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Logistics, water access key for Braskem hub restart

  • : Petrochemicals
  • 09/05/24

Brazilian petrochemical giant Braskem's plants at the Triunfo petrochemical hub have come to a standstill because of logistical and water access issues and the uncertainty surrounding when water levels will subside.

Braskem had to shut down all of its operations in Rio Grande do Sul state after extreme flooding in recent days, but said its polymer inventories are safe and protected from the damage caused by heavy rainfall at its operations in southern Brazil during the past two weeks.

At least 428 cities and 1.5mn people have been hit by the floods. So far, there are 107 confirmed deaths and 136 people missing, according to the state's last emergency service report.

There has been no permanent damage to the industrial facilities, Braskem said today in an earnings call.

But critical water intake and effluent treatment systems are submerged, rendering them inoperable. Additionally, the Santa Clara River terminal, which was preemptively closed by the local port authority, has also been flooded.

"We can only assess the situation and evaluate losses once the water recedes," Braskem's chief financial officer Pedro Freitas said during the company's first quarter earnings call.

Freitas said that part of the production of basic resins, such as polyethylene (PE) and polypropylene (PP), will be offset by increased production in other Brazilian states or in Mexico.

Braskem has been operating under its nameplate capacity. The situation is different at Braskem's 260,000 t/yr bio-based PE plant. There is stock available abroad, as the majority of this product is earmarked for export, Freitas said.

1Q production and sales

Braskem's domestic resin sales fell by 5pc in the first quarter from a year prior, with volumes also falling in the US and Europe but growing in Mexico.

Domestic sales declined on the company's decision to prioritize sales with higher added value in the period, Braskem said in its preliminary first-quarter production and sales report.

Domestic resin sales fell to 839,000 metric tonnes (t) in the first quarter, from 884,000t a year earlier. On the other hand, the company's Brazil resin sales rose by 7pc from the prior quarter on higher demand for polyethylene (PE) and polypropylene (PP) because of inventories rebuilding in the supply chain.

In Mexico, polyethylene (PE) sales through the Braskem Idesa joint venture rose by 6pc to 209,000t in the period, primarily because of the higher availability of products for sale in the period. Sales rose by 17pc from the fourth quarter of 2023 mainly thanks to seasonality and replenishment of PE stocks in the fourth quarter of 2023.

First quarter polypropylene (PP) sales hit 508,000t, according to consolidated numbers for the US and Europe. That is a 2pc drop from a year earlier and down by 1pc from the previous quarter. The declines are mainly because of better handling of inventory, which partially offset the lower availability of products for sale in the US thanks to an unscheduled shutdown in the region.

Braskem reported a $270mn loss in the first quarter, swinging from a profit of $46.9mn in the same period last year, largely because of additional provisions related to the Alagoas state geological event.


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08/05/24

Enchentes afetam operações de empresas no Sul do Brasil

Enchentes afetam operações de empresas no Sul do Brasil

Sao Paulo, 8 May (Argus) — Diversas empresas brasileiras suspenderam operações no Rio Grande do Sul em razão das chuvas intensas que causaram diversos alagamentos e danos à infraestrutura. As enchentes ocasionadas pelo recorde de chuvas geraram pelo menos 83 mortes e 111 pessoas desaparecidas, de acordo com o governo estadual. Mais de 23.000 pessoas foram obrigadas a deixarem suas casas em meio a danos generalizados, incluindo pontes e rodovias inundadas em diversas cidades. A barragem da usina hidrelétrica 14 de Julho, com capacidade de 100MW, no rio das Antas, rompeu na semana passada em meio às fortes chuvas. A Companhia Energética Rio das Antas (Ceran), que opera a usina, implementou um plano de evacuação de emergência em 1 de maio. A produtora de aço Gerdau informou em 6 de maio que suspendeu suas operações em duas unidades no estado até que seja assegurada a "segurança e proteção das pessoas". A empresa não divulgou o volume de produção de aço dessas unidades. A empresa de logística Rumo interrompeu parcialmente suas operações e informou que os "danos aos ativos ainda estão sendo devidamente mensurados". A gigante petroquímica Braskem desligou duas unidades no complexo petroquímico Triunfo, como uma medida de prevenção em decorrência dos "eventos climáticos extremos" no estado, afirmou em 3 de maio. A empresa adicionou que não há expectativa de data para retomar as atividades. A Braskem opera oito unidades industriais no Rio Grande do Sul, que produzem 5 milhões de toneladas (t)/ano de petroquímicos básicos, polietileno e polipropileno, de acordo com seu website. Por Carolina Pulice Envie comentários e solicite mais informações em feedback@argusmedia.com Copyright © 2024. Argus Media group . Todos os direitos reservados.

