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German power price brake threatens hydrogen projects

  • : Hydrogen
  • 18/01/23

Germany's electricity price brake could present an obstacle to the development of a hydrogen economy, having already brought a 1,350 t/yr renewable hydrogen project in Bavaria to a standstill.

The plant in the town of Wunsiedel, which uses an 8.75MW proton exchange membrane (PEM) electrolyser from Siemens, was completed in September 2022 and regarded as a potential test site for several energy transition projects. But the site has come to a standstill because of specific provisions made under the electricity price brake legislation, which was passed in November and will remain in place until the end of April 2024.

The law is intended to cap electricity prices for households, small and medium-sized enterprises and industrial consumers and is to be financed by a windfall tax on power generators. This windfall tax is the crux for the Wunsiedel hydrogen plant, which was supposed to be fed by solar and wind power from the Wunsiedel Energy Park through a power purchase agreement (PPA). The legislation would require the supplier to pay the windfall tax based on spot prices at the electricity exchanges, even if it delivers the power to the hydrogen plant at lower costs via a PPA. This means that a PPA is financially unviable for the supplier. This in turn makes hydrogen production unviable, as the electrolyser operator would have to resort to buying power at the exchanges at higher cost.

Potential further investments have largely been put on hold as a result, according to Philipp Matthes, managing director at the plant's operating company WUN H2. Siemens had said in September that talks were underway to expand electrolyser capacity to 17.5MW. Siemens' financial arm holds a 45pc stake in WUN H2, with another 45pc owned by industrial gas firm Riessner-Gase and 10pc by local utility Stadtwerke Wunsiedel. The halt presents a challenge, not least because it has been financed by private entities and has not utilised public funds, said Stadtwerke Wunsiedel's managing director Marco Krasser, adding that the project partners will have to repay loans to banks.

The plant's halt has triggered calls to adjust the legislation. Bavaria's economy and energy minister Hubert Aiwanger on 17 January urged German economy minister Robert Habeck to allow exceptions to the windfall tax enabling the facility in Wunsiedel and similar plants to continue operating. "The state ruins the energy transition with this system", Aiwanger said, adding that "this needs to be urgently corrected". A windfall tax should only be calculated based on actual revenues and not on spot prices, according to Aiwanger. "It cannot be that we go around the world trying to import hydrogen, while we are paralysing hydrogen production at home", he said. Habeck has over the past few months struck several agreements with countries that are vying to become key exporters of low-carbon hydrogen, most recently with Norway.


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25/03/24

Itaqui lança Aliança para Descarbonização de Portos

Itaqui lança Aliança para Descarbonização de Portos

Sao Paulo, 25 March (Argus) — O porto de Itaqui lançou a Aliança Brasileira para Descarbonização de Portos, visando reduzir emissões e aumentar o uso de combustíveis marítimos alternativos, como biobunkers e hidrogênio verde. O grupo está em vigor desde 6 de março e conta com 36 participantes, entre portos, associações, empresas, terminais, sindicatos, órgãos públicos e startups. Grandes portos como Itaqui (MA), Paranaguá (PR) e Suape (PE) fazem parte da aliança. Os portos do Pecém (CE), Açu (RJ), Rio Grande (RS), Cabedelo (PB) e Rio de Janeiro (RJ) também aderiram à iniciativa. O maior porto da América Latina, Santos (SP), demonstrou interesse no projeto, mas ainda não assinou, contou Luane Lemos, gerente de meio ambiente de Itaqui e coordenadora da aliança, à Argus . A aliança marítima espanhola para zerar as emissões inspirou o projeto. Um dos seus membros – o porto de Valência – é signatário do projeto brasileiro. O grupo não divulgou uma estimativa total de quantas emissões de gases de efeito estufa planeja reduzir. Seus principais objetivos incluem a troca de informações e a garantia de conhecimentos básicos aos participantes para nivelar questões de descarbonização, disse Lemos. Outro ponto chave para a aliança é acelerar a transição energética, dado que alguns portos já desenvolvem projetos para mitigar as emissões, mas lutam para encontrar equipamentos e mão de obra adequados. Os membros também poderão usar a aliança para pesquisar e financiar projetos de hidrogénio verde, ela afirmou. Itaqui, que propôs e lidera a iniciativa, divulgou seu próprio plano de descarbonização no fim de 2023. O porto tem uma parceria com Valência para zerar as emissões de efeito estufa. A Transpetro, braço de distribuição da Petrobras – que faz parte do grupo – está conversando com Itaqui para iniciar um projeto piloto para zerar emissões em um dos berços que opera no Maranhão, disse Lemos. "Uma das propostas da Transpetro é pensar em como levaríamos bunker verde ao estado para abastecer os navios atracados", acrescentou. Se aprovada, a experiência teria início no segundo semestre de 2024. Por Laura Guedes Envie comentários e solicite mais informações em feedback@argusmedia.com Copyright © 2024. Argus Media group . Todos os direitos reservados.

