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Canberra rejects $36bn green hydrogen project

  • : Electricity, Hydrogen
  • 21/06/21

The Australian federal environment minister has rejected an expanded plan to build a 26,000MW wind and solar project in the Pilbara region of Western Australia to produce hydrogen and ammonia for export to the Asia-Pacific region.

The $36bn project would cause too much damage to wetlands, coastal regions and critical habitat for migratory birds, minister Sussan Ley said.

The 15,000MW Asian Renewable Energy Hub (AREH) has already been approved for development, but this smaller project included an underwater transmission cable to Indonesia or Singapore rather than a hydrogen or ammonia export facility.

The larger 26,000MW AREH was granted major project status by Canberra in October as part of a wider policy to support the development of a hydrogen export industry in Australia. It is likely that the project will be revised again to address some of the environmental concerns raised by Ley, before being resubmitted for approval.

The AREH consortium includes Danish wind turbine manufacturer Vestas, Australian private-sector energy firm CWP Renewables and Hong Kong-based energy firm InterContinental Energy.

The AREH project partners plan to make a final investment decision (FID) on the venture by 2025 and intend to sign supply agreements with consumers before the FID.


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25/03/24

Itaqui lança Aliança para Descarbonização de Portos

Itaqui lança Aliança para Descarbonização de Portos

Sao Paulo, 25 March (Argus) — O porto de Itaqui lançou a Aliança Brasileira para Descarbonização de Portos, visando reduzir emissões e aumentar o uso de combustíveis marítimos alternativos, como biobunkers e hidrogênio verde. O grupo está em vigor desde 6 de março e conta com 36 participantes, entre portos, associações, empresas, terminais, sindicatos, órgãos públicos e startups. Grandes portos como Itaqui (MA), Paranaguá (PR) e Suape (PE) fazem parte da aliança. Os portos do Pecém (CE), Açu (RJ), Rio Grande (RS), Cabedelo (PB) e Rio de Janeiro (RJ) também aderiram à iniciativa. O maior porto da América Latina, Santos (SP), demonstrou interesse no projeto, mas ainda não assinou, contou Luane Lemos, gerente de meio ambiente de Itaqui e coordenadora da aliança, à Argus . A aliança marítima espanhola para zerar as emissões inspirou o projeto. Um dos seus membros – o porto de Valência – é signatário do projeto brasileiro. O grupo não divulgou uma estimativa total de quantas emissões de gases de efeito estufa planeja reduzir. Seus principais objetivos incluem a troca de informações e a garantia de conhecimentos básicos aos participantes para nivelar questões de descarbonização, disse Lemos. Outro ponto chave para a aliança é acelerar a transição energética, dado que alguns portos já desenvolvem projetos para mitigar as emissões, mas lutam para encontrar equipamentos e mão de obra adequados. Os membros também poderão usar a aliança para pesquisar e financiar projetos de hidrogénio verde, ela afirmou. Itaqui, que propôs e lidera a iniciativa, divulgou seu próprio plano de descarbonização no fim de 2023. O porto tem uma parceria com Valência para zerar as emissões de efeito estufa. A Transpetro, braço de distribuição da Petrobras – que faz parte do grupo – está conversando com Itaqui para iniciar um projeto piloto para zerar emissões em um dos berços que opera no Maranhão, disse Lemos. "Uma das propostas da Transpetro é pensar em como levaríamos bunker verde ao estado para abastecer os navios atracados", acrescentou. Se aprovada, a experiência teria início no segundo semestre de 2024. Por Laura Guedes Envie comentários e solicite mais informações em feedback@argusmedia.com Copyright © 2024. Argus Media group . Todos os direitos reservados.

