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US ag trade deficit looms over US election

  • : Agriculture
  • 29/10/24

A deepening of the US' agriculture trade deficit is a concern for many in the industry ahead of the 5 November election, as proposals of even more aggressive tariffs against China could further cut US soybean and corn exports.

Former president and Republican presidential candidate Donald Trump has made reducing the overall US trade deficit a key issue of his campaign, vowing to subject all imports from China to punitive tariffs. In September he told the American Farm Bureau Federation (AFBF) that he intends to "permanently end our reliance on China for all critical goods and strengthen domestic Buy American and Hire American policies" if elected president.

Trump has proposed tariffs of up to 20pc on all foreign goods and 60pc tariffs on all imports from China, and plans the "Trump Reciprocal Trade Act," which promises a 100pc reciprocation of any tariffs placed on US products from other countries.

During his first term in office, Trump sparked a trade war with China that led to retaliatory tariffs against US grains — contributing to the first US agriculture trade deficit in 60 years. The USDA projects that for the current fiscal year the US' agriculture trade deficit will reach $42.2bn, the largest deficit on record.

While vice president and Democratic presidential candidate Kamala Harris has been less vocal about trade policies on the campaign trail than her opponent, she has continued to indicate a hard line toward Chinese goods.

Trump trade concerns

Trump's first presidency featured trade disputes with China that started in 2018 with a 25pc tariff on goods such as cars and aircraft parts. China retaliated with a 25pc tariff on US soybeans and corn. The US' decades-long agriculture trade surplus reversed the next year.

As a way to settle the dispute, the US and China signed a "Phase One" deal in January 2020 that required Beijing to step up purchases of US agricultural and energy products. But China never fully implemented that agreement, citing the economic disruption from the Covid-19 pandemic.

Chinese tariffs on US grains remain in place, but with an annually renewed waiver that restricts them. Currently, Chinese tariffs on US ag products are at a most favored nation rate of 3pc for soybeans and 1pc for corn within sales quotas and 65pc for out-of-quota, according to a study by the World Agricultural Economic and Environmental Services (WAEES). The study noted that the out-of-quota tariff rate has historically not been applied, even after corn imports exceed the quota of 7.2mn metric tons (t).

If China were to cancel the waiver that blocks the 25pc retaliatory tariff, US soybean exports to China could decline by 51.8pc from baseline levels, dropping by 14mn-16mn t annually, according to the WAEES. Corn would also fall, by 84.3pc or 2.2mn t annually. But if China matches Trump's proposed 60pc tariff, WAEES says US soybean export loss would total 25mn t.

Any further deterioration of US agricultural trade with China would likely benefit South American countries, such as Brazil, which can readily fill the gap.

Brazil's soybean production and total exports have been steadily rising, with the country reaching record soybean production of 161mn t and record soybean exports of 102mn t for the 2024-25 crop year, according to estimates from the US Department of Agriculture (USDA). The share of Brazilian soybeans exported to China increased during the Trump-era trade war by three percentage points from 80pc of exports in 2017 to 83pc in 2018, according to the Associação Nacional dos Exportadores de Cereais (ANEC).

A quieter approach

While Harris' message on trade may appear more measured, the current administration that she serves in has kept most of the Trump era Chinese tariffs in place. The section 301 tariffs imposed under Trump have not been repealed, and in May 2024 the US Trade Representative expanded tariffs further, albeit in a more targeted fashion on specific sectors of the Chinese economy, such as semi-conductors and electric vehicles.

Harris was one of 10 senators that voted against the passage of the US-Mexico-Canada (USMCA) trade agreement in 2020 on account of worker protection and environmental concerns. The USMCA will be up for review in 2026.

The Harris campaign told the AFBF in September that she will "not tolerate unfair trade practices from China or any competitor that undermines American farmers and ranchers."

Where Trump's rhetoric worries some in the market as being too harsh, others worry a possible Harris administration may not be tough enough on reversing the ag trade deficit. The limited focus on the issue on the campaign trail, combined with the continued tariffs and little new action makes participants nervous that the deficit may not be properly addressed.


