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Germany steps up hydrogen production infrastructure

  • : Electricity, Hydrogen
  • 15/04/21

Germany is stepping up its hydrogen production infrastructure, as the economy and energy ministry this week announced a second round of calls for hydrogen test fields

The economy and energy ministry's head of energy policy Thorsten Herdan said that the second call for projects to qualify as test fields will be issued before parliament dissolves in the summer, ahead of federal elections in September.

Test fields will become a "fixed part of the energy transition, and of [the government's] energy research policy", Herdan said at the inauguration of the hydrogen "northern field test" (NRL) covering the states of Hamburg, Schleswig-Holstein and Mecklenburg Western Pomerania.

The NRL project is one of 20 field tests that qualified in the first round of calls.

"Green hydrogen will be needed in quantities impossible to conceive," federal economy and energy minister Peter Altmaier said at the NRL inauguration. Altmaier added that it is not about whether hydrogen will be produced in Brazil or in Morocco or in other countries, "but it is about [hydrogen] being produced all over the world".

The NRL field test, made up of 25 individual projects, was awarded €52mn ($62mn), of total investment costs of €300mn borne by the partners, which include utilities and industry companies. NRL will make an "important contribution to the roll-out of Germany's hydrogen infrastructure", Altmaier said.

NRL includes plans for eight electrolysers with a total electrolysis capacity of 42MW. This will make it possible for the north's strong winds to be used by industry, including Europe's largest copper producer Aurubis, based in Hamburg, and for heating and transport uses, the city state of Hamburg's prime minister Peter Tschentscher said. Tschentscher pointed out that Germany's north must curtail around 3TWh of renewable power every year due to grid bottlenecks.

Junior energy minister at the economy and energy ministry Andreas Feicht said that projects such as NRL will "lead to the development of processes, products and models", which will make it possible "for us not just to have and to use hydrogen, but also to have low-cost hydrogen".

Herdan said the needs of the hydrogen customer, "the customer's point of view", will now increasingly be at the centre.

Disagreement persists in Germany over the extent to which hydrogen consumption should be rolled out, over the role that should be given to other types of hydrogen — such as "blue" hydrogen — or to imported hydrogen, and whether to locate electrolysers close to renewables generation sites, or close to off-takers.

NRL manager Werner Beba said that Germany should first build up its hydrogen industry "on a large scale", and "then think about imports".

Olaf Lies, the energy and climate minister of Lower Saxony, also a northern state, this week said that the "correct order" should not be to first extend green hydrogen production, and to decarbonise only once there is enough green hydrogen in the system. Rather, blue hydrogen — produced from natural gas, of which the carbon is sequestered and stored — will be necessary for an interim period, Lies said.

The federal government so far supports green hydrogen only, including imports of green hydrogen.

Research institute Fraunhofer IEG acting director Mario Ragwitz this week at an event of the opposition Green Party suggested that Germany, or Europe, take up a "pioneering role" in developing guarantees of origin for green hydrogen.

Ragwitz cautioned that the domestic uptake of hydrogen remains unclear in some sectors, for instance the heating sector.

Germany's competitiveness is also viewed as an increasingly pressing issue. Tschentscher voiced his fears of Germany being left behind by Japan and China regarding hydrogen technology. "But when I look at the test field, then I feel that maybe we won't be left behind," he said at the inauguration.


