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PdV promising to revive moribund joint ventures

  • : Crude oil
  • 17/12/19

Venezuela's state-owned PdV is aggressively promoting new and revamped joint ventures with mostly local partners in a campaign to restore oil production to 1.5mn b/d-2mn b/d in 2020.

Among the new ventures is PetroSur in which PdV subsidiary CVP will partner with Cyprus-based Inversiones Petroleras Iberoamericanas (IPI) to develop the Orinoco oil belt's Junin 10 block, which holds estimated extra-heavy crude reserves of 1.03bn bl. The government-controlled Supreme Court (TSJ) ratified the venture on 12 December.

IPI's chief partners include former Repsol chairman and chief executive office Alfonso Cortina, former Repsol legal affairs adviser Ramon Blanco Balin and Venezuelan investor Alejandro Betancourt, the senior partner in Derwick Associates, according to Venezuelan, Spanish, Dutch and Cypriot legal documents and internal PdV reports and correspondence obtained by Argus.

IPI will make a front-end $400mn payment to PdV for the Junin 10 development rights. A failed first attempt to launch PetroSur in August 2018 would have allowed this payment mainly in Venezuelan sovereign and PdV bonds held by the parties behind IPI, according to three ministry and PdV officials with direct knowledge of the planned venture.

Junin 10 was originally assigned in 2010 to a PdV joint venture with Chinese state-owned CNPC. CNPC withdrew in 2014 after PdV was unable to foot its share of capital investment.

PdV is working on another upstream partnership in eastern Venezuela, where its minority shareholder in the dormant PetroDelta project is proposing to spend $800mn over three years to produce 100,000 b/d of heavy crude in exchange for full operational control and marketing rights.

The 40pc stakeholder in PetroDelta is CT Energy, whose top executives are Venezuelan telecommunications magnate Oswaldo Cisneros and Panama-based Element Capital Advisors president Francisco D'Agostino, also Venezuelan.

PetroDelta encompasses six mature fields in Monagas and Delta Amacuro states. At the end of 2012 the fields held proved reserves of 107.8mn bl of mostly heavy crude ranging from 12°-22°API, plus associated gas, according to the oil ministry.

CT Energy acquired its PetroDelta stake from Houston-based Harvest Natural Resources in October 2016 for $122mn, including the write-off of $30mn in debt owed by Harvest to CT Energy.

At the 2016 deal signing with Harvest, Cisneros announced that CT Energy would invest $1bn over three years to raise PetroDelta production from 40,000 b/d to 100,000 b/d. But the project suspended operations in November 2018 due to unspecified operational and logistical problems.

On 14 December, the information and communications ministry reported that PdV in 2018 replaced the minority stakeholders in 11 obscure and largely dormant ventures.

The ministry specified five of the overhauled ventures as PetroCumarebo, Baripetrol, PetroOritupano, PetroGuarico and PetroUrdaneta, which produced only a combined 2,340 b/d at the end of 2018 compared with 7,300 b/d in 2017, the government says.

The changes were not communicated to the opposition-controlled National Assembly, which has a constitutional mandate to approve all oil joint ventures.

Venezuela's oil production has rebounded in recent months, reaching an average of 770,000 b/d in November, up from 650,000 b/d in September, according to Argus estimates. A further uptick is expected in the December average.


