Generic Hero BannerGeneric Hero Banner
Últimas notícias do mercado

Brazil presidential candidates make ag industry pitch

  • : Agriculture, Fertilizers
  • 29/09/22

Brazil's leading presidential contenders Luiz Inacio Lula da Silva and incumbent Jair Bolsonaro aim to raise agricultural production and exports while reducing environmental impacts, but fail to provide details on how to achieve those goals.

Brazil's leading spot in global agribusiness and the sector's key role in the domestic economy, accounting for more than 25pc of the country's gross domestic product (GDP) in recent years, make agriculture a key issue for candidates vying for the country's presidency on 2 October.

Left-leaning Lula — who led the country from 2003-2010 — is seen by European countries as a politician more committed to environmental preservation policies. Conservative Bolsonaro has taken positions less friendly toward environmental concerns and has been accused of actively bolstering deforestation.

Lula proposes a "zero net deforestation" policy, vowing to aid the "reforestation of degraded areas and forest recomposition in biomes." Bolsonaro pledges to combat illegal deforestation and promote sustainable agriculture. The term "illegal" is widely used by rural leaders aligned with Bolsonaro to distinguish between an environmental movement that wants to stop all deforestation and current legislation that requires farmers in the Amazon to preserve 80pc of the property's total area, but allows the remainder to be used for crops.

Land reform

Lula's government plan mentions the commitment "to a new model of urban and rural land use, through an agrarian and agroecological reform."

Governments before Bolsonaro have expropriated unproductive lands that were then distributed in small plots to families. Those families were often part of the landless workers movement (MST) — a group aligned to left-wing political parties that aims to redistribute land to rural workers for small-scale farming in a family production model.

By contrast, Bolsonaro's administration has highlighted the policy of granting property titles to 326,000 farming families. Known as land title regularization, the policy tries to document ownership families who were encouraged by the Brazilian government in the 1970s and 1980s to populate and plant food crops in certain regions of the country — especially in the north and northeast.

Bolsonaro's plan does not mention expropriations — where land is seized from farmers who it determines are not using the land as they should and given to families connect to MST. Instead, it aims to reduce conflicts in the countryside. Another section of the program, related to security in rural areas, mentions "the strengthening of legal institutions that ensure access to firearms," signaling the continuity of policies adopted in favor of arming the population, which would help farmers fight members of MST from illegally occupying their unused farm land, which has been a significant source of conflict in some areas.

Agriculture and cattle-raising

The candidates promise to keep creating policies to support financing to the agriculture section, and argue over who has offered the most through the government's long-running subsidized loan program for farmers.

Both presidential campaigns also vow to facilitate financing lines for the adoption of sustainable practices that reduce carbon emissions.

Recently, statements made by Lula on possibly regulating agribusiness and the need to "discuss the price of meat in the country" — whether to continue current export levels or leave more for the domestic market — caused controversy among rural leaders.

On the first topic, the former president's plan speaks of recreating public food stock programs to guarantee minimum prices to farmers and prevent excessive increases in consumer prices, which contribute to higher inflation. Lula's team denied any kind of formal regulation and released two statements in September highlighting the candidate's commitment to encourage agribusiness, including rural producers of all sizes, especially small ones.

As for the export issue, Brazil is the world's largest beef exporter, so decreasing exports would be seen as detrimental to domestic producers. China is the main buyer of Brazilian meat.

Neither candidate mentions how they would conduct their relations with the Asian country, which is also the biggest buyer of Brazilian soybeans.

Leadership

Although most of the country's agribusiness leaders have been aligned with Bolsonaro since the 2018 election, Lula's connections with the sector has been growing. Some politicians from Mato Grosso, the country's largest agricultural state, have even declared their support to the former president.

The best example is Lula's former agriculture minister, Blairo Maggi, who was once considered the largest soybean grower in the world through his family's company.

Lula is leading in the polls, with 48pc of tallied voter intentions, 17 percentage points above Bolsonaro's 31pc, according to an Ipec poll conducted from 25-26 September.

Regardless of whether the election is determined in one or two rounds of voting, negotiations between the winner and the agricultural sector must advance, as both candidates' proposals lack key details.


Related news posts

Lorem ipsum dolor sit amet, consectetur adipiscing elit. Ut faucibus consectetur ullamcorper. Proin eu blandit velit. Quisque libero orci, egestas lobortis magna ac, accumsan scelerisque diam. Vestibulum malesuada cursus urna a efficitur. In gravida nisi eget libero aliquet interdum. Nam sit amet felis nisl.