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25/10/24

Seca no Brasil: Níveis dos rios voltam a subir

Seca no Brasil: Níveis dos rios voltam a subir

Sao Paulo, 25 October (Argus) — Os embarques brasileiros de grãos e fertilizantes seguem em risco devido ao baixo nível dos rios ao longo das principais hidrovias, uma vez que a pior seca na história do Brasil continua dificultando a navegação. Porém, os rios registraram recuperação esta semana, devido ao aumento das chuvas no país, com seus níveis subindo novamente após quase um mês de quedas consecutivas. Hidrovia do Madeira A hidrovia Madeira liga Porto Velho, capital do estado de Rondônia, ao porto de Itacoatiara, no estado do Amazonas, e é a segunda maior da região Norte. Em outubro, o porto de Itacoatiara deve receber cerca de 70.634 toneladas (t) de fertilizantes, de acordo com dados de lineup da agência marítima Unimar. O nível do rio Madeira em Porto Velho aumentou para 91cm em 23 de outubro, ante 46cm em 18 de outubro, de acordo com dados do monitoramento do Serviço Geológico Brasileiro (SGB). Porém, a navegação permanece suspensa no porto, depois da Sociedade de Portos e Hidrovias do estado (SOPH) interromper as operações em 23 de setembro porque o Rio Madeira registrou seu menor nível desde que o monitoramento começou em 1967. Hidrovia do Solimões-Amazonas A hidrovia Solimões-Amazonas é a principal do Norte do Brasil, movimentando cerca de 65pc dos volumes da região, segundo o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT). Ela liga a capital do Amazonas, Manaus, à capital do Pará, Belém. Em 23 de outubro, o nível do Rio Negro estava em 12,56m no ponto de monitoramento do SGB em Manaus, acima dos 12,46m de 18 de outubro. Isso ainda supera o menor nível histórico de 12,7m registrado em 121 anos de monitoramento. Hidrovia do Tapajós-Teles Pires É uma hidrovia importante para transportar os volumes produzidos na porção norte do estado de Mato Grosso até o porto de Santarém, no Pará. O porto de Santarém deve receber 130.234t de fertilizantes em outubro, de acordo com dados de lineup da agência marítima Unimar. A hidrovia Tapajós-Teles Pires também enfrenta uma situação crítica. A Agência Nacional de Águas e Saneamento Básico (ANA) declarou escassez hídrica no Rio Tapajós em 23 de setembro. O clima mais seco do que o normal reduziu os níveis dos rios — especialmente no trecho entre as cidades de Itaituba e Santarém, no Pará — para abaixo dos níveis mínimos históricos. O nível do Rio Tapajós no ponto de monitoramento de Itaituba, onde está localizado o ponto de transbordo para a hidrovia em Miritituba, estava em 1,03m em 23 de outubro, acima dos 92cm em 18 de outubro, mas ainda abaixo da mínima recorde de 1,32m, de acordo com dados do SBG. No ponto de monitoramento de Santarém, o Rio Tapajós estava em 27cm, um nível considerado de seca. O nível era de 28cm em 18 de outubro. O mínimo histórico no local é de -55cm abaixo do ponto de referência do porto. Um nível abaixo de zero não significa que o rio está seco, mas indica condições extremamente baixas. Hidrovia Tocantins-Araguaia A hidrovia Tocantins-Araguaia abrange os Rios Araguaia e Tocantins. Ela vai da cidade de Barra do Garças, em Mato Grosso, pelo Rio Araguaia, ou da cidade de Peixes, no estado do Tocantins, pelo Rio Tocantins, até o porto de Vila do Conde, no Pará. Soja, milho, fertilizantes, combustíveis, óleos minerais e produtos derivados são transportados pelas hidrovias do Norte. O porto de Vila do Conde deve receber 245.500t de fertilizantes em outubro, de acordo com a Unimar. O SGB possui dois pontos de monitoramento no Rio Araguaia. Na cidade de Nova Crixás, em Goiás, o rio estava em 3,11m em 23 de outubro, acima dos 2,85m de 18 de outubro e superando o mínimo histórico anterior de 3,10m. Na cidade de São Félix do Araguaia, em Mato Grosso, o rio estava a 2,71m, acima dos 2,56m de 18 de outubro, se recuperando dos níveis extremos de seca e se afastando da mínima histórica de 2,51m. Por João Petrini Envie comentários e solicite mais informações em feedback@argusmedia.com Copyright © 2024. Argus Media group . Todos os direitos reservados.