Inpasa e Vibra estudam produção de metanol verde


11/01/24
11/01/24

Inpasa e Vibra estudam produção de metanol verde

Sao Paulo, 11 January (Argus) — A líder do varejo de combustíveis Vibra e a fabricante de etanol de milho Inpasa se uniram para produzir e vender metanol verde no Brasil, em um momento em que armadores buscam opções viáveis para descarbonizar a navegação. As companhias assinaram um memorando de entendimento para explorar a produção de metanol verde — metanol com zero emissões de carbono, também chamado de e-metanol — a partir de resíduos de etanol. Inicialmente, serão necessários 180 dias para a conclusão dos estudos em torno do projeto e ambas as partes indicarão representantes para trabalhar na pesquisa. Outros detalhes, incluindo cronogramas e largada na produção, não foram divulgados. A ideia é converter o CO2 capturado nos processos industriais em metanol verde, disse uma fonte com conhecimento sobre o assunto. Se o projeto for bem-sucedido, o biocombustível deverá ser destinado ao uso marítimo e aos setores industriais. O metanol é uma matéria-prima chave muito demandada por diferentes setores industriais — incluindo produtos químicos, como fibras poliméricas, plásticos para embalagens, colas, fraldas, tintas, adesivos e solventes. Também serve como combustível ou aditivo de combustível. Tradicionalmente, o metanol é produzido através de um processo catalítico que utiliza matérias-primas fósseis — como o gás natural ou o carvão —, o que torna as emissões de GEE (gases de efeito estufa) inerentes à sua produção. O metanol verde pode ser um aliado promissor para reduzir as pegadas de carbono de indústrias com emissões elevadas, inclusive como substituto de combustíveis marítimos. Sua maior vantagem reside na possibilidade de poder compartilhar da infraestrutura já existente no mercado – construída para seus primos fósseis. O interesse das empresas acontece na esteira de um anúncio semelhante da gigante sucroalcooleira Raízen e da empresa de tecnologia marítima finlandesa Wärtsilä Marine, em outubro do ano passado. As duas estão realizando estudos de viabilidade de motores "flex-álcool", que poderiam funcionar tanto com metanol quanto com etanol . O governo federal analisa, em parceria com empresas navais e companhias sucroalcooleiras, um caminho para alavancar a adoção do biocombustível no setor naval, em decorrência do compromisso assumido por membros da membros da Organização Marítima Internacional (IMO, na sigla em inglês) em atingir o carbono zero até 2050. Tal como acontece com o combustível de aviação sustentável (SAF, na sigla em inglês) globalmente, o desafio enfrentado pela indústria marítima poderá abrir uma nova avenida para os produtores brasileiros de etanol, dada a ameaça representada pelo crescente mercado de veículos elétricos. Por Vinicius Damazio Envie comentários e solicite mais informações em feedback@argusmedia.com Copyright © 2024. Argus Media group . Todos os direitos reservados.

Riograndense começa a processar óleo de soja


08/11/23
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Riograndense começa a processar óleo de soja

Houston, 8 November (Argus) — A Refinaria de Petróleo Riograndense processou sua primeira carga de 100pc de óleo de soja entre outubro e novembro, assumindo a vanguarda do biorrefino no país. O teste com 2.000t do óleo vegetal aconteceu durante uma parada para manutenção que preparou a unidade de craqueamento catalítico fluido (FCC) para receber a matéria-prima. No futuro, a Riograndense produzirá insumos petroquímicos e combustíveis renováveis, como GLP (gás de cozinha), combustíveis marítimos, propeno e bioaromáticos. O segundo teste está programado para junho de 2024, quando a unidade irá coprocessar carga fóssil com bio-óleo, gerando propeno, gasolina e diesel com conteúdo renovável a partir de insumo avançado de biomassa não alimentar. A refinaria tem como acionistas a Petrobras, a petroquímica Braskem e o grupo Ultra. A Petrobras já está produzindo diesel coprocessado — conhecido como diesel R5 — usando óleo de soja refinado como matéria-prima desde setembro de 2022. A estatal também tem planos de produzir diesel renovável e bioquerosene de aviação. O investimento para processar insumos renováveis será ao redor de R$45 milhões. Por Alexandre Melo Envie comentários e solicite mais informações em feedback@argusmedia.com Copyright © 2023. Argus Media group . Todos os direitos reservados.

Brasil defende etanol como combustível marítimo


19/10/23
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Brasil defende etanol como combustível marítimo

