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Yara, Singapore MPA join ammonia shipping group: Update

  • : Fertilizers
  • 25/02/21

Adds details and context

Singapore's state-owned Maritime and Port Authority (MPA) and Norway-based fertilizer producer Yara have joined a group of shipping and technology companies that are planning to develop ammonia-powered tankers to help cut carbon emissions from the maritime sector.

The coalition, which also includes Malaysia-based shipowner MISC, South Korean shipbuilder Samsung Heavy Industries, classification society Lloyd's Register and Germany-based engine manufacturer MAN Energy Solutions, was formed in January last year. It has now been renamed the Castor Initiative, the partners said.

Yara will work with the original coalition members to develop ammonia-powered vessels, while the group will tap MPA's role as port operator in the major bunkering hub, flag state and research centre of Singapore. The addition of the two new members means the alliance now has representation from all parts of the maritime ecosystem, the group said.

Zero-carbon vessels need to enter the global fleet by 2030 if the International Maritime Organization's goal of halving greenhouse gas emissions from 2008 levels by 2050 is to be met. Multiple decarbonisation initiatives, not just ammonia fuel, will be needed in the shipping industry, the group said.

"Decarbonisation remains a key priority for the maritime sector, not just in Singapore but globally," MPA chief executive Quah Ley Hoon said. "We are… looking forward to collaborating with like-minded industry partners to support the development and trials of alternative future marine fuels such as ammonia."

Ammonia produces almost no CO2 emissions when sourced renewably, is widely available globally and is well established in terms of storage and transport. But it has a much lower energy density relative to conventional bunker fuels.

Shipping company AP Moller-Maersk, the world's largest container liner firm, yesterday announced plans to establish Europe's largest green ammonia production facility on Denmark's west coast.

Maersk also announced plans to have its first carbon-neutral vessel on the water by 2023. Ammonia, methanol and alcohol-lignin blends are its future marine fuels of choice, the company said.