Porto de Pelotas retoma operações


21/05/24
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Porto de Pelotas retoma operações

Sao Paulo, 21 May (Argus) — O porto de Pelotas, um dos três mais importantes do Rio Grande do Sul, retomou as operações nesta terça-feira. A movimentação de carga estava suspensa desde o início de maio, uma vez que as fortes chuvas que atingiram a região no fim de abril causaram a maior enchente na história do estado. O porto de Rio Grande, o maior do estado e um dos mais relevantes para grãos e fertilizantes no Brasil, continua operando normalmente. O Rio Grande não suspendeu as operações em nenhum momento, mas reduziu a movimentação de carga nas últimas semanas. Por questões de segurança, a autoridade portuária reduziu o calado para 12,8 metros nos terminais da Bunge, Bianchini e Termasa/Tergrasa. O porto de Porto Alegre suspendeu as operações em razão do nível do lago Guaíba ter alcançado 4m, ficando 1m acima do nível de inundação, de acordo com a Defesa Civil do estado. Há 77 trechos de 46 rodovias no Rio Grande do Sul bloqueadas parcialmente ou totalmente, incluindo estradas, pontes e balsas. Desde o início das enchentes, 464 cidades foram impactadas, afetando cerca de 2,4 milhões de pessoas. Os alagamentos deixaram 161 mortos, 85 desaparecidos e mais de 581.600 desalojados. Por João Petrini Envie comentários e solicite mais informações em feedback@argusmedia.com Copyright © 2024. Argus Media group . Todos os direitos reservados.

BNDES vai auxiliar vítimas no Rio Grande do Sul


10/05/24
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BNDES vai auxiliar vítimas no Rio Grande do Sul

Sao Paulo, 10 May (Argus) — O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) vai suspender por um ano as dívidas de empresas e produtores agrícolas afetados pelas enchentes recentes no estado do Rio Grande do Sul e vai fornecer R$5 bilhões em créditos para micro, pequenas e médias empresas e microempreendedores. A medida faz parte do Programa Emergencial de Acesso a Crédito do BNDES (FGI PEAC) e entrará em vigor já neste mês. O crédito está incluído no pacote de R$50,9 bilhões anunciados pelo governo federal brasileiro em 9 de maio, que vai auxiliar agricultores, trabalhadores e famílias beneficiárias de programas sociais no estado. A suspensão de dívidas, incluindo pagamentos principais e juros, vai beneficiar pequenos empreendedores e agricultores afetados pelas fortes chuvas e enchentes que atingem o Rio Grande do Sul desde 29 de abril. A medida vai totalizar, entre pagamentos principais e juros, até R$6,1 bilhões em 2024 e até R$1,6 bilhão no próximo ano. O BNDES também poderá contribuir com outros projetos para a reestruturação do estado. Isso inclui construção de escolas, hospitais, pontes e rodovias e desenvolvimento urbano, disse Nelson Barbosa, diretor de Planejamento e Estruturação de projetos do BNDES. Pelo menos 428 cidades foram atingidas pelas enchentes. Até 9 de maio, havia 107 mortes confirmadas e 136 pessoas desaparecidas, de acordo com o boletim da Defesa Civil. Cerca de 1,5 milhão de pessoas foram afetadas pela tragédia. Por Maria Albuquerque Envie comentários e solicite mais informações em feedback@argusmedia.com Copyright © 2024. Argus Media group . Todos os direitos reservados.

