Estaciones Pemex dominan el mercado en México
El mercado minorista de combustible de México está cambiando cada vez más a estaciones de la marca Pemex, impulsado por una combinación de políticas gubernamentales y condiciones comerciales favorables de la empresa estatal.
El número de gasolineras bajo la bandera de Pemex aumentó en 3pc a 7,266 en el segundo trimestre, desde 7,080 en el mismo período de 2023, según muestran los datos de la empresa. Pemex acumula 23 meses consecutivos de crecimiento en su red de estaciones.
Las estaciones de la marca Pemex representan aproximadamente 53pc del total de 13,600 estaciones en México.
"Estos resultados demuestran el éxito de nuestra estrategia comercial, con la imagen de Pemex que transmite orgullo, identidad y lealtad en el mercado nacional", dijo el director ejecutivo Octavio Romero el 26 de julio durante la llamada de resultados del segundo trimestre de la empresa.
Pero la creciente cuota de estaciones de Pemex en México se vio impulsada en primer lugar por las políticas energéticas nacionalistas del gobierno, que han favorecido a la empresa estatal en los últimos cinco años.
El apoyo gubernamental a Pemex, que incluye inyecciones de capital, reducciones de impuestos sobre regalías y la asunción temporal de reembolsos de deudas, totalizó más de $70,000 millones desde 2019 hasta el segundo trimestre de 2024, según el instituto mexicano para la competitividad (Imco).
Además, la comisión reguladora de energía (CRE) ha concedido la mayoría de los permisos para nuevas estaciones a las que venden gasolina y diésel Pemex por encima de otras marcas.
La CRE ha emitido 233 permisos para nuevas estaciones este año, y 49 de los últimos 50 permisos publicados en el sitio web del CRE se concedieron a nuevas estaciones que venden combustible Pemex.
La oferta comercial de Pemex también ha impulsado a muchas estaciones a cambiar su marca, según fuentes del mercado.
La empresa estableció a finales de 2021 una bonificación en efectivo de Ps0.09/l para estaciones de marca Pemex y duplicó el bono a Ps0.20/l en mayo.
"En las últimas dos semanas, las solicitudes de renovación de imagen de [Pemex] han aumentado significativamente", dijo Miguel Yasser, director de estrategia comercial de Pemex, el 20 de junio.
La bonificación de visibilidad de la marca solo se aplica a las estaciones con la imagen más reciente de Pemex, introducida en agosto de 2018, y no a las estaciones que venden combustible Pemex bajo otras banderas. Además, las nuevas estaciones reciben una bonificación de Ps0.30/l durante el primer año de operaciones.
Estos incentivos son cruciales en un negocio con márgenes de ganancia ajustados, dijo un gasolinero a Argus.
"La cuota de nuestras estaciones Pemex se ha triplicado en el último año porque es más fácil obtener un permiso de la CRE para una estación Pemex, y otras marcas tienen dificultades para cumplir con los términos comerciales de Pemex en algunas regiones después de que duplicó su bono de visibilidad de marca", dijo a Argus un ejecutivo de una cadena de gasolineras con más de 150 estaciones de marcas privadas y Pemex.
El crecimiento de la red de estaciones de Pemex ha llevado a un aumento de la cuota de la empresa en los mercados de gasolina y diésel en los últimos tres años.
La cuota de mercado de Pemex en el mercado de la gasolina se situó en 86.4pc al final del segundo trimestre, frente a un mínimo histórico de 73.7pc en 2021, mientras que su cuota en el mercado de diésel se situó en 81.2pc, frente a un mínimo histórico de 63.2pc en 2021.
La política energética también ha afectado a la cadena de valor del combustible a otros niveles, alterando directamente el mercado gasolinero de México.
Aunque la reforma energética de 2014 sigue en vigor por ley, en la práctica la secretaría de energía (Sener) y los reguladores autónomos como la CRE se han alineado con las políticas energéticas nacionalistas del presidente Andrés Manuel López Obrador, cancelando permisos para las empresas del sector privado a todos los niveles de la cadena de valor del combustible.
Sener canceló o dejó caducar decenas de permisos de combustible de 2020-2022, reduciendo el mercado de importación de combustible a cinco empresas.
Mientras tanto, la CRE ha detenido proyectos de almacenamiento de combustible del sector privado en México, suspendiendo las operaciones en algunas terminales durante meses y negando múltiples permisos de almacenamiento de combustible desde 2020.
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