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18/01/24

Atualização: Petrobras elevará produção de diesel S10

Atualização: Petrobras elevará produção de diesel S10

Adiciona valor do investimento no 4º parágrafo e planos para renováveis no 7º e 8º parágrafo Sao Paulo, 18 January (Argus) — A Petrobras retomará as obras de expansão da Refinaria Abreu e Lima (Rnest), aumentando a produção de diesel S10 em 13.000 m³/d até 2028. Na segunda metade de 2024, a estatal reiniciará a construção do Trem 2 na refinaria, visando elevar sua capacidade de processamento de petróleo de 230.000 b/d para 260.000 b/d, também em 2028. A melhoria aumentará a produção de derivados de petróleo da companhia – incluindo gasolina, GLP e nafta, mas principalmente diesel S10. As obras para a implementação da unidade haviam sido interrompidas em 2015. O investimento de R$6 bilhões a R$8 bilhões permitirá que o Brasil seja mais "autossuficiente na produção de combustíveis, reduzindo a demanda de importação", disse a empresa. "A Petrobras estima um aumento de produção de diesel da ordem de 40pc nos próximos anos", afirmou o presidente da estatal, Jean Paul Prates. Neste ano, a companhia também começará obras para proporcionar aumento de carga, melhor escoamento de produtos leves e maior capacidade de processamento de petróleo do pré-sal no Trem 1, unidade já existente da Rnest, até o primeiro trimestre de 2025. As atualizações auxiliarão a Rnest a produzir renováveis, como diesel R, hidrogênio e e-metanol, disse Prates, durante a cerimônia oficial de retomada dos investimentos. A Petrobras vê a possibilidade de adaptar a refinaria para o futuro, com produção de diesel R5, R10, R15,de acordo com o presidente da Petrobras. "Em 50 anos, essa refinaria vai estar aqui do mesmo jeito, com as mesmas máquinas, para produzir R100, diesel de origem vegetal." Além disso, a empresa espera instalar a primeira planta do país a transformar óxido de enxofre e óxido de nitrogênio em um novo produto não especificado. O projeto já está em andamento e deve iniciar operações ainda em 2024. A retomada da ampliação na Rnest é parte do plano estratégico da Petrobras para 2024-28 e do Novo Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), do governo federal. A Rnest é localizada no Complexo Industrial do Porto de Suape, em Pernambuco, e é o "principal polo para a Petrobras nas regiões Norte e Nordeste, com acesso fácil por cabotagem para mercados consumidores", informou a empresa. Por Laura Guedes Envie comentários e solicite mais informações em feedback@argusmedia.com Copyright © 2024. Argus Media group . Todos os direitos reservados.

Petrobras elevará produção de diesel S10


18/01/24
18/01/24

Petrobras elevará produção de diesel S10

Sao Paulo, 18 January (Argus) — A Petrobras retomará as obras de expansão da Refinaria Abreu e Lima (Rnest), aumentando a produção de diesel S10 em 13.000 m³/d até 2028. Na segunda metade de 2024, a estatal reiniciará a construção do Trem 2 na refinaria, visando elevar sua capacidade de processamento de petróleo de 230.000 b/d para 260.000 b/d, também em 2028. A melhoria aumentará a produção de derivados de petróleo da companhia – incluindo gasolina, GLP e nafta, mas principalmente diesel S10. As obras para a implementação da unidade haviam sido interrompidas em 2015. O investimento permitirá que o Brasil seja mais "autossuficiente na produção de combustíveis, reduzindo a demanda de importação", disse a empresa. "A Petrobras estima um aumento de produção de diesel da ordem de 40pc nos próximos anos", afirmou o presidente da estatal, Jean Paul Prates. Neste ano, a companhia também começará obras para proporcionar aumento de carga, melhor escoamento de produtos leves e maior capacidade de processamento de petróleo do pré-sal no Trem 1, unidade já existente da Rnest, até o primeiro trimestre de 2025. Além disso, a empresa espera instalar a primeira planta do país a transformar óxido de enxofre e óxido de nitrogênio em um novo produto não especificado. O projeto já está em andamento e deve iniciar operações ainda em 2024. A retomada da ampliação na Rnest é parte do plano estratégico da Petrobras para 2024-28 e do Novo Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), do governo federal. O presidente Luiz Inácio Lula da Silva e Prates estarão presentes na cerimônia oficial de retomada das obras na refinaria hoje. O valor do investimento não foi revelado. A Rnest é localizada no Complexo Industrial do Porto de Suape, em Pernambuco, e é o "principal polo para a Petrobras nas regiões Norte e Nordeste, com acesso fácil por cabotagem para mercados consumidores", informou a empresa. Por Laura Guedes Envie comentários e solicite mais informações em feedback@argusmedia.com Copyright © 2024. Argus Media group . Todos os direitos reservados.

