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Polish fuel demand buoyed by tax cut, Ukraine war

  • : Crude oil, Oil products
  • 21/04/22

Polish road fuel consumption has surged this year, supported by lower taxes and increased transport demand linked to the huge influx of refugees caused by Russia's invasion of Ukraine. The steep growth in demand would make it a challenge for Poland to replace Russian diesel imports should the EU impose a ban, according to the country's fuel suppliers' association Popihn.

Early data from Popihn's members show transport fuel demand — mainly diesel and gasoline — rose by around a fifth in the first quarter compared with the same period last year. The sharp increase partly reflects the fact that Covid restrictions were in place early last year, but the main drivers were lower prices at the pump and the fallout from the Ukraine war. The start of the conflict triggered panic buying in Poland from motorists concerned about supply disruptions, and this has been compounded by increased demand linked to the transport of refugees from Ukraine, with 2.9mn people crossing the border into Poland since the invasion began on 24 February. Another key factor is the Polish government's decision to reduce road fuel tax from the start of the February, which has been attracting motorists from neighbouring countries.

This year's growth follows on from a strong recovery last year, when demand for transport fuels in Poland rebounded to an all-time high, rising by 7pc from 2020 and 2pc higher than pre-pandemic 2019, according to Popihn. Gasoline consumption rose fastest, up by 10pc on the year to 4.86mn t, while demand for diesel increased by 10pc to more than 18.3mn t, and LPG consumption was up by 4pc at over 2.57mn t.

Demand for most other oil products also recovered from the Covid-induced slump in 2020, with jet fuel consumption surging by 25pc on the year to 600,000t in 2021, and demand for low-sulphur fuel oil edging up by 1pc to 607,000t. The exception was demand for high-sulphur fuel oil, which fell by 7pc to 296,000t, according to Popihn.

Rising demand, combined with a fall in output from domestic refineries, led to higher oil product imports last year. Poland imported 915,000t of gasoline, up by 88pc on 2020, while diesel imports surged by a third to more than 5.8mn t. Russia accounted for 60pc of Poland's diesel imports in 2021, and Popihn has highlighted the difficulty in replacing this should an embargo on Russian oil supplies be enacted. It suggests that the first step in the event of a ban might be to try to increase imports from neighbouring countries such as Germany, the Czech Republic, Slovakia and Lithuania, but in the longer term Poland would need to increase seaborne imports, with Saudi Arabia the most likely source of new supply, it said.

While imports rose, exports of oil products from Poland fell last year and they remain weak in 2022, Popihn said. "Some transactions" to export or re-export to Ukraine have not changed the bigger picture that Poland is very much a net importer of oil products, the association said.

Crude dependence

Poland's efforts to reduce its dependence on Russian crude, an initiative that began long before the war in Ukraine, gained momentum last year. The share of Russian crude being processed at Poland's two refineries declined to 63pc from 70.5pc in 2020, Popihn said. Russian crude accounted for 55pc of the slate at the 325,000 b/d Plock refinery in 2021, down from 65pc in 2020. At the 210,000 b/d Gdansk refinery, the figure dropped to 84pc from 91pc.

Poland imported 15mn t of crude from Russia last year, 9mn t via the Druzhba pipeline and the rest was seaborne deliveries, Popihn said. Polish prime minister Mateusz Morawiecki said recently that Poland will do all it can to halt Russian crude imports by the end of 2022.


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Produção de veículos aumenta em abril


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Sao Paulo, 6 May (Argus) — A Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) diminuiu, temporariamente, a mistura obrigatória de etanol e biodiesel no Rio Grande do Sul por 30 dias, a partir de 3 de maio, em meio a enchentes catastróficas no estado. O mix de etanol anidro na gasolina caiu dos atuais 27pc para 21pc, enquanto o do biodiesel no diesel S10 está agora em 2pc, queda em relação à porcentagem vigente de 14pc. Também de forma temporária, a agência suspendeu a necessidade de mistura para o diesel S500. A ANP informou que pode revisar os prazos da medida dependendo das condições de abastecimento no estado. As chuvas no Rio Grande do Sul bloquearam rodovias e ferrovias que transportam os biocombustíveis para centros de distribuição, como Esteio e Canoas. O fornecimento de combustíveis fósseis pela ligação dutoviária da refinaria Alberto Pasqualini (Refap) às outras bases de distribuição do entorno não foi comprometido, afirmou a ANP. As enchentes no estado já deixaram pelo menos 83 mortos e 111 desaparecidos, de acordo com o governo local. Mais de 23.000 pessoas tiveram que deixar suas casas e cerca de 330 cidades estão em situação de calamidade pública. Por Laura Guedes Envie comentários e solicite mais informações em feedback@argusmedia.com Copyright © 2024. Argus Media group . Todos os direitos reservados.

