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Japan grain import patterns shift on yen, global supply

  • : Agriculture
  • 29/12/22

Japan this year has increasingly relied on alternative origins for grain imports, moving away from its long-term supplier, the US, as a weaker yen has made the buyer more price-sensitive. Harvest and logistical woes in the US, paired with a bumper production in Australia, have further supported the shift.

Australia became Japan's top wheat supplier in November — for the first time on a monthly basis since at least 2012 — with receipts from the country totalling 141,000t, according to preliminary customs data. Meanwhile, imports from the US and Canada fell both on the month and on the year to 126,000t and 47,000t, respectively.

And receipts from Australia have remained robust for most of this year, with overall imports from the country now standing at 1.17mn t, also their highest in at least 10 years. But this is still behind flows from the US and Canada, which totalled 2.17mn t and 1.61mn t, respectively, so far this year.

Japan's receipts of wheat and other grains have been broadly stable in the past years, both in terms of origins and volumes, with the buyer not showing as much price sensibility as other key importers in east or southeast Asia.

But the yen has seen sharp losses for most of this year, falling in late October to its weakest against the US dollar since 1990. The current rate — $1:¥133 — is still a fresh low since 1998, excluding levels from earlier this year.

This has prompted Japan to adopt a broader look at global wheat, corn and barley flows at a time when dollar-denominated grain prices and freight rates have already risen to multi-year highs amid an inflationary context and partly because of the Russia-Ukraine conflict.

Flows from Australia were further aided by the nation's bumper harvest, which reached a record 36.35mn t in 2021-22 and is expected to hit a fresh high of 36.57mn t this season. Australian wheat exports reached a record of 27.48mn t globally in 2021-22, including preliminary line-up data for October-November, and are forecast at 27.4mn for 2022-23, under Australian Bureau of Agricultural and Resource Economics and Sciences estimates.

Meanwhile, the US harvested some of its smallest wheat crops on record for two years running, with production totalling just 44.8mn t and 44.9mn t in 2021-22 and 2022-23, respectively. But in 2017-18, when the US had another year of poor production at 47.38mn t, Japan's wheat imports from the origin were unaffected at the time and in fact remained above levels from 2015-16.

Corn, barley

Japan's imports of corn from the US have also seen rapid declines, totalling 372,500t in November, a new low for the month. Meanwhile, the country emerged as the largest buyer of Brazilian corn globally — about 856,000t of the 6.06mn t of corn exported from Brazil last month were destined for Japan.

In addition to uncompetitive prices globally, US corn was further adversely affected by low river levels on the Mississippi river, which weighed on grain shipments from the US Gulf region for much of the autumn. Japan's corn imports from the US were also low in October, at 320,000t, less than half of the receipts from Brazil at the time.

As for barley, Australia remained the top supplier in both November and earlier in this year, but cumulative volumes from the origin have risen to 1.08mn t so far this year, a record for the period.

Japan's barley imports from Canada have failed to pick up despite the latter having harvested a much stronger crop in 2022-23 than a year earlier, with the buyer having opted for the more competitively priced Australian product.


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BNDES vai auxiliar vítimas no Rio Grande do Sul


10/05/24
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BNDES vai auxiliar vítimas no Rio Grande do Sul

Sao Paulo, 10 May (Argus) — O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) vai suspender por um ano as dívidas de empresas e produtores agrícolas afetados pelas enchentes recentes no estado do Rio Grande do Sul e vai fornecer R$5 bilhões em créditos para micro, pequenas e médias empresas e microempreendedores. A medida faz parte do Programa Emergencial de Acesso a Crédito do BNDES (FGI PEAC) e entrará em vigor já neste mês. O crédito está incluído no pacote de R$50,9 bilhões anunciados pelo governo federal brasileiro em 9 de maio, que vai auxiliar agricultores, trabalhadores e famílias beneficiárias de programas sociais no estado. A suspensão de dívidas, incluindo pagamentos principais e juros, vai beneficiar pequenos empreendedores e agricultores afetados pelas fortes chuvas e enchentes que atingem o Rio Grande do Sul desde 29 de abril. A medida vai totalizar, entre pagamentos principais e juros, até R$6,1 bilhões em 2024 e até R$1,6 bilhão no próximo ano. O BNDES também poderá contribuir com outros projetos para a reestruturação do estado. Isso inclui construção de escolas, hospitais, pontes e rodovias e desenvolvimento urbano, disse Nelson Barbosa, diretor de Planejamento e Estruturação de projetos do BNDES. Pelo menos 428 cidades foram atingidas pelas enchentes. Até 9 de maio, havia 107 mortes confirmadas e 136 pessoas desaparecidas, de acordo com o boletim da Defesa Civil. Cerca de 1,5 milhão de pessoas foram afetadas pela tragédia. Por Maria Albuquerque Envie comentários e solicite mais informações em feedback@argusmedia.com Copyright © 2024. Argus Media group . Todos os direitos reservados.

