Últimas notícias do mercado

Australia refinery closures raise fuel import reliance

  • : Crude oil, Oil products
  • 10/02/21

ExxonMobil's decision to convert its 90,000 b/d Altona refinery in Australia to an import terminal means half of the country's refining capacity has been earmarked for closure in the last few months, moving Australia closer to complete reliance on oil product imports.

ExxonMobil announced today it would close the Altona refinery in Victoria state, citing the impact of declining domestic crude production, the need for future capital investments and the competitive supply of products into Australia. The decision comes after BP said in October it would halt operations at its 146,000 b/d Kwinana refinery in Western Australia by the end of April and convert the plant into an oil product terminal.

This will leave Australia with just two refineries — Ampol's 109,000 b/d Lytton and Viva Energy's 128,000 b/d Geelong plants. Ampol is considering the future of Lytton, potentially leaving Australia with just one ageing refinery that will have the capacity to supply little more than 10pc of the country's 1mn b/d oil product market.

The closures, and the prospect of rising import dependence, undermine government efforts to provide financial assistance to the country's refiners, which have been hit by weak margins, lower demand and looming requirements for large investments to improve fuel standards.

Three refineries in Australia were already converted into import terminals between 2012 and 2015 (see table), with similar strategic reasons cited for the changes. Australian refineries are older and smaller than many other Asia-Pacific plants — reflecting their roots in 1940s-60s state government efforts to meet local demand, with little thought given to sales to neighbouring state markets or exports.

This has left operators facing significant upgrading costs to produce better quality fuels in line with standards in other developed countries and regional powerhouse China.

Trade flows

The refinery closures will cut Australia's crude imports but boost demand for oil products, particularly gasoline and diesel. Gasoline makes up about 60pc of Altona's fuel production, with diesel at 30pc, ExxonMobil says. Jet fuel typically accounted for around 10pc, although this fell last year because of tight restrictions on air travel to combat the Covid-19 pandemic.

Australia's four refineries produced an average of 371,000 b/d in January-November last year, or 78pc of their combined capacity of 473,000 b/d. Gasoline and diesel each accounted for around 37pc of total fuel output.

This indicates that domestic output accounted for around 42pc of total oil product demand of 890,000 b/d in the 11-month period. Demand was down by 17pc from the 2019 average of 1.05mn b/d, largely reflecting the impact of Covid-19.

Australia imported 546,000 b/d of oil products in the same period, down from 636,000 b/d in 2019. The country ships some of its imported and domestic refined products to nearby markets including New Zealand and small Pacific island states.

Gasoline imports were about 107,000 b/d of gasoline in 2020 with Singapore and South Korea the biggest suppliers, at 36,000 b/d and 21,500 b/d respectively. Imports are on the rise from India, which more than tripled shipments to Australia to 11,800 b/d last year from just 3,000 b/d in 2019. Imports from China were steady at just over 4,000 b/d last year.

China reliance

The closure of the two refineries will leave Australia even more dependent on product imports, and potentially more reliant on China, its largest trading partner.

China, which has been rapidly expanding refining capacity and product surpluses in recent years, expanded its share of Australian product imports to over 13pc in the July 2019 to June 2020 fiscal year from less than a 0.5pc share 10 years earlier. China accounted for over a quarter of Australian jet fuel imports and 15pc of diesel in 2019-20.

The prospect of increased energy imports from China come as trade tensions between Canberra and Beijing have increased. This has led China to reduce its purchases of Australian coal, potentially cutting Australia's energy trade surplus with China.

Australia's refined product output is likely to average 352,000 b/d in the 2020-21 fiscal year, according to the latest projections from government commodity forecaster the Office of the Chief Economist (OCE) made in December. The OCE has reduced its forecast for 2021-22 production to 324,000 b/d but may have to lower it again to reflect the closure of Altona when it releases its quarterly report next month.

The decline in domestic refinery capacity has come in line with lower domestic crude production, which averaged just 138,000 b/d in January-November last year — down from 327,000 b/d in 2010 and a peak of around 687,000 b/d in the 2000-01 fiscal year. Australia's upstream sector is now focused on producing gas as a feedstock for its LNG export sector, the world's biggest.

Australian refineries
PlantOperator StateCapacity '000 b/dStatus
Closed
WesternportBPVictoria34,000closed 1984
MatravilleTotalNew South Wales (NSW)45,000closed 1985
Port StanvacExxonMobilSouth Australia100,000mothballed 2003, demolished 2012
ClydeShellNSW100,000converted to import terminal 2012
KurnellCaltexNSW135,000converted to import terminal 2014
Bulwer IslandBPQueensland102,000converted to import terminal 2015
Total516,000
Planned for closure
AltonaExxonMobilVictoria90,000February 2021, announced conversion to import terminal
KwinanaBPWestern Australia146,000October 2020, announced conversion to import terminal
Total236,000
Remaining refineries
GeelongViva EnergyVictoria128,000operational
LyttonAmpolQueensland109,000decision due mid-2021
Total237,000

Related news posts

Lorem ipsum dolor sit amet, consectetur adipiscing elit. Ut faucibus consectetur ullamcorper. Proin eu blandit velit. Quisque libero orci, egestas lobortis magna ac, accumsan scelerisque diam. Vestibulum malesuada cursus urna a efficitur. In gravida nisi eget libero aliquet interdum. Nam sit amet felis nisl.