Raízen e BYD anunciam hubs de recarga de elétricos


02/02/24
02/02/24

Raízen e BYD anunciam hubs de recarga de elétricos

Sao Paulo, 2 February (Argus) — A Raízen Power – braço de energia elétrica da sucroalcooleira Raízen – e a montadora chinesa BYD fecharam parceria para construir polos de recarga de veículos elétricos pelo Brasil. A iniciativa criará centros para recarga de veículos elétricos com a solução Shell Recharge em oito capitais, utilizando energia de fonte renovável fornecida pela Raízen Power. Cerca de 600 novos pontos de carregamento serão instalados, adicionando 18 megawatts (MW) de potência instalada para recarga no país, disse a Raízen – uma joint venture entre a Shell e o conglomerado Cosan. O anúncio segue o início da construção do primeiro complexo industrial da BYD no Brasil, que produzirá 150.000 carros/ano na Bahia, com operações programadas para começar em dezembro. "Vemos o continente como um mercado potencial para a BYD e a transição energética", contou Alexandre Baldy , conselheiro especial da empresa e ex-ministro das Cidades do governo Temer, à Argus . A Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea) projeta que as vendas de veículos elétricos movidos a bateria aumentem para 24.100 unidades em 2024, ante 15.200 no ano passado. A entidade prevê a alta mesmo considerando a volta da tarifa de importação em janeiro. Por Laura Guedes Envie comentários e solicite mais informações em feedback@argusmedia.com Copyright © 2024. Argus Media group . Todos os direitos reservados.

MME demite número dois da pasta


11/01/24
11/01/24

MME demite número dois da pasta

Sao Paulo, 11 January (Argus) — O secretário-executivo do Ministério de Minas e Energia (MME), Efrain Pereira da Cruz, foi demitido nesta quinta-feira. Cruz assumiu o posto em março de 2023, após um longo período de discussões sobre quem deveria ser o braço direito do ministro Alexandre Silveira. Entretanto, a nomeação não foi bem recebida pelo setor porque ele já esteve envolvido em questões polêmicas durante sua gestão como diretor da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), algo que se repetiu em seu novo posto. Cruz será substituído por Arthur Cerqueira Valério, que comandava a assessoria jurídica do MME após 14 anos atuando como consultor em outras autarquias. Por Rebecca Gompertz Envie comentários e solicite mais informações em feedback@argusmedia.com Copyright © 2024. Argus Media group . Todos os direitos reservados.

Porto de Itaqui traça plano para zerar emissões


16/11/23
16/11/23

Porto de Itaqui traça plano para zerar emissões

Sao Paulo, 16 November (Argus) — O porto de Itaqui, no Maranhão, prepara um plano de descarbonização, a ser lançado em outubro de 2024, para zerar as emissões de gases de efeito estufa até 2050, em meio a esforços para a transição energética. O projeto é uma parceria entre a Empresa Maranhense de Administração Portuária (Emap) e o porto espanhol de Valência, que entregará três planos de ação para auxiliar Itaqui a definir futuras políticas e medidas. O porto brasileiro movimenta, principalmente, exportações de grãos e importações de derivados de petróleo, como diesel e gasolina. Itaqui investiu R$1,8 milhão na iniciativa e recebeu o primeiro plano de ação,a respeito da metodologia do projeto, em setembro. Para os próximos passos, Valencia entregará um inventário da pegada de carbono do porto, em referência aos dados de 2022, que servirão como marco zero para o projeto. O plano final de descarbonização será divulgado em outubro do ano que vem. Itaqui emite 700 t/ano de carbono, de acordo com pesquisas anteriores. "Acredito que as estimativas de Valencia serão um pouco maiores, pois os parâmetros internacionais podem ser diferentes", contou a gerente de Meio Ambiente do porto, Luane Lemos, à Argus . Os três escopos de emissões de gases de efeito estufa, relativos a diferentes níveis de atividade, serão considerados no plano, que cobrirá de caminhões a navios e equipamentos portuários. "O documento vai nos orientar como poderemos substituir veículos poluentes, por exemplo", Lemos disse. "Pode ser com ferrovias, mudando o combustível ou trazendo as regiões consumidoras para mais perto." Os caminhos para zerar as emissões também podem incluir hidrogênio, energia solar e eólicas offshore, ela acrescentou. A iniciativa para impulsionar fontes de energia renováveis no país é uma tendência em ascensão nos portos brasileiros. Suape, Santos e Pecém já anunciaram planos para produzir hidrogênio nos próximos anos. O estado do Maranhão também está recebendo propostas de empresas internacionais sobre hidrogênio verde, contou Lemos à Argus . "Os navios estão evoluindo para usar combustíveis alternativos, e a amônia, o hidrogênio e gás têm sido ventilados como uma possível alternativa." Mas os combustíveis fósseis não serão deixados de lado. "O mercado está mudando e estamos tentando acompanhar o mercado de combustíveis fósseis e outras demandas que estão chegando em decorrência de alterações globais", ela afirmou. Itaqui, inclusive, começará a exportar sebo bovino para ser utilizado como matéria-prima para renováveis no mês que vem. O projeto de descarbonização é o primeiro em um porto brasileiro e teve 90pc de aderência de outras companhias que operam em Itaqui, como operadoras arrendatárias, agências que representam navios, profissionais de praticagem e transportadoras. As discussões sobre mudanças climáticas não são novidade no porto maranhense, tendo começado em 2021. Após os primeiros inventários de emissões, , calculados no mesmo ano, autoridades enxergaram a necessidade de construir um plano de descarbonização, apontou Lemos. "Olhamos para Valencia, que possui metas de zerar as emissões até 2030 e muita experiência no setor." Por Laura Guedes Envie comentários e solicite mais informações em feedback@argusmedia.com Copyright © 2023. Argus Media group . Todos os direitos reservados.