Enchentes no RS: 3tentos diminui perspectiva para soja


09/05/24
09/05/24

Enchentes no RS: 3tentos diminui perspectiva para soja

Sao Paulo, 9 May (Argus) — A empresa de agronegócio 3tentos reduziu suas perspectivas da safra de soja para esta temporada devido às enchentes que assolam o Rio Grande do Sul. Parte importante das operações da 3tentos está sediada no estado, segundo maior produtor de soja do país, que enfrenta fortes chuvas desde 29 de abril. As enchentes já mataram 107 pessoas, segundo a Defesa Civil. Como resultado, a safra de soja do Rio Grande do Sul pode cair para 20 milhões t-21 milhões de t, ante 23 milhões t-24 milhões de t previstas anteriormente, de acordo com o presidente da 3tentos, Luis Osório Dumoncel. Pelo menos 80pc da soja colhida este ano está armazenada em armazéns ou portos. "Temos trabalhado incansavelmente para manter todas as operações de fornecimento de insumos, grãos, rações e biocombustíveis", disse o executivo durante teleconferência de resultados trimestrais. A companhia vê um "pequeno risco" para suas cadeias de oferta de pesticidas, sementes e fertilizantes, devido às inundações. Do lado logístico, rotas alternativas de exportação também têm sido utilizadas para escoar produtos como o farelo de soja, explicou o diretor operacional João Marcelo Dumoncel. Resultados do 1º tri As vendas da 3tentos no primeiro trimestre atingiram R$2,68 bilhões, alta de 48,5pc em relação ao mesmo período do ano anterior, impulsionadas pelos segmentos de indústria, biodiesel e farelo de soja. O segmento industrial, o maior da empresa, foi responsável por R$1,52 bilhão em vendas, subindo 69pc na base anual. As receitas de farelo de soja e outros produtos totalizaram R$927,6 milhões, 72pc acima do primeiro trimestre de 2023. As vendas de biodiesel aumentaram 64pc, para R$591 milhões, graças à elevação do mandato de mistura do biocombustível de 12pc para 14pc desde março. "Temos certeza de que a operação de biodiesel ajudará na margem da empresa neste ano", contou Dumoncel. As margens de esmagamento de soja da empresa cresceram 3,3pc no trimestre, fixando-se em R$ 442/t, fortelecidas pela produção de biodiesel. As vendas de grãos da 3tentos avançaram quase 27pc, para R$560 milhões. As receitas no segmento de matérias-primas agrícolas — como fertilizantes, pesticidas e sementes — alcançaram R$601 milhões no primeiro trimestre, salto de 35pc na variação anual. No período, a receita da companhia totalizou R$156,44 milhões, aumento de 51pc. A 3tentos também iniciou a construção de sua primeira unidade de moagem de milho para produção de etanol e grãos secos de destilaria (DDG, na sigla em inglês). A empresa concluiu esta semana a emissão de títulos de dívida no valor de R$560,73 milhões. Por Alexandre Melo Envie comentários e solicite mais informações em feedback@argusmedia.com Copyright © 2024. Argus Media group . Todos os direitos reservados.

Enchentes afetam operações de empresas no Sul do Brasil


08/05/24
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Enchentes afetam operações de empresas no Sul do Brasil

Sao Paulo, 8 May (Argus) — Diversas empresas brasileiras suspenderam operações no Rio Grande do Sul em razão das chuvas intensas que causaram diversos alagamentos e danos à infraestrutura. As enchentes ocasionadas pelo recorde de chuvas geraram pelo menos 83 mortes e 111 pessoas desaparecidas, de acordo com o governo estadual. Mais de 23.000 pessoas foram obrigadas a deixarem suas casas em meio a danos generalizados, incluindo pontes e rodovias inundadas em diversas cidades. A barragem da usina hidrelétrica 14 de Julho, com capacidade de 100MW, no rio das Antas, rompeu na semana passada em meio às fortes chuvas. A Companhia Energética Rio das Antas (Ceran), que opera a usina, implementou um plano de evacuação de emergência em 1 de maio. A produtora de aço Gerdau informou em 6 de maio que suspendeu suas operações em duas unidades no estado até que seja assegurada a "segurança e proteção das pessoas". A empresa não divulgou o volume de produção de aço dessas unidades. A empresa de logística Rumo interrompeu parcialmente suas operações e informou que os "danos aos ativos ainda estão sendo devidamente mensurados". A gigante petroquímica Braskem desligou duas unidades no complexo petroquímico Triunfo, como uma medida de prevenção em decorrência dos "eventos climáticos extremos" no estado, afirmou em 3 de maio. A empresa adicionou que não há expectativa de data para retomar as atividades. A Braskem opera oito unidades industriais no Rio Grande do Sul, que produzem 5 milhões de toneladas (t)/ano de petroquímicos básicos, polietileno e polipropileno, de acordo com seu website. Por Carolina Pulice Envie comentários e solicite mais informações em feedback@argusmedia.com Copyright © 2024. Argus Media group . Todos os direitos reservados.

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