Porto de Itaqui traça plano para zerar emissões


16/11/23
16/11/23

Porto de Itaqui traça plano para zerar emissões

Sao Paulo, 16 November (Argus) — O porto de Itaqui, no Maranhão, prepara um plano de descarbonização, a ser lançado em outubro de 2024, para zerar as emissões de gases de efeito estufa até 2050, em meio a esforços para a transição energética. O projeto é uma parceria entre a Empresa Maranhense de Administração Portuária (Emap) e o porto espanhol de Valência, que entregará três planos de ação para auxiliar Itaqui a definir futuras políticas e medidas. O porto brasileiro movimenta, principalmente, exportações de grãos e importações de derivados de petróleo, como diesel e gasolina. Itaqui investiu R$1,8 milhão na iniciativa e recebeu o primeiro plano de ação,a respeito da metodologia do projeto, em setembro. Para os próximos passos, Valencia entregará um inventário da pegada de carbono do porto, em referência aos dados de 2022, que servirão como marco zero para o projeto. O plano final de descarbonização será divulgado em outubro do ano que vem. Itaqui emite 700 t/ano de carbono, de acordo com pesquisas anteriores. "Acredito que as estimativas de Valencia serão um pouco maiores, pois os parâmetros internacionais podem ser diferentes", contou a gerente de Meio Ambiente do porto, Luane Lemos, à Argus . Os três escopos de emissões de gases de efeito estufa, relativos a diferentes níveis de atividade, serão considerados no plano, que cobrirá de caminhões a navios e equipamentos portuários. "O documento vai nos orientar como poderemos substituir veículos poluentes, por exemplo", Lemos disse. "Pode ser com ferrovias, mudando o combustível ou trazendo as regiões consumidoras para mais perto." Os caminhos para zerar as emissões também podem incluir hidrogênio, energia solar e eólicas offshore, ela acrescentou. A iniciativa para impulsionar fontes de energia renováveis no país é uma tendência em ascensão nos portos brasileiros. Suape, Santos e Pecém já anunciaram planos para produzir hidrogênio nos próximos anos. O estado do Maranhão também está recebendo propostas de empresas internacionais sobre hidrogênio verde, contou Lemos à Argus . "Os navios estão evoluindo para usar combustíveis alternativos, e a amônia, o hidrogênio e gás têm sido ventilados como uma possível alternativa." Mas os combustíveis fósseis não serão deixados de lado. "O mercado está mudando e estamos tentando acompanhar o mercado de combustíveis fósseis e outras demandas que estão chegando em decorrência de alterações globais", ela afirmou. Itaqui, inclusive, começará a exportar sebo bovino para ser utilizado como matéria-prima para renováveis no mês que vem. O projeto de descarbonização é o primeiro em um porto brasileiro e teve 90pc de aderência de outras companhias que operam em Itaqui, como operadoras arrendatárias, agências que representam navios, profissionais de praticagem e transportadoras. As discussões sobre mudanças climáticas não são novidade no porto maranhense, tendo começado em 2021. Após os primeiros inventários de emissões, , calculados no mesmo ano, autoridades enxergaram a necessidade de construir um plano de descarbonização, apontou Lemos. "Olhamos para Valencia, que possui metas de zerar as emissões até 2030 e muita experiência no setor." Por Laura Guedes Envie comentários e solicite mais informações em feedback@argusmedia.com Copyright © 2023. Argus Media group . Todos os direitos reservados.