Produção de veículos aumenta em abril


08/05/24
08/05/24

Produção de veículos aumenta em abril

Sao Paulo, 8 May (Argus) — A produção brasileira de veículos subiu 24pc em abril, em um cenário de vendas crescentes no mercado interno. A produção de veículos atingiu 222.115 unidades em abril, em comparação com 178.853 no mesmo mês em 2023, informou a Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea). Em relação a março, a produção cresceu 13pc. No acumulado desde janeiro, houve alta de 6,3pc, para 760.114 unidades. Já as vendas saltaram 37pc em comparação com o mesmo período do ano anterior. O licenciamento de veículos totalizou 220.840 unidades no mês, 17pc maior do que em março. O Brasil exportou cerca de 27.330 unidades em abril, queda de 19pc na base anual e alta de 16pc em relação ao mês anterior. "Temos pela frente alguns pontos de alerta, como a redução do ritmo de queda dos juros e os efeitos da calamidade no Rio Grande do Sul", disse o presidente da Anfavea, Márcio de Lima Leite. Leite acrescentou que as enchentes no estado já estão afetando fábricas de veículos, máquinas agrícolas e componentes usados por toda a cadeia automotiva. As chuvas já deixaram mais de 100 mortos, segundo a Defesa Civil do Rio Grande do Sul. Outras 128 pessoas estão desaparecidas e cerca de 164.000 perderam suas casas. Por Laura Guedes Participação de mercado de veículos leves por combustível % Abr-24 Abr-23 ± (pp) Gasolina 3,6 2,5 1,1 Elétricos 3,2 0,4 2,8 Híbridos 2,3 2,1 0,2 Híbridos Plug-in 1,7 0,7 1 Flex 79,5 83,4 3,9 Diesel 9,6 10,9 -1,3 Anfavea Envie comentários e solicite mais informações em feedback@argusmedia.com Copyright © 2024. Argus Media group . Todos os direitos reservados.

ANP reduz mescla de etanol e biodiesel no RS


06/05/24
06/05/24

ANP reduz mescla de etanol e biodiesel no RS

Sao Paulo, 6 May (Argus) — A Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) diminuiu, temporariamente, a mistura obrigatória de etanol e biodiesel no Rio Grande do Sul por 30 dias, a partir de 3 de maio, em meio a enchentes catastróficas no estado. O mix de etanol anidro na gasolina caiu dos atuais 27pc para 21pc, enquanto o do biodiesel no diesel S10 está agora em 2pc, queda em relação à porcentagem vigente de 14pc. Também de forma temporária, a agência suspendeu a necessidade de mistura para o diesel S500. A ANP informou que pode revisar os prazos da medida dependendo das condições de abastecimento no estado. As chuvas no Rio Grande do Sul bloquearam rodovias e ferrovias que transportam os biocombustíveis para centros de distribuição, como Esteio e Canoas. O fornecimento de combustíveis fósseis pela ligação dutoviária da refinaria Alberto Pasqualini (Refap) às outras bases de distribuição do entorno não foi comprometido, afirmou a ANP. As enchentes no estado já deixaram pelo menos 83 mortos e 111 desaparecidos, de acordo com o governo local. Mais de 23.000 pessoas tiveram que deixar suas casas e cerca de 330 cidades estão em situação de calamidade pública. Por Laura Guedes Envie comentários e solicite mais informações em feedback@argusmedia.com Copyright © 2024. Argus Media group . Todos os direitos reservados.

