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Russian military units enter Kazakhstan: Update

  • : Crude oil, LPG
  • 06/01/22

Adds CPC pipeline operator in paragraph 6, updated production estimate in paragraph 7

Russian military units have entered Kazakhstan at the government's request after fuel price protests turned violent.

The Collective Security Treaty Organisation (CSTO), a grouping of former Soviet Union countries, said it will send "peacekeeping forces" for a limited time. Argus understands this to be the first time the CSTO has mobilised in this way since it was founded in 1999. Russian state-owned news agency Tass said advanced airborne units are already in Kazakhstan.

The CSTO said the situation is viewed as an external threat, "an invasion of bandit formations trained from abroad." But the origin of the protests appears to be more domestic, erupting after an increase in the price of LPG that is widely used as motor fuel in Kazakhstan. Market participants told Argus yesterday that higher wholesale prices in November were now being passed through at a retail level.

The Kazakhstan government's immediate actions in the face of the protests bear this out. It ordered the prices of LPG, gasoline and diesel to be regulated for six months and the government resigned, having, in the words of President Kassym-Jomart Tokayev, failed to carry out "one of its main tasks — keeping inflation in check."

The extent and apparent severity of the protests led the government to declare states of emergency in some areas. Verifying facts on the ground in Kazakhstan is difficult, with internet coverage again patchy today, according to monitoring watchdog NetBlocks, with telephone communication also problematic. Unverified video footage has variously shown large protests, buildings on fire and soldiers on the streets.

There is no indication the unrest is having any effect on Kazakhstan's crude production or exports. The operator of the CPC pipeline, which transports crude from fields in Kazakhstan to an export terminal on the Black Sea, said all facilities are operating normally. January-loading exports of light sour Caspian CPC Blend crude are scheduled at 1.425mn b/d.

Chevron-led producer Tengizchevroil, the largest exporter of CPC Blend, did not immediately respond to a request for comment about its operations. Kazakhstan's crude output quota under the Opec+ agreement is 1.57mn b/d this month and will be 1.59mn b/d in February. Argus assessed it has been producing above its target recently, with output in December of around 1.65mn b/d. The country's energy ministry attributed this overproduction to seasonal needs.


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17/05/24

Rio Grande do Sul remaneja fornecimento de gás

Rio Grande do Sul remaneja fornecimento de gás

Sao Paulo, 17 May (Argus) — O fornecimento de gás natural no Rio Grande do Sul teve que ser redistribuído em razão das enchentes históricas no estado, com o diesel potencialmente voltando como combustível a usinas de energia para deixar mais gás disponível para a produção de GLP (gás de cozinha). O gasoduto Gasbol, que abastece o Sul do Brasil, não tem capacidade para atender à demanda da refinaria Alberto Pasqualini (Refap), da usina termelétrica de Canoas — controlada pela Petrobras — e das distribuidoras de gás natural da região, disse Jean Paul Prates, o então presidente-executivo da Petrobras, no início desta semana. A distribuidora de gás de Santa Catarina ajustou sua própria rede local para atender aos picos de demanda no Rio Grande do Sul por meio da malha de transporte de gás. A usina térmica de Canoas está operando com geração mínima de 150 GW, sendo 61pc provenientes de sua turbina a gás. A usina foi colocada em operação para restabelecer o fornecimento adequado de energia depois que as linhas de transmissão no Sul foram afetadas pelas enchentes. A Petrobras planeja usar um motor a diesel para aumentar a geração de energia. O atual custo variável unitário (CVU) para o diesel na usina de Canoas é de R1.115,29/MWh. A companhia petrolífera também está operando a Refap a 59pc de sua capacidade instalada máxima. Fortes chuvas no Rio Grande do Sul desde 29 de abril trouxeram inundações sem precedentes ao estado, causando uma crise humanitária e danos à infraestrutura. O clima extremo deixou 154 mortos, 98 desaparecidos e mais de 540 mil deslocados, segundo a defesa civil do estado. Por Rebecca Gompertz Envie comentários e solicite mais informações em feedback@argusmedia.com Copyright © 2024. Argus Media group . Todos os direitos reservados.