Sao Paulo, 19 October (Argus) — A defesa do uso do etanol como combustível marítimo ganha cada vez mais adeptos no setor energético brasileiro, em um momento em que armadores buscam opções viáveis para descarbonizar a navegação. Embora o uso do etanol como alternativa ao óleo combustível marítimo tenha ocorrido apenas em fase de teste, o governo estuda, em parceria com empresas navais e companhias sucroalcooleiras, um caminho para alavancar a adoção do biocombustível, fontes disseram à Argus . A postura adotada pelo Brasil ocorre depois que os membros da Organização Marítima Internacional (IMO, na sigla em inglês), concordaram em reduzir suas emissões em pelo menos 20pc, e de preferência 30pc, até 2030; em pelo menos 70pc, e de preferência 80pc, até 2040; e carbono zero até 2050. A amônia, o metanol e o hidrogênio estão entre as opções propícias a liderar o esforço global para descarbonizar o transporte marítimo, enquanto alguns armadores estão investindo em novas tecnologias, como a captura e armazenamento de carbono (CCS, na sigla em inglês). Mas o Brasil aposta que o etanol pode desempenhar um papel fundamental nesse futuro. "Aproveitar nossa experiência com o uso de biocombustíveis em carros e caminhões é um primeiro passo para estruturar soluções para outros setores, incluindo a navegação", disse José Nilton Vieira, coordenador-geral de etanol e biometano no Ministério de Minas e Energia, na conferência sobre navegação verde da IMO, que ocorreu no Chile. Segundo Vieira, o ministério está estudando formas de substituir gradualmente os combustíveis fósseis na indústria marítima, em linha com o projeto Combustível do Futuro , que estabeleceu metas para setor de aviação. Futuro flex-álcool Esse raciocínio está em linha com estudos feitos pela finlandesa Wärtsilä Marine para adaptar o motor flexível do grupo, que opera movido a óleo combustível marítimo e metanol, para também aceitar etanol. A ideia nasceu na filial brasileira da empresa em 2015, quando o grupo Wärtsila foi contratado pela operadora de balsas sueca Stena Line para converter a embarcação Stena Germanica para operar com metanol. "Enxergamos que o metanol e o etanol poderiam ser intercambiáveis porque são combustíveis bastante similares", disse o gerente sênior de vendas da empresa na América Latina, Mario Barbosa, à Argus . Os dois combustíveis podem compartilhar características técnicas comuns, como sistemas de injeção e tanques de combustível. Mas fazer o projeto andar se provou mais difícil do que o esperado, em meio ao debate "food versus fuel" na Europa. "Os armadores brasileiros são mais receptivos ao conceito porque conhecem bem a infraestrutura por trás da cadeia do etanol em seu país. Para o público europeu, é importante desmistificar crenças sobre sustentabilidade", afirmou Barbosa. No caminho, a Wärtsilä encontrou um braço amigo na Raízen para realizar estudos de viabilidade, e agora está conduzindo testes em escala comercial em sua sede na Finlândia. Para operar com metanol, os motores precisam de tanques de combustível que ocupam cerca de 1,7 vezes o tamanho do diesel. Mas, como o etanol tem poder calorífico superior ao de sua substância irmã, menos biocombustível seria consumido para se obter a mesma potência, segundo estudos das empresas. Próximos passos A tecnologia, no entanto, é um obstáculo menor em comparação aos próximos desafios que surgirão. "No fundo, estamos lidando com uma barreira maior de regulação, de visão de mundo e geopolítica, do que de tecnologia", disse à Argus Mateus Lopes, diretor global de transição energética e investimentos da Raízen, em um evento da indústria de etanol. Lopes acredita que o maior desafio é convencer participantes do setor naval de que o etanol brasileiro pode ajudar a atingir as metas regulatórias da IMO para 2050. "A indústria marítima está olhando esse mundo eletrificado do hidrogênio, da amônia e do metanol, mas esquecendo de um produto que está na prateleira com 80 milhões de litros disponíveis e que pode ser combinado com essas outras soluções para construir um roadmap ", disse. O executivo da Raízen vê semelhanças com os desafios atuais na indústria de combustível sustentável de aviação (SAF, na sigla em inglês). "Nossa tarefa é sentar à mesa e compartilhar informações para que o etanol seja percebido como uma opção imediata." Por Vinicius Damazio Envie comentários e solicite mais informações em feedback@argusmedia.com Copyright © 2023. Argus Media group . Todos os direitos reservados.

Refinaria processará matéria-prima renovável no RS


29/05/23
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Refinaria processará matéria-prima renovável no RS

Sao Paulo, 29 May (Argus) — A Refinaria de Petróleo Riograndense (RPR) vai realizar testes industriais para processar matérias-primas totalmente renováveis para combustíveis e petroquímicos no Brasil. Localizada na cidade de Rio Grande (RS), a refinaria produzirá, principalmente, bioaromáticos para a indústria petroquímica. Além disso, será a primeira na América Latina a ser convertida para operar como biorrefinaria e processar insumos de fontes 100pc renováveis. A Petrobras, a petroquímica Braskem e o grupo Ultra – empresas que têm participação acionária na RPR – assinarão um acordo de cooperação hoje, disseram. A Petrobras já negociou um contrato de licenciamento de tecnologia e investirá cerca de R$45 milhões na refinaria. O primeiro teste está previsto para novembro e durará cinco dias. O segundo acontecerá em junho de 2024. No primeiro teste, o processo e o sistema catalítico da unidade de craqueamento catalítico fluido serão atualizados para gerar insumos integralmente renováveis. O próximo passo será testar o coprocessamento de carga fóssil com bio-óleo, gerando propeno, gasolina e diesel, todos com conteúdo renovável a partir da matéria-prima avançada de biomassa não alimentar. Atualmente, a refinaria, que possui capacidade de produção de 17.000 b/d, produz e comercializa derivados de petróleo como gasolina, diesel, nafta, óleo combustível, GLP (gás de cozinha), entre outros. Por Laura Guedes Envie comentários e solicite mais informações em feedback@argusmedia.com Copyright © 2023. Argus Media group . Todos os direitos reservados.

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