Opinião: Passado, presente e futuro


26/12/23
26/12/23

Opinião: Passado, presente e futuro

London, 26 December (Argus) — É véspera de Natal e – tal como Ebenezer Scrooge, na história de 1843 de Charles Dickens, Um Conto de Natal – a indústria de petróleo tem sonhos perturbadores. O Fantasma do Natal Passado lembra Scrooge que o amor ao dinheiro o impediu de fazer um casamento feliz. O Fantasma do Presente de Natal avisa sobre o desastre, a menos que ele mude de rumo. E o fantasma do Natal que ainda está por vir revela que ninguém se importa com sua morte. A alegoria moral e política de Dickens ressoou ruidosamente, 180 anos depois, na Cop 28, conferência climática realizada pela Organização das Nações Unidas (ONU) em Dubai, enquanto os participantes debatiam se deveriam se comprometer com uma "eliminação progressiva" dos combustíveis fósseis. O setor defende vigorosamente seu papel no futuro, prevendo uma vida mais longa e um declínio mais lento do que muitos acreditam ser compatível com os objetivos do Acordo de Paris. "Há uma demanda de petróleo e gás hoje e haverá no futuro", afirma o presidente da ExxonMobil, Darren Woods. "Basicamente, produziremos mais petróleo a um custo menor, de forma mais eficiente e com menos pegada ambiental. Esta é uma situação em que todos ganham." O Cop 28 chegou a um consenso desconfortável, pedindo uma "transição para longe" dos combustíveis fósseis, que alguns ridicularizaram como um "Cop Out" (expressão em inglês para uma desculpa insatisfatória). No entanto, a indústria da commodity já se encontra no meio de uma transição, à medida que a atividade de exploração abranda, os horizontes de investimento diminuem e as empresas aumentam de tamanho através de fusões e aquisições para reduzir custos e serem mais competitivas. A expectativa de vida das reservas de petróleo upstream caiu pela metade: de 50 anos, há uma década, para 25 anos neste ano, informa o relatório Top Projects de 2023, do banco norte-americano Goldman Sachs. E, embora os gastos com upstream tenham se recuperado desde o colapso em 2020 e 2021, este novo ciclo é muito diferente do anterior, com o óleo de xisto norte-americano de ciclo curto agora em "modo de produção" e o ciclo mais longo, em águas profundas offshore, focado em desenvolvimentos de baixo custo, apontou a 39ª pesquisa de gastos com exploração e produção (E&P) do banco britânico Barclays. As curvas futuras já refletem mudanças nas perspectivas do futuro do petróleo. Os preços do petróleo WTI a longo prazo subiram cerca de $10/b em comparação com o ano anterior, ao passo que os mercados consideram curvas de custos de oferta mais acentuadas. Após uma década de expansão dos recursos, devido principalmente ao óleo de xisto dos Estados Unidos, com curvas de custos mais longas e planas, a curva de custos do petróleo do relatório Top Projects, da Goldman Sachs, recuou desde 2017, tornando-se novamente mais curta e íngreme. O óleo de xisto dos EUA já não é um setor em expansão, com os acionistas buscando melhores retornos e os preços de equilíbrio para a perfuração de novos poços subindo devido à inflação e aos custos de capital mais elevados. E a reserva de projetos em águas profundas está recuando, com as empresas procurando pontos de equilíbrio mais baixos, de cerca de $50/b, para conter os riscos de investimentos de ciclo mais longo. Ao contrário do petróleo, a curva de custos para zerar emissões de carbono está se tornando mais longa e plana, conforme a tecnologia melhora e os custos de capital diminuem – especialmente no extremo mais alto da curva de custos, afirma o relatório Carbonomics, de 2023, da Goldman Sachs. A conta para eliminar os 50pc mais baratos das emissões globais de gases de efeito de estufa se manteve perto de $1 trilhão nos últimos cinco anos. Mas a conta para alcançar a descarbonização de 75pc caiu quase metade, para $3,2 bilhões até 2023, ante $5,7 bilhões em 2019. E se o fornecimento de petróleo continuar mais caro e a redução de carbono mais barata, o argumento econômico para uma "transição" dos combustíveis fósseis deverá ser irresistível. "Mantenha sua mente aberta para uma variedade de soluções diferentes", diz Woods. Como sempre, Dickens tem a resposta. "Viverei no Passado, no Presente e no Futuro!", exclama Scrooge, quando acorda de seus sonhos. "Os Espíritos de todos os Três lutarão dentro de mim." Envie comentários e solicite mais informações em feedback@argusmedia.com Copyright © 2023. Argus Media group . Todos os direitos reservados.