23/04/25

Rifertil pede recuperação judicial

Rifertil pede recuperação judicial

Sao Paulo, 23 April (Argus) — A produtora brasileira de fertilizantes Rifertil entrou com pedido de recuperação judicial, alegando aumento nas dívidas por impactos cambiais, queda de preços e condições adversas no setor causadas pela seca do ano passado. As dívidas da Rifertil totalizam R$647,9 milhões, de acordo com documento obtido pela Argus e protocolado na vara cível de Rio Verde, em Goiás. O pedido de recuperação judicial, também confirmado pelo escritório de advocacia da empresa, foi protocolado em 22 de abril e aguarda análise do tribunal goiano. O pedido de recuperação judicial destaca que o setor de fertilizantes enfrenta dificuldades desde 2022, quando os preços dos nutrientes estavam elevados por conta da pandemia de Covid-19 e, posteriormente, pelo início do conflito entre Ucrânia e Rússia. Naquele período, previsões sobre uma possível escassez no mercado global de fertilizantes contribuíram para o aumento dos preços. Porém, as previsões não se concretizaram e os preços caíram nos meses seguintes, causando prejuízos que afetaram o fluxo de caixa da empresa desde então. O documento também destaca os problemas enfrentados por produtores em Goiás, principal mercado e sede da empresa. Entre o último trimestre de 2023 e o início de 2024, muitas cidades goianas decretaram estado de emergência devido ao clima mais seco do que o normal. Isso contribuiu para a falta de liquidez dos produtores, prejudicando o agronegócio brasileiro, principalmente devido ao aumento da inadimplência de clientes. O escritório de advocacia da Rifertil também afirmou que a valorização do dólar norte-americano em relação ao real ao longo do segundo semestre de 2024 contribuiu para o aumento do endividamento da empresa, já que muitos produtos e serviços do setor de fertilizantes são negociados em dólar. A empresa foi fundada em 2000 e sua sede fica em Rio Verde, em Goiás. Também possui fábricas em Catalão, Goiás, e em Maruim, no Sergipe. A capacidade combinada das três unidades é de 750.000 toneladas/ano. Por João Petrini Envie comentários e solicite mais informações em feedback@argusmedia.com Copyright © 2025. Argus Media group . Todos os direitos reservados.

Escoamento de soja causa fila de caminhões em Rondônia


20/03/25
20/03/25

Escoamento de soja causa fila de caminhões em Rondônia

Sao Paulo, 20 March (Argus) — O tempo de espera para embarque da safra de soja 2024-25 no porto de Porto Velho, em Rondônia, chegou a seis dias nesta semana, de acordo com a Associação dos Produtores de Soja do estado (Aprosoja-RO). A falta de infraestrutura portuária e de armazenagem nas fazendas, aliada ao pico da colheita da oleaginosa nas últimas semanas, aumentou a fila de caminhões para o escoamento das cargas no porto de Porto Velho. "Tivemos uma fila de até 1.200 caminhões no pátio de triagem de Porto Velho, por onde é escoada toda a produção do estado e da região noroeste de Mato Grosso", disse o diretor administrativo da Aprosoja-RO, Marcelo Lucas. As cargas embarcadas seguem pelo Rio Madeira até o porto de Santarém, no Pará, de onde é exportada. A colheita de soja 2024-25 em Rondônia deve atingir 2,4 milhões de toneladas (t), um aumento de 7pc em relação ao ciclo anterior, de acordo com a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab). Rondônia não teve dificuldades no escoamento de soja nessa magnitude em anos anteriores, mas, por conta do pico de colheita na safra deste ciclo, há um volume maior a ser transportado em um menor espaço de tempo, segundo a Aprosoja-RO. A Aprosoja-RO também disse que os gargalos logísticos têm causado prejuízos aos produtores, que não conseguem escoar a colheita de suas propriedades. As cargas que conseguem ser embarcadas acabam degradadas por conta das longas tempos de esperas para descarga. Os produtores também estão absorvendo os custos de manter caminhões estacionados em armazéns e portos, elevando os preços do frete de grãos rodoviário a níveis acima do que é tradicionalmente praticado na região, disse a Aprosoja-RO. Na semana encerrada em 13 de março, o frete rodoviário de grãos no corredor Sapezal-Porto Velho atingiu R$235/t, ante R$185/t no mesmo período em 2024. A entidade disse que está trabalhando com o governo do estado para rever a concessão do porto de Porto Velho, permitindo que outras empresas operem. A Aprosoja-RO recebeu relatos de que há espaços ociosos que poderiam estar atendendo aos produtores. O porto de Porto Velho é administrado pela Sociedade de Portos e Hidrovias de Rondônia (Soph), que informou que não administra as filas externas e não tem autoridade na área retroportuária de caminhões aguardando liberação para triagem nos terminais. Por Bruno Castro Envie comentários e solicite mais informações em feedback@argusmedia.com Copyright © 2025. Argus Media group . Todos os direitos reservados.