Shell avança no projeto de etanol para hidrogênio


09/11/23
09/11/23

Shell avança no projeto de etanol para hidrogênio

Sao Paulo, 9 November (Argus) — Os planos da Shell para produzir hidrogênio à base de etanol em uma planta-piloto estão evoluindo, à medida que a empresa mira no potencial do biocombustível para a transição energética. "Faremos uma escala de 5kg/hora para ver se o reformador funciona como esperamos", contou à Argus Olivier Wambersie, gerente de Tecnologia e Inovação da Shell Brasil, durante um evento sobre descarbonização, nesta semana. "Podemos [aumentar a capacidade para] 50kg/hora depois disso." Em agosto, a empresa informou que a capacidade de produção seria 4,5kg/hora. A companhia está construindo uma unidade piloto no campus da Universidade de São Paulo (USP) para converter etanol em hidrogênio verde, com previsão de início das operações para o fim de 2024. A empresa sucroalcooleira Raízen — joint venture entre o conglomerado de logística e energia Cosan e a Shell — fornecerá o biocombustível para o projeto de R$50 milhões. A Shell planeja usar a planta para testar o reformador e, por enquanto, não foca em seu retorno comercial, afirmou Wambersie. "É uma nova tecnologia. Irá demorar, mas depois do aprendizado, talvez possamos construir uma planta dez vezes maior", ele adicionou. O uso do etanol pode evitar que a empresa precise transportar e estocar hidrogênio, o que é um processo complexo, devido ao tamanho da molécula, ele disse. "É possível converter etanol em hidrogênio aqui no Brasil ou em qualquer país que precise do [gás] renovável." O hidrogênio verde é visto como um possível combustível limpo para setores de difícil descarbonização, como frete de longo curso, marítimo e de aviação. "O uso do gás renovável para caminhões de longa distância faz mais sentido, pois seu competidor – o caminho elétrico – não é uma boa opção para grandes distâncias", afirmou Wambersie. Operações em minas talvez também sejam um bom destino, ele acrescentou, dado que elas, normalmente, ficam em regiões remotas, com problemas de abastecimento de energia. Etanol de carbono negativo A Shell Brasil também está considerando outros caminhos para a descarbonização com o etanol, como um projeto de captura e armazenamento de carbono pela rota da bioenergia (BECCS, na sigla em inglês) para tornar a produção de etanol da Raízen carbono negativa. "Temos um lugar onde, provavelmente, vamos fazer um teste, mas ainda estamos entendendo a etapa do subsolo", Wambersie disse à Argus . A Shell não estabeleceu uma localização para o poço definitivo, mas este será no estado de São Paulo, perto das usinas da Raízen. A Raízen deve se juntar à produtora de etanol de milho FS e à empresa sucroalcooleira Uisa , que já possuem planos de BECCS para injetar CO2 da produção de biocombustível em suas usinas no Mato Grosso. Por Laura Guedes Envie comentários e solicite mais informações em feedback@argusmedia.com Copyright © 2023. Argus Media group . Todos os direitos reservados.

Alckmin: Brasil pode liderar indústria global de SAF


24/10/23
24/10/23

Alckmin: Brasil pode liderar indústria global de SAF

Sao Paulo, 24 October (Argus) — A capacidade do Brasil de produzir e distribuir etanol é um triunfo para a indústria de biocombustíveis, ao passo que o setor de aviação busca soluções para atingir o carbono zero até 2050, disse o vice-presidente e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC), Geraldo Alckmin. "O SAF é o combustível do futuro. O mundo pede um substituto para o querosene", disse Alckmin durante um evento do setor sucroalcooleiro. "E o etanol, como tecnologia, é fantástico e oferece um caminho à frente. Podemos liderar esse esforço em escala global." O Brasil tem uma das maiores indústrias de etanol do mundo, e a maioria dos carros no país pode funcionar com 100pc do biocombustível feito de cana-de-açúcar ou milho. O SAF é considerado vital para a descarbonização da indústria aérea, que é de difícil eletrificação, o que fornece uma oportunidade única para o setor brasileiro de etanol se posicionar como importante fornecedor nesta cadeia produtiva. "O Brasil e os EUA são os dois grandes [produtores de etanol], e se focarmos em pesquisa e inovação, podemos largar na frente", disse ele. Alckmin afirmou que o Brasil liderou algumas das mudanças de paradigma no campo dos biocombustíveis, especialmente no etanol e no biodiesel, muito antes de se tornarem uma questão urgente devido às mudanças climáticas. O etanol deverá receber um impulso extra do Projeto de Lei Combustível do Futuro, que, entre outras medidas, aumenta a mistura de anidro na gasolina de 27,5pc para 30pc. Ele disse que tanto o governo como o setor dos biocombustíveis também estão trabalhando para antecipar o mandato de mistura do biodiesel no diesel para 15pc. "E já existem estudos para chegar a 20pc", afirmou. O vice-presidente destacou ainda a perspectiva de produção de hidrogênio verde como combustível alternativo para veículos híbridos. A relação de Alckmin com o setor de biocombustíveis remonta à sua época como governador de São Paulo, quando o estado implementou uma série de medidas para apoiar a indústria de cana-de-açúcar local. Entre outras medidas, Alckmin reduziu o ICMS cobrado sobre as vendas interestaduais do etanol hidratado de 25pc para 12pc – o mais baixo do país, na época. Por Vinicius Damazio Envie comentários e solicite mais informações em feedback@argusmedia.com Copyright © 2023. Argus Media group . Todos os direitos reservados.