Shell avança no projeto de etanol para hidrogênio


09/11/23
09/11/23

Shell avança no projeto de etanol para hidrogênio

Sao Paulo, 9 November (Argus) — Os planos da Shell para produzir hidrogênio à base de etanol em uma planta-piloto estão evoluindo, à medida que a empresa mira no potencial do biocombustível para a transição energética. "Faremos uma escala de 5kg/hora para ver se o reformador funciona como esperamos", contou à Argus Olivier Wambersie, gerente de Tecnologia e Inovação da Shell Brasil, durante um evento sobre descarbonização, nesta semana. "Podemos [aumentar a capacidade para] 50kg/hora depois disso." Em agosto, a empresa informou que a capacidade de produção seria 4,5kg/hora. A companhia está construindo uma unidade piloto no campus da Universidade de São Paulo (USP) para converter etanol em hidrogênio verde, com previsão de início das operações para o fim de 2024. A empresa sucroalcooleira Raízen — joint venture entre o conglomerado de logística e energia Cosan e a Shell — fornecerá o biocombustível para o projeto de R$50 milhões. A Shell planeja usar a planta para testar o reformador e, por enquanto, não foca em seu retorno comercial, afirmou Wambersie. "É uma nova tecnologia. Irá demorar, mas depois do aprendizado, talvez possamos construir uma planta dez vezes maior", ele adicionou. O uso do etanol pode evitar que a empresa precise transportar e estocar hidrogênio, o que é um processo complexo, devido ao tamanho da molécula, ele disse. "É possível converter etanol em hidrogênio aqui no Brasil ou em qualquer país que precise do [gás] renovável." O hidrogênio verde é visto como um possível combustível limpo para setores de difícil descarbonização, como frete de longo curso, marítimo e de aviação. "O uso do gás renovável para caminhões de longa distância faz mais sentido, pois seu competidor – o caminho elétrico – não é uma boa opção para grandes distâncias", afirmou Wambersie. Operações em minas talvez também sejam um bom destino, ele acrescentou, dado que elas, normalmente, ficam em regiões remotas, com problemas de abastecimento de energia. Etanol de carbono negativo A Shell Brasil também está considerando outros caminhos para a descarbonização com o etanol, como um projeto de captura e armazenamento de carbono pela rota da bioenergia (BECCS, na sigla em inglês) para tornar a produção de etanol da Raízen carbono negativa. "Temos um lugar onde, provavelmente, vamos fazer um teste, mas ainda estamos entendendo a etapa do subsolo", Wambersie disse à Argus . A Shell não estabeleceu uma localização para o poço definitivo, mas este será no estado de São Paulo, perto das usinas da Raízen. A Raízen deve se juntar à produtora de etanol de milho FS e à empresa sucroalcooleira Uisa , que já possuem planos de BECCS para injetar CO2 da produção de biocombustível em suas usinas no Mato Grosso. Por Laura Guedes Envie comentários e solicite mais informações em feedback@argusmedia.com Copyright © 2023. Argus Media group . Todos os direitos reservados.

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