Atualização: Petrobras elevará produção de diesel S10


18/01/24
18/01/24

Atualização: Petrobras elevará produção de diesel S10

Adiciona valor do investimento no 4º parágrafo e planos para renováveis no 7º e 8º parágrafo Sao Paulo, 18 January (Argus) — A Petrobras retomará as obras de expansão da Refinaria Abreu e Lima (Rnest), aumentando a produção de diesel S10 em 13.000 m³/d até 2028. Na segunda metade de 2024, a estatal reiniciará a construção do Trem 2 na refinaria, visando elevar sua capacidade de processamento de petróleo de 230.000 b/d para 260.000 b/d, também em 2028. A melhoria aumentará a produção de derivados de petróleo da companhia – incluindo gasolina, GLP e nafta, mas principalmente diesel S10. As obras para a implementação da unidade haviam sido interrompidas em 2015. O investimento de R$6 bilhões a R$8 bilhões permitirá que o Brasil seja mais "autossuficiente na produção de combustíveis, reduzindo a demanda de importação", disse a empresa. "A Petrobras estima um aumento de produção de diesel da ordem de 40pc nos próximos anos", afirmou o presidente da estatal, Jean Paul Prates. Neste ano, a companhia também começará obras para proporcionar aumento de carga, melhor escoamento de produtos leves e maior capacidade de processamento de petróleo do pré-sal no Trem 1, unidade já existente da Rnest, até o primeiro trimestre de 2025. As atualizações auxiliarão a Rnest a produzir renováveis, como diesel R, hidrogênio e e-metanol, disse Prates, durante a cerimônia oficial de retomada dos investimentos. A Petrobras vê a possibilidade de adaptar a refinaria para o futuro, com produção de diesel R5, R10, R15,de acordo com o presidente da Petrobras. "Em 50 anos, essa refinaria vai estar aqui do mesmo jeito, com as mesmas máquinas, para produzir R100, diesel de origem vegetal." Além disso, a empresa espera instalar a primeira planta do país a transformar óxido de enxofre e óxido de nitrogênio em um novo produto não especificado. O projeto já está em andamento e deve iniciar operações ainda em 2024. A retomada da ampliação na Rnest é parte do plano estratégico da Petrobras para 2024-28 e do Novo Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), do governo federal. A Rnest é localizada no Complexo Industrial do Porto de Suape, em Pernambuco, e é o "principal polo para a Petrobras nas regiões Norte e Nordeste, com acesso fácil por cabotagem para mercados consumidores", informou a empresa. Por Laura Guedes Envie comentários e solicite mais informações em feedback@argusmedia.com Copyright © 2024. Argus Media group . Todos os direitos reservados.

Petrobras elevará produção de diesel S10


18/01/24
18/01/24

Petrobras elevará produção de diesel S10

Sao Paulo, 18 January (Argus) — A Petrobras retomará as obras de expansão da Refinaria Abreu e Lima (Rnest), aumentando a produção de diesel S10 em 13.000 m³/d até 2028. Na segunda metade de 2024, a estatal reiniciará a construção do Trem 2 na refinaria, visando elevar sua capacidade de processamento de petróleo de 230.000 b/d para 260.000 b/d, também em 2028. A melhoria aumentará a produção de derivados de petróleo da companhia – incluindo gasolina, GLP e nafta, mas principalmente diesel S10. As obras para a implementação da unidade haviam sido interrompidas em 2015. O investimento permitirá que o Brasil seja mais "autossuficiente na produção de combustíveis, reduzindo a demanda de importação", disse a empresa. "A Petrobras estima um aumento de produção de diesel da ordem de 40pc nos próximos anos", afirmou o presidente da estatal, Jean Paul Prates. Neste ano, a companhia também começará obras para proporcionar aumento de carga, melhor escoamento de produtos leves e maior capacidade de processamento de petróleo do pré-sal no Trem 1, unidade já existente da Rnest, até o primeiro trimestre de 2025. Além disso, a empresa espera instalar a primeira planta do país a transformar óxido de enxofre e óxido de nitrogênio em um novo produto não especificado. O projeto já está em andamento e deve iniciar operações ainda em 2024. A retomada da ampliação na Rnest é parte do plano estratégico da Petrobras para 2024-28 e do Novo Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), do governo federal. O presidente Luiz Inácio Lula da Silva e Prates estarão presentes na cerimônia oficial de retomada das obras na refinaria hoje. O valor do investimento não foi revelado. A Rnest é localizada no Complexo Industrial do Porto de Suape, em Pernambuco, e é o "principal polo para a Petrobras nas regiões Norte e Nordeste, com acesso fácil por cabotagem para mercados consumidores", informou a empresa. Por Laura Guedes Envie comentários e solicite mais informações em feedback@argusmedia.com Copyright © 2024. Argus Media group . Todos os direitos reservados.