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25/10/24

Seca no Brasil: Níveis dos rios voltam a subir

Seca no Brasil: Níveis dos rios voltam a subir

Sao Paulo, 25 October (Argus) — Os embarques brasileiros de grãos e fertilizantes seguem em risco devido ao baixo nível dos rios ao longo das principais hidrovias, uma vez que a pior seca na história do Brasil continua dificultando a navegação. Porém, os rios registraram recuperação esta semana, devido ao aumento das chuvas no país, com seus níveis subindo novamente após quase um mês de quedas consecutivas. Hidrovia do Madeira A hidrovia Madeira liga Porto Velho, capital do estado de Rondônia, ao porto de Itacoatiara, no estado do Amazonas, e é a segunda maior da região Norte. Em outubro, o porto de Itacoatiara deve receber cerca de 70.634 toneladas (t) de fertilizantes, de acordo com dados de lineup da agência marítima Unimar. O nível do rio Madeira em Porto Velho aumentou para 91cm em 23 de outubro, ante 46cm em 18 de outubro, de acordo com dados do monitoramento do Serviço Geológico Brasileiro (SGB). Porém, a navegação permanece suspensa no porto, depois da Sociedade de Portos e Hidrovias do estado (SOPH) interromper as operações em 23 de setembro porque o Rio Madeira registrou seu menor nível desde que o monitoramento começou em 1967. Hidrovia do Solimões-Amazonas A hidrovia Solimões-Amazonas é a principal do Norte do Brasil, movimentando cerca de 65pc dos volumes da região, segundo o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT). Ela liga a capital do Amazonas, Manaus, à capital do Pará, Belém. Em 23 de outubro, o nível do Rio Negro estava em 12,56m no ponto de monitoramento do SGB em Manaus, acima dos 12,46m de 18 de outubro. Isso ainda supera o menor nível histórico de 12,7m registrado em 121 anos de monitoramento. Hidrovia do Tapajós-Teles Pires É uma hidrovia importante para transportar os volumes produzidos na porção norte do estado de Mato Grosso até o porto de Santarém, no Pará. O porto de Santarém deve receber 130.234t de fertilizantes em outubro, de acordo com dados de lineup da agência marítima Unimar. A hidrovia Tapajós-Teles Pires também enfrenta uma situação crítica. A Agência Nacional de Águas e Saneamento Básico (ANA) declarou escassez hídrica no Rio Tapajós em 23 de setembro. O clima mais seco do que o normal reduziu os níveis dos rios — especialmente no trecho entre as cidades de Itaituba e Santarém, no Pará — para abaixo dos níveis mínimos históricos. O nível do Rio Tapajós no ponto de monitoramento de Itaituba, onde está localizado o ponto de transbordo para a hidrovia em Miritituba, estava em 1,03m em 23 de outubro, acima dos 92cm em 18 de outubro, mas ainda abaixo da mínima recorde de 1,32m, de acordo com dados do SBG. No ponto de monitoramento de Santarém, o Rio Tapajós estava em 27cm, um nível considerado de seca. O nível era de 28cm em 18 de outubro. O mínimo histórico no local é de -55cm abaixo do ponto de referência do porto. Um nível abaixo de zero não significa que o rio está seco, mas indica condições extremamente baixas. Hidrovia Tocantins-Araguaia A hidrovia Tocantins-Araguaia abrange os Rios Araguaia e Tocantins. Ela vai da cidade de Barra do Garças, em Mato Grosso, pelo Rio Araguaia, ou da cidade de Peixes, no estado do Tocantins, pelo Rio Tocantins, até o porto de Vila do Conde, no Pará. Soja, milho, fertilizantes, combustíveis, óleos minerais e produtos derivados são transportados pelas hidrovias do Norte. O porto de Vila do Conde deve receber 245.500t de fertilizantes em outubro, de acordo com a Unimar. O SGB possui dois pontos de monitoramento no Rio Araguaia. Na cidade de Nova Crixás, em Goiás, o rio estava em 3,11m em 23 de outubro, acima dos 2,85m de 18 de outubro e superando o mínimo histórico anterior de 3,10m. Na cidade de São Félix do Araguaia, em Mato Grosso, o rio estava a 2,71m, acima dos 2,56m de 18 de outubro, se recuperando dos níveis extremos de seca e se afastando da mínima histórica de 2,51m. Por João Petrini Envie comentários e solicite mais informações em feedback@argusmedia.com Copyright © 2024. Argus Media group . Todos os direitos reservados.

Brasil e Bolívia assinam acordo para fertilizantes


12/07/24
12/07/24

Brasil e Bolívia assinam acordo para fertilizantes

Sao Paulo, 12 July (Argus) — Brasil e Bolívia assinaram em 9 de julho um acordo de cooperação para comercialização de fertilizantes e cloreto de sódio (NaCl). O acordo foi firmado após a visita do presidente brasileiro Luiz Inácio Lula da Silva à Bolívia no início desta semana. O acordo foi realizado entre o Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) do Brasil e o Ministério de Energia e Hidrocarbonetos (MHE, na sigla boliviana) da Bolívia. O acordo não estabelece apenas regras para comercialização de fertilizantes e NaCl entre os dois países, mas também pretende promover a integração energética entre os vizinhos. Segundo o acordo, empresas e entidades de cada país se comprometem a comunicar suas disponibilidades de ureia, NPK, potássio e ureia de liberação lenta, a serem determinadas de acordo com as necessidades; avaliar como executar contratos de compra e venda; identificar potenciais clientes e possíveis destinações para fertilizantes e NaCl; e a estabelecer mecanismos de cooperação em estratégias de mercado. O acordo terá duração de cinco anos e poderá ser estendido pelo mesmo período. Por João Petrini Envie comentários e solicite mais informações em feedback@argusmedia.com Copyright © 2024. Argus Media group . Todos os direitos reservados.