Enchentes no RS: 3tentos diminui perspectiva para soja


09/05/24
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Enchentes no RS: 3tentos diminui perspectiva para soja

Sao Paulo, 9 May (Argus) — A empresa de agronegócio 3tentos reduziu suas perspectivas da safra de soja para esta temporada devido às enchentes que assolam o Rio Grande do Sul. Parte importante das operações da 3tentos está sediada no estado, segundo maior produtor de soja do país, que enfrenta fortes chuvas desde 29 de abril. As enchentes já mataram 107 pessoas, segundo a Defesa Civil. Como resultado, a safra de soja do Rio Grande do Sul pode cair para 20 milhões t-21 milhões de t, ante 23 milhões t-24 milhões de t previstas anteriormente, de acordo com o presidente da 3tentos, Luis Osório Dumoncel. Pelo menos 80pc da soja colhida este ano está armazenada em armazéns ou portos. "Temos trabalhado incansavelmente para manter todas as operações de fornecimento de insumos, grãos, rações e biocombustíveis", disse o executivo durante teleconferência de resultados trimestrais. A companhia vê um "pequeno risco" para suas cadeias de oferta de pesticidas, sementes e fertilizantes, devido às inundações. Do lado logístico, rotas alternativas de exportação também têm sido utilizadas para escoar produtos como o farelo de soja, explicou o diretor operacional João Marcelo Dumoncel. Resultados do 1º tri As vendas da 3tentos no primeiro trimestre atingiram R$2,68 bilhões, alta de 48,5pc em relação ao mesmo período do ano anterior, impulsionadas pelos segmentos de indústria, biodiesel e farelo de soja. O segmento industrial, o maior da empresa, foi responsável por R$1,52 bilhão em vendas, subindo 69pc na base anual. As receitas de farelo de soja e outros produtos totalizaram R$927,6 milhões, 72pc acima do primeiro trimestre de 2023. As vendas de biodiesel aumentaram 64pc, para R$591 milhões, graças à elevação do mandato de mistura do biocombustível de 12pc para 14pc desde março. "Temos certeza de que a operação de biodiesel ajudará na margem da empresa neste ano", contou Dumoncel. As margens de esmagamento de soja da empresa cresceram 3,3pc no trimestre, fixando-se em R$ 442/t, fortelecidas pela produção de biodiesel. As vendas de grãos da 3tentos avançaram quase 27pc, para R$560 milhões. As receitas no segmento de matérias-primas agrícolas — como fertilizantes, pesticidas e sementes — alcançaram R$601 milhões no primeiro trimestre, salto de 35pc na variação anual. No período, a receita da companhia totalizou R$156,44 milhões, aumento de 51pc. A 3tentos também iniciou a construção de sua primeira unidade de moagem de milho para produção de etanol e grãos secos de destilaria (DDG, na sigla em inglês). A empresa concluiu esta semana a emissão de títulos de dívida no valor de R$560,73 milhões. Por Alexandre Melo Envie comentários e solicite mais informações em feedback@argusmedia.com Copyright © 2024. Argus Media group . Todos os direitos reservados.

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Superbac busca reestruturação de dívidas


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Sao Paulo, 7 May (Argus) — A empresa brasileira de fertilizantes Superbac entrou com pedido no Tribunal de Justiça do estado de São Paulo (TJ-SP) para renegociar dívidas com credores e bloquear temporariamente os pagamentos por 60 dias, de acordo com solicitação arquivada em 3 de maio. O pedido, feito para a 1ª Vara de Falências e Recuperação Judicial de São Paulo, não é uma solicitação formal de recuperação judicial, mas sinaliza que a Superbac poderá solicitar o processo no futuro. De acordo com a petição inicial, a razão para a interrupção é uma "dificuldade financeira momentânea, porém reversível". A empresa afirma no pedido que a suspensão dos pagamentos é essencial para preservar os ativos da Superbac. Os pagamentos apenas beneficiariam um pequeno grupo de credores e colocariam a empresa em risco, informou a empresa. A dívida total da Superbac é de cerca de R$650 milhões. Em meio aos credores mencionados no arquivo, estão empresas de fertilizantes como a BPC; bancos como BTG, Santander, Daycoval e XP; fundos de investimentos; e empresas de logística como Multitrans e Coocatrans. A XP adquiriu uma participação na Superbac em julho de 2023, totalizando R$300 milhões. Localizada em Cotia, em São Paulo, a Superbac é uma empresa de biotecnologia, fundada em 1995, com operações em diferentes setores, como agricultura, fertilizantes e biofertilizantes, petróleo, gás e saneamento básico. A Superbac corresponde por 50pc dos fertilizantes organominerais e 6pc dos fertilizantes especiais no Brasil, de acordo com a petição. A empresa informou que a queda global no preço das commodities está prejudicando seu crescimento, uma vez que o setor de agricultura representa 99pc de sua receita. A Superbac tem uma fábrica de fertilizantes organominerais no Paraná, assim como centros de pesquisa nos Estados Unidos, Colômbia, Israel e Singapura. Por João Petrini Envie comentários e solicite mais informações em feedback@argusmedia.com Copyright © 2024. Argus Media group . Todos os direitos reservados.

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