Opinião: Passado, presente e futuro


26/12/23
26/12/23

Opinião: Passado, presente e futuro

London, 26 December (Argus) — É véspera de Natal e – tal como Ebenezer Scrooge, na história de 1843 de Charles Dickens, Um Conto de Natal – a indústria de petróleo tem sonhos perturbadores. O Fantasma do Natal Passado lembra Scrooge que o amor ao dinheiro o impediu de fazer um casamento feliz. O Fantasma do Presente de Natal avisa sobre o desastre, a menos que ele mude de rumo. E o fantasma do Natal que ainda está por vir revela que ninguém se importa com sua morte. A alegoria moral e política de Dickens ressoou ruidosamente, 180 anos depois, na Cop 28, conferência climática realizada pela Organização das Nações Unidas (ONU) em Dubai, enquanto os participantes debatiam se deveriam se comprometer com uma "eliminação progressiva" dos combustíveis fósseis. O setor defende vigorosamente seu papel no futuro, prevendo uma vida mais longa e um declínio mais lento do que muitos acreditam ser compatível com os objetivos do Acordo de Paris. "Há uma demanda de petróleo e gás hoje e haverá no futuro", afirma o presidente da ExxonMobil, Darren Woods. "Basicamente, produziremos mais petróleo a um custo menor, de forma mais eficiente e com menos pegada ambiental. Esta é uma situação em que todos ganham." O Cop 28 chegou a um consenso desconfortável, pedindo uma "transição para longe" dos combustíveis fósseis, que alguns ridicularizaram como um "Cop Out" (expressão em inglês para uma desculpa insatisfatória). No entanto, a indústria da commodity já se encontra no meio de uma transição, à medida que a atividade de exploração abranda, os horizontes de investimento diminuem e as empresas aumentam de tamanho através de fusões e aquisições para reduzir custos e serem mais competitivas. A expectativa de vida das reservas de petróleo upstream caiu pela metade: de 50 anos, há uma década, para 25 anos neste ano, informa o relatório Top Projects de 2023, do banco norte-americano Goldman Sachs. E, embora os gastos com upstream tenham se recuperado desde o colapso em 2020 e 2021, este novo ciclo é muito diferente do anterior, com o óleo de xisto norte-americano de ciclo curto agora em "modo de produção" e o ciclo mais longo, em águas profundas offshore, focado em desenvolvimentos de baixo custo, apontou a 39ª pesquisa de gastos com exploração e produção (E&P) do banco britânico Barclays. As curvas futuras já refletem mudanças nas perspectivas do futuro do petróleo. Os preços do petróleo WTI a longo prazo subiram cerca de $10/b em comparação com o ano anterior, ao passo que os mercados consideram curvas de custos de oferta mais acentuadas. Após uma década de expansão dos recursos, devido principalmente ao óleo de xisto dos Estados Unidos, com curvas de custos mais longas e planas, a curva de custos do petróleo do relatório Top Projects, da Goldman Sachs, recuou desde 2017, tornando-se novamente mais curta e íngreme. O óleo de xisto dos EUA já não é um setor em expansão, com os acionistas buscando melhores retornos e os preços de equilíbrio para a perfuração de novos poços subindo devido à inflação e aos custos de capital mais elevados. E a reserva de projetos em águas profundas está recuando, com as empresas procurando pontos de equilíbrio mais baixos, de cerca de $50/b, para conter os riscos de investimentos de ciclo mais longo. Ao contrário do petróleo, a curva de custos para zerar emissões de carbono está se tornando mais longa e plana, conforme a tecnologia melhora e os custos de capital diminuem – especialmente no extremo mais alto da curva de custos, afirma o relatório Carbonomics, de 2023, da Goldman Sachs. A conta para eliminar os 50pc mais baratos das emissões globais de gases de efeito de estufa se manteve perto de $1 trilhão nos últimos cinco anos. Mas a conta para alcançar a descarbonização de 75pc caiu quase metade, para $3,2 bilhões até 2023, ante $5,7 bilhões em 2019. E se o fornecimento de petróleo continuar mais caro e a redução de carbono mais barata, o argumento econômico para uma "transição" dos combustíveis fósseis deverá ser irresistível. "Mantenha sua mente aberta para uma variedade de soluções diferentes", diz Woods. Como sempre, Dickens tem a resposta. "Viverei no Passado, no Presente e no Futuro!", exclama Scrooge, quando acorda de seus sonhos. "Os Espíritos de todos os Três lutarão dentro de mim." Envie comentários e solicite mais informações em feedback@argusmedia.com Copyright © 2023. Argus Media group . Todos os direitos reservados.

Riograndense começa a processar óleo de soja


08/11/23
08/11/23

Riograndense começa a processar óleo de soja

Houston, 8 November (Argus) — A Refinaria de Petróleo Riograndense processou sua primeira carga de 100pc de óleo de soja entre outubro e novembro, assumindo a vanguarda do biorrefino no país. O teste com 2.000t do óleo vegetal aconteceu durante uma parada para manutenção que preparou a unidade de craqueamento catalítico fluido (FCC) para receber a matéria-prima. No futuro, a Riograndense produzirá insumos petroquímicos e combustíveis renováveis, como GLP (gás de cozinha), combustíveis marítimos, propeno e bioaromáticos. O segundo teste está programado para junho de 2024, quando a unidade irá coprocessar carga fóssil com bio-óleo, gerando propeno, gasolina e diesel com conteúdo renovável a partir de insumo avançado de biomassa não alimentar. A refinaria tem como acionistas a Petrobras, a petroquímica Braskem e o grupo Ultra. A Petrobras já está produzindo diesel coprocessado — conhecido como diesel R5 — usando óleo de soja refinado como matéria-prima desde setembro de 2022. A estatal também tem planos de produzir diesel renovável e bioquerosene de aviação. O investimento para processar insumos renováveis será ao redor de R$45 milhões. Por Alexandre Melo Envie comentários e solicite mais informações em feedback@argusmedia.com Copyright © 2023. Argus Media group . Todos os direitos reservados.

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