Investidores pedem regulação para hidrogênio brasileiro


20/09/23
20/09/23

Investidores pedem regulação para hidrogênio brasileiro

Sao Paulo, 20 September (Argus) — O Brasil tem potencial para se tornar um dos principais fornecedores globais de hidrogênio, mas iniciativas para ampliar a produção necessitam de regulação do governo, afirmam investidores e pesquisadores. "Uma paridade de preço competitiva [em relação a combustíveis fósseis] depende de incentivos e esforços do governo para estimular o movimento de zerar emissões", disse o gerente de desenvolvimento de produtos da Mercedes-Benz, João Marcos Leal, em evento do setor, realizado em São Paulo. O potencial do hidrogênio no país se apoia na diversidade de fontes de energia renovável, além da experiência com o uso de biomassa como matéria-prima para combustíveis. O governo federal estima uma capacidade produtiva de aproximadamente 1,8 bilhão de t/ano da commodity, comparado às atuais 1 milhão de t/ano. O presidente da Comissão de Transição Energética e Produção de Hidrogênio Verde da Câmara dos Deputados, Arnaldo Jardim, está trabalhando em um modelo regulatório para o hidrogênio. O deputado reforçou a necessidade de uma "neutralidade tecnológica" na escolha das rotas de produção e defendeu a definição por uma categoria de baixo carbono do elemento químico. Jardim disse que o governo estabelecerá medidas para a ampliação do hidrogênio como matriz energética. "Queremos iniciativas como tratamento tributário e garantias de que o governo possa conduzir leilões ou ter seu poder de compra utilizado para estimular a questão do hidrogênio." Durante o evento, o parlamentar também sugeriu um pacote para estimular a demanda doméstica, como no uso da amônia verde, fertilizantes, aço verde, além dos setores de refino e transportes. O país já possui um plano trienal para o hidrogênio, entre 2023-2025, no qual constam plantas em todas as regiões até 2025. Segundo o documento, o próximo passo é a consolidação do país como produtor competitivo da commodity de baixo carbono até 2030. Tais perspectivas, no entanto, são incompatíveis com as ações do governo para o setor, devido à falta de um marco regulatório, na visão da Associação Brasileira de Energia Solar Fotovaltaica (Absolar). O presidente da entidade, Eduardo Tobias, destacou o uso da energia solar para produzir hidrogênio via eletrólise. A Associação Brasileira de Energia Eólica (Abeeolica) também encorajou a produção do renovável a partir fontes verdes. "O custo do hidrogênio produzido usando energia de eólicas offshore já é muito competitivo", disse o diretor técnico da associação, André Themoteo. A Abeeolica prevê o início das operações da primeira usina eólica offshore do Brasil em 2030. Portos preparam infraestrutura Os portos brasileiros vêm anunciando novas infraestruturas para a produção de hidrogênio, na esteira de discussões crescentes sobre transição energética no país. O porto do Açu, no Rio de Janeiro, planeja construir um polo de hidrogênio de baixo carbono de 4 gigawatts (GW), com capacidade para produzir 604.000 t/ano da commodity, 1,9 milhão de t/ano de amônia e 315.000 t/ano de e-metanol. O projeto atenderá, principalmente, a demanda da indústria de fertilizantes. Além disso, há planos para beneficiar as movimentações de minério de ferro no porto e atender às demandas do setor marítimo, informou Eduardo Kantz, diretor executivo de ESG e questões institucionais do Porto do Açu. O porto de Pecém, no Ceará, também terá um polo de hidrogênio. O pedido de licença ambiental já foi feito e a expectativa é de que que a produção de hidrogênio comece em 2027, de acordo com Fabio Grandchamp, vice-presidente de operações do complexo portuário. Movimento similar é observado no porto de Suape, em Pernambuco, enquanto o porto de Santos, em São Paulo, considera a construção de uma planta de hidrogênio verde utilizando energia gerada pela sua usina hidroelétrica de Itatinga (SP), com capacidade de 15MW. Por Laura Guedes Envie comentários e solicite mais informações em feedback@argusmedia.com Copyright © 2023. Argus Media group . Todos os direitos reservados.

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