Açúcar: Mudança tributária abre espaço diplomático


13/03/25
13/03/25

Açúcar: Mudança tributária abre espaço diplomático

Sao Paulo, 13 March (Argus) — A isenção das importações de açúcar no Brasil é avaliada como uma tentativa de demonstrar aos Estados Unidos disposição em realizar acordos comerciais com o país, após o governo norte-americano sinalizar a possibilidade de aumentar as tarifas sobre alguns produtos brasileiros . Ao retirar as tarifas sobre o açúcar, o Brasil abre espaço para negociar a possibilidade de manutenção das tarifas de etanol, de acordo com Renato Cunha, presidente da Associação dos Produtores de Açúcar, Etanol e Bioenergia das regiões Norte e Nordeste (NovaBio). Etanol e açúcar são mercados correlatos no Brasil e as negociações dos dois costumam estar interligadas. Ambos são derivados da cana-de-açúcar e a produção de um produto ocorre em detrimento do outro. O governo brasileiro anunciou em 6 de março a eliminação dos impostos para importações de itens considerados essenciais, como o açúcar, milho, azeite, café e óleo de soja, com o intuito de reduzir os preços dos alimentos, em meio à aceleração da inflação. No caso do açúcar, o efeito sobre a inflação tende a ser limitado. O Brasil – maior produtor e exportador mundial de açúcar – é autossuficiente na produção do adoçante e as importações representam volumes mínimos no mercado. O Brasil exportou cerca de 33,5 milhões de t em 2024, alta de 23,8pc em comparação com 2023, a partir de uma produção de 42,4 milhões de t na safra 2023-24, de acordo com a Unica. Vantagens competitivas do açúcar brasileiro Mesmo que a isenção de tarifas para importar açúcar – que antes eram de até 14pc – facilite a abertura de novos mercados e crie eventuais oportunidades para os consumidores brasileiros, o produto nacional ainda é mais barato, pelos custos de produção mais baixos em relação a outros países. Os custos para produzir açúcar no Brasil são de aproximadamente 15¢/lb (equivalente a R$1,92/kg), enquanto na Tailândia – segundo maior exportador de açúcar – eles estão próximos de 21,5¢/lb, segundo participantes de mercado. Na Índia e Austrália, terceiro e quarto maiores exportadores, os custos são de aproximadamente 22,4¢/lb e 18,3¢/lb, respectivamente. Para que haja uma redução efetiva dos preços do açúcar, é necessária uma revisão nos custos de toda a cadeia produtiva até as gôndolas do mercado, disse José Guilherme Nogueira, presidente da Organização de Associações de Produtores de Cana do Brasil (Orplana). Para Nogueira, é importante se atentar a fatores além da produção, como custos de frete e seguro, áreas passíveis de atuação do governo. Como a produção é suficiente para o consumo nacional e há um grande volume excedente, o açúcar brasileiro acaba sendo majoritariamente exportado, sem o mercado externo representar efetivamente uma concorrência para o consumidor brasileiro. O preço do açúcar cristal branco registrou uma média de R$155,3/ saca de 50kg em janeiro - ou $24,9/sc na paridade de exportação, com a cotação média do dólar norte-americano a R$6,02 – segundo o indicador do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (CEPEA/Esalq). Em janeiro de 2024, os preços no mercado nacional estavam R$145,04/sc, em média, e $29,5/sc, considerando uma taxa cambial média de R$4,91. Isso mostra que mesmo com o dólar mais alto neste ano, o mercado doméstico de açúcar segue remunerando mais que o mercado externo, em comparação com o mesmo período no ano passado. Por Maria Albuquerque Envie comentários e solicite mais informações em feedback@argusmedia.com Copyright © 2025. Argus Media group . Todos os direitos reservados.