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Sao Paulo, 24 April (Argus) — Os diferenciais logísticos dos contratos de biodiesel para suprimento entre maio-junho recuaram consideravelmente em relação ao período entre março-abril, sob pressão dos altos estoques nas indústrias, da maior oferta de soja para esmagamento e, consequentemente, de óleo vegetal para a produção. Esse diferencial logístico das usinas inclui na fórmula do preço do biodiesel o contrato da commodity em Chicago, o câmbio e o diferencial do óleo vegetal no porto de Paranaguá. É a parcela na precificação de contratos ligada à margem dos produtores. As negociações começaram com as usinas pedindo valores maiores para recuperarem parcialmente as perdas com paradas não programadas, decorrentes dos atrasos nas coletas pelas varejistas . Entretanto, o cenário de sobreoferta prevaleceu e os preços caíram. Com os saldos elevados nas indústrias, as distribuidoras de combustíveis optaram por adquirir volumes mais próximos das metas estabelecidas pela Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis do Brasil (ANP) para o período. A expectativa é de que as vendas voltem a ganhar tração em maio e junho. Neste período do ano, a demanda é tipicamente maior, devido ao consumo elevado de diesel B pelo setor agrícola com as safras de grãos e cana-de-açúcar em curso. O setor de distribuição considera o prolongamento da situação de desequilíbrio entre oferta ampla de diesel importado nos portos e demanda aquém do esperado. A situação gera receio entre participantes, que veem tal comportamento como um sinal de descumprimento do mandato de mescla de biodiesel. De acordo com dados da ANP, a taxa de conformidade do diesel B foi caiu de 95,2pc para de 83,4pc entre março-abril, menor nível registrado desde o começo do monitoramento, em 2016. O descumprimento do teor mínimo de biodiesel foi contabilizado em 67pc das infrações registradas durante o período, contra uma taxa média histórica de 47pc. O cancelamento do regime especial de tributação de empresas importadoras de combustíveis pela Secretário da Fazenda (Sefaz) do Amapá deve acabar com as distorções de preços no mercado de diesel e colaborar para o reequilíbrio da oferta do produto no país. Variações O maior recuo nos diferenciais foi observado na Bahia, onde os prêmios deverão encerrar o período de contratação entre R$600-830/m³ ante intervalo de R$730-1.020/m³ no período entre março-abril, conforme levantamento feito pela Argus . Na microrregião norte de Goiás-Tocantins, houve queda R$142/m³, no intervalo de R$300-535/m³ para o próximo bimestre ante os atuais R$440-680/m³. Por Alexandre Melo Diferenciais das usinas de biodiesel R$/m³ Maio/Junho Março/Abril ± Mínima Máxima Mínima Máxima Rio Grande do Sul 110 380 280 450 -120 Sorriso-Nova Mutum 50 340 220 350 -90 Cuiabá-Rondonópolis 80 405 280 450 -123 Norte de Goiás-Tocantins 300 535 440 680 -142 Sul de Goias 350 500 450 650 -125 Paraná-Santa Catarina 150 450 400 480 -140 Bahia 600 830 730 1,120 -210 Envie comentários e solicite mais informações em feedback@argusmedia.com Copyright © 2024. Argus Media group . Todos os direitos reservados.

Amapá cancela regime especial de ICMS


18/04/24
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Amapá cancela regime especial de ICMS

Rio de Janeiro, 18 April (Argus) — O Secretário da Fazenda (Sefaz) do Amapá (AP) cancelou ontem o regime especial de tributação de empresas importadoras de combustíveis, colocando um fim a uma situação que gerava distorções de preços no mercado de diesel . A decisão do órgão foi publicada no diário oficial desta quarta-feira, dia 17, e contempla os regimes especiais do tributo estadual ICMS de oito empresas, entre elas a Refinaria de Manguinhos, que pertence ao grupo Fit, Amapetro, Axa Oil, Alba Trading e Father Trading. No caso da Amapetro, a empresa pagava uma alíquota efetiva de 4pc do valor da importação nas compras de outros países para uso próprio para consumo dentro do estado. Considerando a média do indicador Argus de importação de diesel de origem russa ao longo de março, isso equivaleria a R$136,9/m³.O valor atual do ICMS nos outros estados brasileiros é de R$1.063/m³ desde 1 de fevereiro. O estado teria importado 197.244m³ de diesel em março, de acordo com informações do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC). Isso equivale a 15,9pc do total de diesel importado pelo Brasil no mês. O consumo de diesel A do estado foi de 6.250m³ no mês passado, equivalente a 0,1pc do consumo nacional, de acordo com os dados da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP). As autorizações do estado criavam distorções de preços no mercado e perdas de arrecadação fiscal em várias estados onde o produto acabava sendo consumido. Associações de produtores e distribuidores de diesel vinham pressionando o poder público nos últimos meses para derrubar esses regimes especiais. De acordo com o Instituto Combustível Legal, a medida causou um prejuízo de R$1 bilhão aos estados onde o combustível importado no âmbito do regime especial era efetivamente consumido, citando os estados de São Paulo, Paraná e Pernambuco como principais destinos. No início do mês, a Refina Brasil, que reúne as refinarias de petróleo independentes do país, estimou que o contribuinte amapaense pagava um valor próximo a R$0,83/l em subsídios para importadores. Por Amance Boutin Envie comentários e solicite mais informações em feedback@argusmedia.com Copyright © 2024. Argus Media group . Todos os direitos reservados.

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