Empresas brasileiras são multadas por fraudar Arla


30/05/24
30/05/24

Empresas brasileiras são multadas por fraudar Arla

Sao Paulo, 30 May (Argus) — Autoridades brasileiras multaram empresas no estado de São Paulo em quase R$2 milhões por fraude na produção do Agente Redutor Líquido Automotivo (Arla 32) em uma operação conjunta de inspeção. O Arla 32 é um reagente usado para reduzir as emissões de gases poluentes em caminhões e outros equipamentos pesados que utilizam diesel. Durante as inspeções nas unidades de produção de Arla 32, autoridades encontraram algumas empresas utilizando ureia agrícola ao invés de ureia automotiva, que é a matéria-prima correta. O Arla 32 produzido com ureia agrícola é ineficiente no controle das emissões. Além de causar problemas ambientais, a produção de Arla 32 utilizando ureia agrícola constitui crime fiscal e crime contra as relações de comércio, por meio da competição injusta no mercado nacional, uma vez que a ureia agrícola possui isenção tributária. A operação apreendeu 62.400 litros (l) fora da especificação de Arla 32, além de 12 toneladas (t) de ureia agrícola, um caminhão e suspendeu operações de cinco empresas. A operação de fiscalização, chamada Bons Ventos, foi realizada entre 20 e 24 de maio pelo Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), pela Polícia Rodoviária Federal, pela Secretaria da Fazenda e Planejamento do estado de São Paulo (Sefaz-SP) e pela Companhia Ambiental do Estado de São Paulo (Cetesb). A inspeção ocorreu nas cidades de Cerquilho, Paulínia, Jaboticabal, Boituva, Campinas, Cosmópolis, Catanduva, Itupeva, Ibaté e Itirapina. São Paulo é o maior consumidor de Arla 32 do Brasil, com 227,6 milhões de l em 2023, de acordo com dados da Argus . Por João Petrini Envie comentários e solicite mais informações em feedback@argusmedia.com Copyright © 2024. Argus Media group . Todos os direitos reservados.

Porto de Pelotas retoma operações


21/05/24
21/05/24

Porto de Pelotas retoma operações

Sao Paulo, 21 May (Argus) — O porto de Pelotas, um dos três mais importantes do Rio Grande do Sul, retomou as operações nesta terça-feira. A movimentação de carga estava suspensa desde o início de maio, uma vez que as fortes chuvas que atingiram a região no fim de abril causaram a maior enchente na história do estado. O porto de Rio Grande, o maior do estado e um dos mais relevantes para grãos e fertilizantes no Brasil, continua operando normalmente. O Rio Grande não suspendeu as operações em nenhum momento, mas reduziu a movimentação de carga nas últimas semanas. Por questões de segurança, a autoridade portuária reduziu o calado para 12,8 metros nos terminais da Bunge, Bianchini e Termasa/Tergrasa. O porto de Porto Alegre suspendeu as operações em razão do nível do lago Guaíba ter alcançado 4m, ficando 1m acima do nível de inundação, de acordo com a Defesa Civil do estado. Há 77 trechos de 46 rodovias no Rio Grande do Sul bloqueadas parcialmente ou totalmente, incluindo estradas, pontes e balsas. Desde o início das enchentes, 464 cidades foram impactadas, afetando cerca de 2,4 milhões de pessoas. Os alagamentos deixaram 161 mortos, 85 desaparecidos e mais de 581.600 desalojados. Por João Petrini Envie comentários e solicite mais informações em feedback@argusmedia.com Copyright © 2024. Argus Media group . Todos os direitos reservados.