Lotes de soja brasileira fora de conformidade na China


22/01/25
22/01/25

Lotes de soja brasileira fora de conformidade na China

Sao Paulo, 22 January (Argus) — Autoridades chinesas proibiram temporariamente importações de soja brasileira de unidades específicas de algumas tradings , após "detecção de não conformidade" em suas remessas, informou o Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) nesta quarta-feira. A Administração Geral de Alfândega da China (GACC, na sigla em inglês) notificou autoridades brasileiras sobre componentes não autorizados identificados em remessas de soja de cinco empresas, mas nenhuma foi totalmente proibida de exportar a oleaginosa para o país asiático. O governo brasileiro esclareceu que componentes não autorizados foram identificados em cargas pertencentes a uma unidade de cada uma das cinco tradings . As cinco unidades estão temporariamente proibidas de enviar cargas para a China, enquanto as investigações continuam, informou o Mapa. O governo brasileiro não divulgou os nomes das empresas. Outras unidades dessas empresas ainda estão autorizadas a exportar para a China. Fontes de uma das tradings afetadas confirmaram a proibição temporária à Argus , destacando que traços de pragas e pesticidas não autorizados foram identificados nas cargas. A equipe jurídica dessa empresa está supervisionando o assunto, disseram fontes à Argus . É comum que a alfândega chinesa inspecione cada carga que chega em seus portos, com autoridades chinesas e brasileiras trocando informações diretamente sobre os resultados obtidos. Alguns participantes de mercado informaram que este caso pode levar a um processo de inspeção e liberação mais rigoroso para a soja, enquanto outros estão confiantes de que a proibição temporária e a investigação são apenas de rotina. A China é o maior importador de soja do mundo, recebendo pelo menos 60pc das importações globais da oleaginosa a cada ano, de acordo com o Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA, na sigla em inglês). O Brasil responde pela maior parcela dos volumes importados, enquanto os compradores chineses recebem a maior parte das exportações de oleaginosas do país. A Associação Nacional dos Exportadores de Cereais (Anec) estima que a China recebeu 76pc das 97,3 milhões de toneladas (t) que o Brasil exportou em 2024. Por Nathalia Giannetti Envie comentários e solicite mais informações em feedback@argusmedia.com Copyright © 2025. Argus Media group . Todos os direitos reservados.

Tráfego de caminhões ao porto de Santos será ampliado


14/01/25
14/01/25

Tráfego de caminhões ao porto de Santos será ampliado

Sao Paulo, 14 January (Argus) — O estado de São Paulo pretende expandir a capacidade de tráfego de caminhões na principal rota de acesso ao porto de Santos. O projeto de expansão inclui uma nova pista de 21,5 km e 4 km de viadutos ao longo do sistema rodoviário Anchieta-Imigrantes. A nova pista mais do que dobraria o acesso de caminhões a Santos, de acordo com o governo estadual. O sistema Anchieta-Imigrantes tem extensão de 176,8 km, com tráfego anual de 40 milhões de veículos e é a principal conexão entre o litoral e o interior de São Paulo — um importante polo de produção de café, cana-de-açúcar e cítricos. O governo do estado e a Ecovias, concessionária que administra o sistema viário, anunciaram o projeto em 10 de janeiro e agora trabalham no processo de licenciamento ambiental, que pode ser concluído no primeiro semestre de 2026. As próximas fases do projeto incluem estudos técnicos para construção da estrutura e levantamento de custos totais de investimento. Não há previsão para o início ou conclusão do projeto de expansão. O porto de Santos é um dos principais centros de importação e exportação do país. A movimentação de carga totalizou 167,1 milhões de toneladas (t) em janeiro-novembro de 2024, aumento de 6pc em relação ao mesmo período no ano anterior, de acordo com a autoridade portuária. Por Bruno Castro Envie comentários e solicite mais informações em feedback@argusmedia.com Copyright © 2025. Argus Media group . Todos os direitos reservados.

Generic Hero Banner

Business intelligence reports

Get concise, trustworthy and unbiased analysis of the latest trends and developments in oil and energy markets. These reports are specially created for decision makers who don’t have time to track markets day-by-day, minute-by-minute.

Learn more