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25/03/24

Itaqui lança Aliança para Descarbonização de Portos

Itaqui lança Aliança para Descarbonização de Portos

Sao Paulo, 25 March (Argus) — O porto de Itaqui lançou a Aliança Brasileira para Descarbonização de Portos, visando reduzir emissões e aumentar o uso de combustíveis marítimos alternativos, como biobunkers e hidrogênio verde. O grupo está em vigor desde 6 de março e conta com 36 participantes, entre portos, associações, empresas, terminais, sindicatos, órgãos públicos e startups. Grandes portos como Itaqui (MA), Paranaguá (PR) e Suape (PE) fazem parte da aliança. Os portos do Pecém (CE), Açu (RJ), Rio Grande (RS), Cabedelo (PB) e Rio de Janeiro (RJ) também aderiram à iniciativa. O maior porto da América Latina, Santos (SP), demonstrou interesse no projeto, mas ainda não assinou, contou Luane Lemos, gerente de meio ambiente de Itaqui e coordenadora da aliança, à Argus . A aliança marítima espanhola para zerar as emissões inspirou o projeto. Um dos seus membros – o porto de Valência – é signatário do projeto brasileiro. O grupo não divulgou uma estimativa total de quantas emissões de gases de efeito estufa planeja reduzir. Seus principais objetivos incluem a troca de informações e a garantia de conhecimentos básicos aos participantes para nivelar questões de descarbonização, disse Lemos. Outro ponto chave para a aliança é acelerar a transição energética, dado que alguns portos já desenvolvem projetos para mitigar as emissões, mas lutam para encontrar equipamentos e mão de obra adequados. Os membros também poderão usar a aliança para pesquisar e financiar projetos de hidrogénio verde, ela afirmou. Itaqui, que propôs e lidera a iniciativa, divulgou seu próprio plano de descarbonização no fim de 2023. O porto tem uma parceria com Valência para zerar as emissões de efeito estufa. A Transpetro, braço de distribuição da Petrobras – que faz parte do grupo – está conversando com Itaqui para iniciar um projeto piloto para zerar emissões em um dos berços que opera no Maranhão, disse Lemos. "Uma das propostas da Transpetro é pensar em como levaríamos bunker verde ao estado para abastecer os navios atracados", acrescentou. Se aprovada, a experiência teria início no segundo semestre de 2024. Por Laura Guedes Envie comentários e solicite mais informações em feedback@argusmedia.com Copyright © 2024. Argus Media group . Todos os direitos reservados.

Raízen e BYD anunciam hubs de recarga de elétricos


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Shell avança no projeto de etanol para hidrogênio


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Shell avança no projeto de etanol para hidrogênio

Sao Paulo, 9 November (Argus) — Os planos da Shell para produzir hidrogênio à base de etanol em uma planta-piloto estão evoluindo, à medida que a empresa mira no potencial do biocombustível para a transição energética. "Faremos uma escala de 5kg/hora para ver se o reformador funciona como esperamos", contou à Argus Olivier Wambersie, gerente de Tecnologia e Inovação da Shell Brasil, durante um evento sobre descarbonização, nesta semana. "Podemos [aumentar a capacidade para] 50kg/hora depois disso." Em agosto, a empresa informou que a capacidade de produção seria 4,5kg/hora. A companhia está construindo uma unidade piloto no campus da Universidade de São Paulo (USP) para converter etanol em hidrogênio verde, com previsão de início das operações para o fim de 2024. A empresa sucroalcooleira Raízen — joint venture entre o conglomerado de logística e energia Cosan e a Shell — fornecerá o biocombustível para o projeto de R$50 milhões. A Shell planeja usar a planta para testar o reformador e, por enquanto, não foca em seu retorno comercial, afirmou Wambersie. "É uma nova tecnologia. Irá demorar, mas depois do aprendizado, talvez possamos construir uma planta dez vezes maior", ele adicionou. O uso do etanol pode evitar que a empresa precise transportar e estocar hidrogênio, o que é um processo complexo, devido ao tamanho da molécula, ele disse. "É possível converter etanol em hidrogênio aqui no Brasil ou em qualquer país que precise do [gás] renovável." O hidrogênio verde é visto como um possível combustível limpo para setores de difícil descarbonização, como frete de longo curso, marítimo e de aviação. "O uso do gás renovável para caminhões de longa distância faz mais sentido, pois seu competidor – o caminho elétrico – não é uma boa opção para grandes distâncias", afirmou Wambersie. Operações em minas talvez também sejam um bom destino, ele acrescentou, dado que elas, normalmente, ficam em regiões remotas, com problemas de abastecimento de energia. Etanol de carbono negativo A Shell Brasil também está considerando outros caminhos para a descarbonização com o etanol, como um projeto de captura e armazenamento de carbono pela rota da bioenergia (BECCS, na sigla em inglês) para tornar a produção de etanol da Raízen carbono negativa. "Temos um lugar onde, provavelmente, vamos fazer um teste, mas ainda estamos entendendo a etapa do subsolo", Wambersie disse à Argus . A Shell não estabeleceu uma localização para o poço definitivo, mas este será no estado de São Paulo, perto das usinas da Raízen. A Raízen deve se juntar à produtora de etanol de milho FS e à empresa sucroalcooleira Uisa , que já possuem planos de BECCS para injetar CO2 da produção de biocombustível em suas usinas no Mato Grosso. Por Laura Guedes Envie comentários e solicite mais informações em feedback@argusmedia.com Copyright © 2023. Argus Media group . Todos os direitos reservados.

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