Setor de captura de carbono pede regulação do mercado


09/10/23
09/10/23

Setor de captura de carbono pede regulação do mercado

Sao Paulo, 9 October (Argus) — Participantes do mercado de captura e armazenamento de carbono (CCS, na sigla em inglês) pedem um marco regulatório claro para tornar o mercado comercialmente viável. O governo federal deve traçar uma visão estratégica para que o CCS possa ajudar a descarbonizar o setor industrial do país e, consequentemente, contribuir para a meta de zerar as emissões de CO2 até 2050, de acordo com participantes do mercado. Um projeto de lei está tramitando em Brasília. "Para termos resultados no futuro, precisamos de segurança jurídica", disse Heloisa Esteves, diretora de Petróleo, Gás e Biocombustíveis na Empresa de Pesquisa Energética (EPE), em uma conferência do setor, na semana passada, em São Paulo. O projeto de lei que visa criar um mercado regulado de carbono prevê que empresas com emissões acima de 10.000t de CO2e/ano relatem reduções ao Sistema Brasileiro de Comércio de Emissões (SBCE). O texto foi aprovado, recentemente, pela Comissão de Meio Ambiente do Senado, e agora precisa ser encaminhado ao Congresso. Se aprovada, a legislação teria papel semelhante à Política Nacional de Biocombustíveis (Renovabio) na formalização do mercado de créditos de descarbonização (Cbios), disse Alexandre Calmon, advogado especializado no setor de energia. "O Renovabio serviu de embrião para o mercado brasileiro de carbono", ele afirmou à Argus . Outros participantes do evento citaram a importância de implementar rapidamente a regulação para captura e armazenamento de carbono para impulsionar investimentos e pesquisas, à medida que crescem as discussões sobre o assunto. A decisão dos senadores também gerou polêmica ao excluir o setor agrícola de seu escopo. Em agosto, o Senado aprovou um projeto de lei que atribui a regulação do CCS à Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP). Além de permitir projetos comerciais de armazenamento de carbono no país, o texto cria um sistema de autorização para o setor. A proposta ainda não foi apreciada pelo Congresso. As expectativas são altas, pois o país pode armazenar e capturar até 190 milhões de t/ano de CO2, de acordo com estudo publicado pela CCS Brasil, um centro de pesquisas especializado no setor. O Brasil poderia gerar até $20 bilhões/ano com projetos de CCS, de acordo com a presidente da organização, Isabela Morbach. Rota da bioenergia A indústria brasileira de biocombustíveis também está considerando projetos de captura e armazenamento de carbono pela rota da bioenergia (BECCS, na sigla em inglês), que representa o segundo maior potencial do país para CCS. A produtora de etanol de milho FS está investindo R$350 milhões em um projeto em sua planta de Lucas do Rio Verde, em Mato Grosso, para gerar etanol carbono negativo, que envolve capturar e armazenar mais CO2 do que é gerado na produção do combustível. A Uisa, empresa sucroalcooleira da região Centro-Oeste, também anunciou planos de BECCS para injetar carbono proveniente da produção de etanol em sua unidade de Nova Olímpia, também em Mato Grosso. Grande produtor canavieiro, o estado de São Paulo também estuda novas iniciativas. O coordenador da secretaria de Agricultura e Abastecimento do estado, Alberto Amorim, disse à Argus que o governo quer investir em CCS por meio do setor sucroalcooleiro. A Petrobras, que reinjeta gás e CO2 em seus campos de petróleo, também está de olho em soluções renováveis. "A Petrobras tem interesse em transportar e armazenar carbono por meio de parcerias com outras empresas, que poderiam ser indústrias de bioenergia", contou Savana Fraulob, gerente de Contabilidade e Tributário da estatal, à Argus . "É uma estrutura muito cara. Então, para quem quiser embarcar nessa conosco, estamos, realmente, estudando esta possibilidade." Por Laura Guedes Envie comentários e solicite mais informações em feedback@argusmedia.com Copyright © 2023. Argus Media group . Todos os direitos reservados.