B100: Estoques altos nas usinas fazem preços caírem


24/04/24
24/04/24

B100: Estoques altos nas usinas fazem preços caírem

Sao Paulo, 24 April (Argus) — Os diferenciais logísticos dos contratos de biodiesel para suprimento entre maio-junho recuaram consideravelmente em relação ao período entre março-abril, sob pressão dos altos estoques nas indústrias, da maior oferta de soja para esmagamento e, consequentemente, de óleo vegetal para a produção. Esse diferencial logístico das usinas inclui na fórmula do preço do biodiesel o contrato da commodity em Chicago, o câmbio e o diferencial do óleo vegetal no porto de Paranaguá. É a parcela na precificação de contratos ligada à margem dos produtores. As negociações começaram com as usinas pedindo valores maiores para recuperarem parcialmente as perdas com paradas não programadas, decorrentes dos atrasos nas coletas pelas varejistas . Entretanto, o cenário de sobreoferta prevaleceu e os preços caíram. Com os saldos elevados nas indústrias, as distribuidoras de combustíveis optaram por adquirir volumes mais próximos das metas estabelecidas pela Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis do Brasil (ANP) para o período. A expectativa é de que as vendas voltem a ganhar tração em maio e junho. Neste período do ano, a demanda é tipicamente maior, devido ao consumo elevado de diesel B pelo setor agrícola com as safras de grãos e cana-de-açúcar em curso. O setor de distribuição considera o prolongamento da situação de desequilíbrio entre oferta ampla de diesel importado nos portos e demanda aquém do esperado. A situação gera receio entre participantes, que veem tal comportamento como um sinal de descumprimento do mandato de mescla de biodiesel. De acordo com dados da ANP, a taxa de conformidade do diesel B foi caiu de 95,2pc para de 83,4pc entre março-abril, menor nível registrado desde o começo do monitoramento, em 2016. O descumprimento do teor mínimo de biodiesel foi contabilizado em 67pc das infrações registradas durante o período, contra uma taxa média histórica de 47pc. O cancelamento do regime especial de tributação de empresas importadoras de combustíveis pela Secretário da Fazenda (Sefaz) do Amapá deve acabar com as distorções de preços no mercado de diesel e colaborar para o reequilíbrio da oferta do produto no país. Variações O maior recuo nos diferenciais foi observado na Bahia, onde os prêmios deverão encerrar o período de contratação entre R$600-830/m³ ante intervalo de R$730-1.020/m³ no período entre março-abril, conforme levantamento feito pela Argus . Na microrregião norte de Goiás-Tocantins, houve queda R$142/m³, no intervalo de R$300-535/m³ para o próximo bimestre ante os atuais R$440-680/m³. Por Alexandre Melo Diferenciais das usinas de biodiesel R$/m³ Maio/Junho Março/Abril ± Mínima Máxima Mínima Máxima Rio Grande do Sul 110 380 280 450 -120 Sorriso-Nova Mutum 50 340 220 350 -90 Cuiabá-Rondonópolis 80 405 280 450 -123 Norte de Goiás-Tocantins 300 535 440 680 -142 Sul de Goias 350 500 450 650 -125 Paraná-Santa Catarina 150 450 400 480 -140 Bahia 600 830 730 1,120 -210 Envie comentários e solicite mais informações em feedback@argusmedia.com Copyright © 2024. Argus Media group . Todos os direitos reservados.

Amapá cancela regime especial de ICMS


18/04/24
18/04/24

Amapá cancela regime especial de ICMS

Rio de Janeiro, 18 April (Argus) — O Secretário da Fazenda (Sefaz) do Amapá (AP) cancelou ontem o regime especial de tributação de empresas importadoras de combustíveis, colocando um fim a uma situação que gerava distorções de preços no mercado de diesel . A decisão do órgão foi publicada no diário oficial desta quarta-feira, dia 17, e contempla os regimes especiais do tributo estadual ICMS de oito empresas, entre elas a Refinaria de Manguinhos, que pertence ao grupo Fit, Amapetro, Axa Oil, Alba Trading e Father Trading. No caso da Amapetro, a empresa pagava uma alíquota efetiva de 4pc do valor da importação nas compras de outros países para uso próprio para consumo dentro do estado. Considerando a média do indicador Argus de importação de diesel de origem russa ao longo de março, isso equivaleria a R$136,9/m³.O valor atual do ICMS nos outros estados brasileiros é de R$1.063/m³ desde 1 de fevereiro. O estado teria importado 197.244m³ de diesel em março, de acordo com informações do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC). Isso equivale a 15,9pc do total de diesel importado pelo Brasil no mês. O consumo de diesel A do estado foi de 6.250m³ no mês passado, equivalente a 0,1pc do consumo nacional, de acordo com os dados da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP). As autorizações do estado criavam distorções de preços no mercado e perdas de arrecadação fiscal em várias estados onde o produto acabava sendo consumido. Associações de produtores e distribuidores de diesel vinham pressionando o poder público nos últimos meses para derrubar esses regimes especiais. De acordo com o Instituto Combustível Legal, a medida causou um prejuízo de R$1 bilhão aos estados onde o combustível importado no âmbito do regime especial era efetivamente consumido, citando os estados de São Paulo, Paraná e Pernambuco como principais destinos. No início do mês, a Refina Brasil, que reúne as refinarias de petróleo independentes do país, estimou que o contribuinte amapaense pagava um valor próximo a R$0,83/l em subsídios para importadores. Por Amance Boutin Envie comentários e solicite mais informações em feedback@argusmedia.com Copyright © 2024. Argus Media group . Todos os direitos reservados.

Generic Hero Banner

Business intelligence reports

Get concise, trustworthy and unbiased analysis of the latest trends and developments in oil and energy markets. These reports are specially created for decision makers who don’t have time to track markets day-by-day, minute-by-minute.

Learn more