Flooding bottles up US ethanol

  • : Biofuels, Oil products
  • 21/03/19

Floodwaters in the US midcontinent have bottled up the country's largest ethanol producing region, trimming production as plants wait for railroad repairs.

Devastating flooding in a key corridor along the Nebraska and Iowa border over the past week shut down rail routes and forced some ethanol plants to curtail production. The transportation outage has left some fuel blenders considering alternate sources of octane despite record US ethanol stockpiles.

"There is no doubt that production and transportation is being affected," Iowa Renewable Fuels Association executive director Monte Shaw said.

An intense weather system last week dropped snow and then heavy rain through the northern plains, flooding the Missouri river along the Iowa, Nebraska and Missouri borders. River levels reached two feet above moderate flood stages in Omaha, Nebraska, on 17 March, and approached 30 feet, or within two feet of record levels, at St Joseph, Missouri, according to the National Weather Service.

Waters submerged or washed out miles of BNSF and Union Pacific track. Both railroads embargoed movements to certain destinations beginning late last week in Iowa, Nebraska and Missouri as routes became impassable. The number of BNSF ethanol rail cars that have not moved in at least 48 hours soared last week to more than 860 cars, according to the Surface Transportation Board — almost ten times the number of idle cars for the same week last year. The railroad reported routes connecting into Sioux City, Iowa, and to Omaha and Lincoln, Nebraska, as out of service as of yesterday. Union Pacific, which had fewer than 100 ethanol cars not moving for more than 48 hours over the same period, reported rail lines out of service in eastern Nebraska and as under observation between Illinois and Kansas across Missouri.

Flood warnings remain in place into next week for southwest Iowa and eastern Nebraska. The states combine for 40pc of installed US ethanol capacity.

Nebraska plants had not suffered flood damage, state ethanol board chairman Jan tenBensel told Argus. But the logistical constraint had cut production as plants deal with slower shipments to market, and raised concerns about delivering grain to some facilities.

"Most of the plants are going right now at a reduced pace, just waiting for the railroad to get cars to them," tenBensel said.

Flint Hills Resources confirmed reduced rates at its ethanol plants in the affected area to manage slower rail movements south.

"We continue to operate, even though shipping is a challenge," spokesman Michael Wilhelmi said.

The company separately confirmed disruptions to deliveries into Texas.

"Flint Hills Resources is adjusting our gasoline production to make up for the loss of ethanol to meet demand," the company said.

Ethanol last year accounted for more than 10pc of the US gasoline supply, and offers a critical cheap source of oxygenate and octane for finished fuel. Fuel blenders without ethanol would turn to blending premium blendstocks into lower-octane unfinished gasoline, raising potential isolated shortages for premium gasoline.

Texas trade associations confirmed they were not yet seeking state support for federal fuel specification waivers. The Environmental Protection Agency did not comment on whether it received any requests for help from other states.

Magellan Midstream Partners and Kinder Morgan were both monitoring supplies but reported adequate inventories for customers.


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Petrobras estuda novos insumos para biocombustíveis

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Acelen aposta na macaúba para gerar biocombustível


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Sao Paulo, 19 June (Argus) — A Acelen, subsidiária brasileira do fundo soberano árabe Mubadala, planeja usar a macaúba, uma palmeira nativa brasileira, para produzir biocombustíveis, disse o CEO Luiz Mendonça na conferência Argus Biofuels and Feedstocks Latin America. A empresa quer estabelecer uma floresta permanente de 180 mil hectares para plantar macaúba, disse Mendonça na conferência, que acontece entre hoje e amanhã em São Paulo. A maior vantagem da macaúba é que a planta pode produzir 7-10 litros/hectare a mais de biocombustíveis do que a soja, acrescentou ele. As palmeiras podem ser cultivadas no cerrado, bioma presente em cerca de 25pc do País. A palmeira também pode crescer em áreas de plantio devastadas, o que agrada os mercados americanos e europeus, disse o executivo. Mendonça também falou que a macaúba pede pouca água, começa a dar frutos em 3-4 anos e pode produzir por 30-40 anos. A palmeira ainda pode gerar outros subprodutos para setores de cosméticos, polímeros e alimentação animal, entre outros, o CEO acrescentou. A Acelen informou, no ano passado, que planeja construir uma biorrefinaria na Bahia para produzir óleo vegetal hidratado (HVO) e combustível sustentável de aviação (SAF) para o mercado de exportação. A biorrefinaria deverá começar a operar em 2026 e terá uma capacidade de produção de 20 mil b/d de HVO e SAF. A empresa pretende investir até US$ 2,5 bilhões na nova refinaria ao longo da próxima década. Inicialmente, a planta usará óleo de soja e de milho como matéria-prima, e fará a transição para o óleo de palmeira dentro de 3-4 anos. Mas a macaúba não é uma "arma mágica" para aumentar a produção global de biocombustíveis, disse Mendonça. "Outras empresas estão pesquisando outras coisas. Se vamos [ampliar a produção de biocombustível], será um esforço conjunto. Todos estão contribuindo", falou. Combustível do Futuro O CEO disse que o programa Combustível do Futuro foi importante para aumentar a produção de biocombustível, mas é apenas um primeiro passo de um longo caminho. Mendonça se disse cético sobre o programa, já que não oferece mandatos claros para o setor. "O Brasil está atrás do resto do mundo" no assunto, ele afirmou. Por Lucas Parolin Envie comentários e solicite mais informações em feedback@argusmedia.com Copyright © 2024. Argus Media group . Todos os direitos reservados.