Lula assina pacote para incentivar energia verde


14/09/23
14/09/23

Lula assina pacote para incentivar energia verde

Sao Paulo, 14 September (Argus) — O presidente Luiz Inácio Lula da Silva assinou, nesta quinta-feira (14), a mensagem de envio dos termos do projeto de lei (PL) Combustível do Futuro, em uma tentativa de acelerar a transição energética e substituir gradualmente os combustíveis fósseis. O projeto, que foi lançado em cerimônia no Palácio do Planalto, em Brasília, ainda depende de aprovação do Congresso Nacional para se tornar lei. Se aprovado, o Brasil adotará formalmente normativas estabelecendo metas para o uso sustentável de combustível de aviação (SAF, na sigla em inglês) e diesel verde para apoiar seu compromisso de carbono zero até 2050. O tão discutido aumento da mistura de anidro na gasolina de 27,5pc para 30pc também foi incluído na proposta. "O Brasil poderia se tornar tão ou mais importante para os combustíveis renováveis quanto o Oriente Médio é para o petróleo", disse Lula, repetindo declarações semelhantes que fez durante oboom de biocombustíveis do país na década de 2000. Abrir caminho para um futuro energético mais limpo é uma grande parte da sua agenda internacional, disse ele. Lula também aludiu a reuniões oficiais com empresas do setor nos Estados Unidos, na próxima semana, e na Alemanha, ainda neste ano, para discutir assuntos relacionados aos combustíveis renováveis. O ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, disse que a iniciativa é resultado direto dos esforços do governo para a transição energética global. "O Brasil será provedor de soluções de baixo carbono para outras nações", disse ele. Palestrantes na Cúpula do Clima no Brasil, em Nova York, esta semana, pediram um plano de eliminação progressiva dos combustíveis fósseis para que o país pudesse se posicionar como um pioneiro na implementação de políticas climáticas. O que pode mudar? Algumas das mudanças propostas são: Captura e armazenamento de carbono (CCS, na sigla em inglês): propõe um marco regulatório para o exercício das atividades de captura e estocagem geológica de dióxido de carbono, cuja regulação será atribuída à Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP). Diesel verde: cria o Programa Nacional do Diesel Verde (PNDV) para incorporação gradativa do diesel verde à matriz de combustíveis do país, com um mandato ainda a ser definido pelo Conselho Nacional de Política Energética (CNPE). E-fuels : estabelece meios legais que incentivem a produção dos chamados e-fuels , alternativas sintéticas aos combustíveis fósseis feitos a partir de hidrogênio e CO2. Mistura de anidro na gasolina: aumenta a mistura máxima de etanol anidro na gasolina de 27,5pc para 30pc. SAF: estabelece metas de emissões para as companhias aéreas, incentivando o aumento do uso de SAF, visando alcançar uma redução de 1pc nas emissões para as companhias aéreas até 2027 e 10pc até 2037. Possíveis repercussões para o etanol O pacote deve oferecer algum alívio à indústria do etanol, que tem encontrado dificuldades para defender suas margens em meio a uma maior oferta de produto e um mercado consumidor em contração . Um eventual aumento da mistura de anidro na gasolina, de 27,5pc para 30pc, poderia ajudar a elevar a demanda por etanol no mercado interno, avalia a BP Bunge, citando um aumento potencial de 80.000 m³/mês na comercialização . A mudança também poderia aumentar a octanagem da gasolina e potencialmente alterar as operações das refinarias brasileiras de combustíveis fósseis . Nos termos do projeto, a via de conversão da tecnologia alcohol-to-jet (AtJ, na sigla em inglês) surge como o caminho mais viável para aumentar o uso de SAF no país. Mandato de biodiesel O setor de biodiesel ficou fora do PL. A Frente Parlamentar Mista do Biodiesel (FPBio), liderada pelo deputado federal Alceu Moreira (MDB-RS), tem uma proposta para aumentar o mandato de mistura do biodiesel dos atuais 12pc para 13-14pc, disseram fontes à Argus Durante a cerimônia, Lula sugeriu que o Conselho Nacional de Política Energética (CNPE) se reúna para discutir o aumento do mandato, mas a data ainda não foi definida. "Se depender de mim, reabriremos todas as usinas de biodiesel fechadas [nos últimos anos]", afirmou o presidente. Erasmo Battistella, presidente da Be8, também defendeu o aumento da mescla em discurso no evento, argumentando que o Brasil deveria trabalhar para elevar o mandato a 15pc em 2024. "A Embrapa [Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária] tem 19 variedades de oleaginosas mapeadas que podem ser usadas na produção de biodiesel", disse Battistella, sobre a disponibilidade de insumos. Além disso, Heloisa Borges Esteves, diretora de petróleo, gás e biocombustíveis na Empresa de Pesquisa Energética (EPE), afirmou que as novas regulamentações para o setor de hidrogênio estão "caminhando em ritmo acelerado". Por Vinicius Damazio, Laura Guedes e Alexandre Melo Envie comentários e solicite mais informações em feedback@argusmedia.com Copyright © 2023. Argus Media group . Todos os direitos reservados.

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