenciais das usinas de biodiesel R$/m³ Maio/Junho Março/Abril ± Mínima Máxima Mínima Máxima Rio Grande do Sul 110 380 280 450 -120 Sorriso-Nova Mutum 50 340 220 350 -90 Cuiabá-Rondonópolis 80 405 280 450 -123 Norte de Goiás-Tocantins 300 535 440 680 -142 Sul de Goias 350 500 450 650 -125 Paraná-Santa Catarina 150 450 400 480 -140 Bahia 600 830 730 1,120 -210 Envie comentários e solicite mais informações em feedback@argusmedia.com Copyright © 2024. Argus Media group . Todos os direitos reservados.

Amapá cancela regime especial de ICMS


18/04/24
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Amapá cancela regime especial de ICMS

Rio de Janeiro, 18 April (Argus) — O Secretário da Fazenda (Sefaz) do Amapá (AP) cancelou ontem o regime especial de tributação de empresas importadoras de combustíveis, colocando um fim a uma situação que gerava distorções de preços no mercado de diesel . A decisão do órgão foi publicada no diário oficial desta quarta-feira, dia 17, e contempla os regimes especiais do tributo estadual ICMS de oito empresas, entre elas a Refinaria de Manguinhos, que pertence ao grupo Fit, Amapetro, Axa Oil, Alba Trading e Father Trading. No caso da Amapetro, a empresa pagava uma alíquota efetiva de 4pc do valor da importação nas compras de outros países para uso próprio para consumo dentro do estado. Considerando a média do indicador Argus de importação de diesel de origem russa ao longo de março, isso equivaleria a R$136,9/m³.O valor atual do ICMS nos outros estados brasileiros é de R$1.063/m³ desde 1 de fevereiro. O estado teria importado 197.244m³ de diesel em março, de acordo com informações do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC). Isso equivale a 15,9pc do total de diesel importado pelo Brasil no mês. O consumo de diesel A do estado foi de 6.250m³ no mês passado, equivalente a 0,1pc do consumo nacional, de acordo com os dados da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP). As autorizações do estado criavam distorções de preços no mercado e perdas de arrecadação fiscal em várias estados onde o produto acabava sendo consumido. Associações de produtores e distribuidores de diesel vinham pressionando o poder público nos últimos meses para derrubar esses regimes especiais. De acordo com o Instituto Combustível Legal, a medida causou um prejuízo de R$1 bilhão aos estados onde o combustível importado no âmbito do regime especial era efetivamente consumido, citando os estados de São Paulo, Paraná e Pernambuco como principais destinos. No início do mês, a Refina Brasil, que reúne as refinarias de petróleo independentes do país, estimou que o contribuinte amapaense pagava um valor próximo a R$0,83/l em subsídios para importadores. Por Amance Boutin Envie comentários e solicite mais informações em feedback@argusmedia.com Copyright © 2024. Argus Media group . Todos os direitos reservados.

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