Inundações podem prejudicar logística no Sul do Brasil


10/05/24
10/05/24

Inundações podem prejudicar logística no Sul do Brasil

Sao Paulo, 10 May (Argus) — Enchentes sem precedentes no estado do Rio Grande do Sul devem criar uma situação logística ainda mais caótica no país e podem reduzir o uso de fertilizantes na safra de soja 2024-25 do estado. Chuvas intensas atingem o estado desde 29 de abril, culminando nas piores enchentes já registradas no Rio Grande do Sul. As enchentes alcançaram a área central do estado, fechando os portos de Pelotas e Porto Alegre, que movimentam commodities agrícolas, incluindo grãos, oleaginosas e fertilizantes. Os níveis elevados de água devem chegar até o Sul do estado, alcançando o porto de Rio Grande. Os três portos do Rio Grande do Sul movimentaram cerca de 44,8 milhões de toneladas (t) em 2023, sendo o porto de Rio Grande o maior deles, respondendo por pelo menos 42,6 milhões de t, de acordo com dados portuários. O perfil geográfico do estado e um canal particularmente estreito para o escoamento das águas até o mar sugerem que o pior ainda está por vir na parte Sul do estado. Os níveis de água devem aumentar na Lagoa dos Patos, um lago que recebe águas de diversos rios e desemboca no Oceano Atlântico. Porém, as operações estão acontecendo normalmente no porto de Rio Grande até 9 de maio. A Associação Nacional dos Exportadores de Cereais (Anec) projeta que 343.250t de soja e 131.778t de farelo de soja sejam embarcados na semana encerrada em 11 de maio, de acordo com o cronograma de embarques do porto. Os embarques entre 28 de abril e 4 de maio — que representam os dias em que as chuvas atingiram seu pico e o estado começou a inundar — totalizaram 183.559t e 133.424t de soja e farelo de soja, respectivamente. Dados de lineup da agência marítima Williams mostram que as exportações de soja devem totalizar 838.600t, quase o dobro do volume projetado na semana anterior. O tempo médio estimado de espera para embarque aumentou para 3 dias, em comparação com 2 dias estimados em 29 de abril. O porto de Rio Grande foi o 5º maior exportador de soja em 2023, com 3,8 milhões de t embarcadas no ano passado, de acordo com a Agência Nacional de Transportes Aquaviários (Antaq). O tempo de espera para descarga de fertilizantes está em torno de 1 dia, estável em comparação com a semana anterior. O porto de Rio Grande foi o 3º maior em termos de volumes de importação de fertilizantes no 1º trimestre de 2024, de acordo com dados da agência marítima Unimar. O porto de Paranaguá, no Paraná, recebeu 2 milhões de t de fertilizantes, seguido de Santos e Rio Grande, com 1,9 milhão de t e 990.640t, respectivamente. Dados de lineup para maio e junho apontam que Rio Grande deve receber 540.900t e 66.375t de fertilizantes, respectivamente. Os navios com destino a Rio Grande podem ser direcionados para outros portos, especialmente para São Franciso do Sul, em Santa Catarina, e Paranaguá, de acordo com participantes de mercado. Mesmo que os volumes de fertilizantes sejam descarregados conforme planejado inicialmente, o escoamento para as áreas agrícolas pode ficar comprometido. O principal acesso ao porto, a rodovia BR-116, já está parcialmente bloqueada, dificultando o fluxo de caminhões no estado. Os motoristas já buscam trechos curtos para transportar mercadorias, uma vez que os trechos longos os obrigam a procurar alternativas que elevam ainda mais o percurso, considerando que há cerca de 88 bloqueios parciais ou totais em rodovias no estado até 9 de maio. A empresa de logística Rumo também interrompeu parcialmente as operações no Rio Grande do Sul em 6 de maio. A empresa possui um terminal de grãos no porto de Rio Grande e uma malha ferroviária de cerca de 7.220km na região Sul do Brasil, que inclui os estados do Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Paraná. Empresas de fertilizantes que atuam no Rio Grande do Sul relataram que estão tentando mover seus produtos para armazéns longes dos rios. Considerando a produção agrícola, os volumes que já foram colhidos e estavam armazenados em silos, estão encharcados agora. Com a previsão de mais danos, agricultores do Rio Grande do Sul podem se sentir desencorajados a investir em tecnologias e fertilizantes para a próxima safra de soja 2024-25. Mais chuvas para o fim de semana O Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) espera que as chuvas se intensifiquem novamente no Rio Grande do Sul, começando nesta sexta-feira, entre as regiões Centro-Norte e Oeste do estado. Os níveis de chuva devem diminuir até 12 de maio, mas podem ultrapassar 100mm antes disso. As áreas litorâneas das regiões Norte e Sul de Santa Catarina também devem ser afetadas, de acordo com o Inmet. Por Renata Cardarelli e Nathalia Giannetti Envie comentários e solicite mais informações em feedback@argusmedia.com Copyright © 2024. Argus Media group . Todos os direitos reservados.

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