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Produção de veículos aumenta em abril


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Sao Paulo, 8 May (Argus) — A produção brasileira de veículos subiu 24pc em abril, em um cenário de vendas crescentes no mercado interno. A produção de veículos atingiu 222.115 unidades em abril, em comparação com 178.853 no mesmo mês em 2023, informou a Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea). Em relação a março, a produção cresceu 13pc. No acumulado desde janeiro, houve alta de 6,3pc, para 760.114 unidades. Já as vendas saltaram 37pc em comparação com o mesmo período do ano anterior. O licenciamento de veículos totalizou 220.840 unidades no mês, 17pc maior do que em março. O Brasil exportou cerca de 27.330 unidades em abril, queda de 19pc na base anual e alta de 16pc em relação ao mês anterior. "Temos pela frente alguns pontos de alerta, como a redução do ritmo de queda dos juros e os efeitos da calamidade no Rio Grande do Sul", disse o presidente da Anfavea, Márcio de Lima Leite. Leite acrescentou que as enchentes no estado já estão afetando fábricas de veículos, máquinas agrícolas e componentes usados por toda a cadeia automotiva. As chuvas já deixaram mais de 100 mortos, segundo a Defesa Civil do Rio Grande do Sul. Outras 128 pessoas estão desaparecidas e cerca de 164.000 perderam suas casas. Por Laura Guedes Participação de mercado de veículos leves por combustível % Abr-24 Abr-23 ± (pp) Gasolina 3,6 2,5 1,1 Elétricos 3,2 0,4 2,8 Híbridos 2,3 2,1 0,2 Híbridos Plug-in 1,7 0,7 1 Flex 79,5 83,4 3,9 Diesel 9,6 10,9 -1,3 Anfavea Envie comentários e solicite mais informações em feedback@argusmedia.com Copyright © 2024. Argus Media group . Todos os direitos reservados.

ANP reduz mescla de etanol e biodiesel no RS


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Sao Paulo, 6 May (Argus) — A Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) diminuiu, temporariamente, a mistura obrigatória de etanol e biodiesel no Rio Grande do Sul por 30 dias, a partir de 3 de maio, em meio a enchentes catastróficas no estado. O mix de etanol anidro na gasolina caiu dos atuais 27pc para 21pc, enquanto o do biodiesel no diesel S10 está agora em 2pc, queda em relação à porcentagem vigente de 14pc. Também de forma temporária, a agência suspendeu a necessidade de mistura para o diesel S500. A ANP informou que pode revisar os prazos da medida dependendo das condições de abastecimento no estado. As chuvas no Rio Grande do Sul bloquearam rodovias e ferrovias que transportam os biocombustíveis para centros de distribuição, como Esteio e Canoas. O fornecimento de combustíveis fósseis pela ligação dutoviária da refinaria Alberto Pasqualini (Refap) às outras bases de distribuição do entorno não foi comprometido, afirmou a ANP. As enchentes no estado já deixaram pelo menos 83 mortos e 111 desaparecidos, de acordo com o governo local. Mais de 23.000 pessoas tiveram que deixar suas casas e cerca de 330 cidades estão em situação de calamidade pública. Por Laura Guedes Envie comentários e solicite mais informações em feedback@argusmedia.com Copyright © 2024. Argus Media group . Todos os direitos reservados.

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