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Viewpoint: Lower demand to weigh on VLCC market

  • : Freight
  • 17/12/24

The VLCC tanker market is facing downside risk moving into 2025 — after a lacklustre fourth quarter of 2024 — as a result of shrinking Chinese demand and the continuation of the Opec+ crude production cuts.

Opec+ has delayed the unwinding of 2.2mn b/d cut once again to April 2025, and this may be pushed further as it "can be paused or reversed subject to market conditions". This would contribute to keep crude tanker demand and rates under pressure in 2025, especially as the Opec+ group will also keep in place two other sets of cuts by an additional year to the end of 2026.

VLCC rates in 2024 have also been under significant pressure in the second half of the year because of a slowdown in Chinese oil demand. China is the key destination for VLCCs. It accounted for nearly 40pc of all VLCC voyages in 2024, with Japan and South Korea accounting for another 20pc.

The IEA has kept its oil demand growth for China unchanged at 150,000 b/d for 2024. This is far below the 710,000 b/d it was forecasting in January 2024. And this trend is likely to continue in 2025, being partly the result of an increased uptake of electric vehicles, LNG-powered trucks and high-speed rail, according to the IEA.

China has also cut export tax rebates on oil products to 9pc from the current 13pc, effective 1 December. This may lead to a decrease in Chinese oil product exports, as players may be discouraged by the VAT rebate cuts and reduce Chinese crude imports, weighing on tanker demand.

VLCC rates will receive little support from the newbuild market this year. Tankers deliveries in 2025 are scheduled to be lower, with a 1.2pc increase in overall tanker fleet growth, but ship scrapping rates are slowing down. This should keep tanker availability more or less steady in 2025, but rates could come under pressure from an ageing fleet. The average age of a tanker is now 13.2 years. This increase in vessel ages may lead to further rate discounts — which are typically attached to older tankers.

The re-election of Donald Trump as US president could have some impacts on the freight markets heading into 2025, but it is unlikely to offer support to the VLCC segment.

Trump has planned to ramp up the US's crude production over the course of his second term. This has brought some market participants to question the extent of the increases and the knock on effects.

The US primarily uses Aframaxes and Suezmaxes for crude exports and if the new government's policies lead to an increase in crude exports then the volumes would most likely be carried on tankers in these segments. The US also typically exports more to Europe than to Asia-Pacific, which would also mean a proportional increase in the smaller vessel classes rather than VLCCs.

The VLCC market will most likely remain under pressure, particularly early in 2025. And some VLCC shipowners have already started to widen their market scope onto traditionally Suezmax routes from west Africa to Europe to increase earnings. But having VLCCs competing with smaller classes could lead to a more sustained slump in other segments, as it would increase tanker supply on these routes and ultimately weigh on rates. This is because increased competitions for cargoes could lead owners to reduce offers in order to secure work.


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Chuvas no Rio Grande do Sul alagam o estado


06/05/24
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Chuvas no Rio Grande do Sul alagam o estado

Sao Paulo, 6 May (Argus) — O estado do Rio Grande do Sul continua sendo afetado pelas fortes chuvas que começaram em 29 de abril, levando o governo a decretar estado de emergência em 2 de maio. Os maiores volumes de chuva atingiram as áreas centrais do Rio Grande do Sul, com cidades recebendo chuvas entre 150mm a 500mm, de acordo com dados da Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural (Emater-RS) do Rio Grande do Sul. A estação de monitoramento da cidade de Restinga Seca, no centro do estado, registrou o recorde de quase 540mm. As chuvas no Rio Grande do Sul superaram 135mm na maior parte do estado, de acordo com o Instituto de Meteorologia dos Estados Unidos (Noaa, na sigla em inglês). Enquanto isso, nas demais regiões do Brasil prevaleceu o clima seco. O NOAA espera que as chuvas diminuíam nesta semana, mas as condições climáticas adversas devem continuar. Até 3 de maio, 154 trechos de 68 rodovias estavam totalmente ou parcialmente bloqueadas, de acordo com a Defesa Civil do estado. A usina hidrelétrica 14 de julho, com capacidade de 100MW, também foi afetada e teve sua operação parcialmente rompida. O porto do Rio Grande não suspendeu as operações, porém a movimentação está mais lenta. Apesar das chuvas intensas, as taxas de demurrage e o tempo de espera para atracação e desembarque ficou estável em $1/tonelada (t) e os custos totais para a movimentação de fertilizantes permaneceram em $19/t. Porém, participantes de mercado esperam que a situação mude nos próximos dias, o que deve aumentar as taxas de demurrage. Se a chuva não parar e os níveis do Rio Guaíba continuarem subindo, é provável que algumas áreas do porto inundem nos próximos dias, como aconteceu no porto de Porto Alegre. Em meio a movimentação de carga mais lenta, dificuldades logísticas e a demanda para serviços de transporte de fertilizantes, que já estava baixa, o frete de fertilizante na rota Rio Grande-Dourados, monitorada semanalmente pela Argus, caiu em média R$20/t, para R$225-250/t. Excesso de chuva pode prejudicar safra de soja O Rio Grande do Sul está colhendo a safra de soja 2023-24, que deve ser a segunda maior do país nesta temporada. Os trabalhos alcançaram 76pc da área esperada no estado até 2 de maio, avanço de 10 pontos percentuais na semana, apesar do excesso de chuvas, segundo a Emater-RS. Os agricultores aproveitaram as janelas mais curtas de clima favorável— ou quando as chuvas diminuíram — para intensificar as atividades de campo, especialmente nas áreas em que eram esperadas produtividades maiores e que não foram profundamente afetadas pela seca no início do ano. Os níveis de umidade dos grãos colhidos são considerados acima da média e vão necessitar de mais investimentos no processo de secagem. Algumas áreas reportaram germinação prematura e queda das plantas em razão do excesso de umidade. A Emater-RS mantém a produtividade média do estado projetada em 3.329 kg/hectare (ha), com os resultados recentes permanecendo dentro das projeções anteriores, de acordo com o boletim de 2 de maio, divulgado semanalmente pelo órgão. Com isso, ainda é esperado que a produção de soja do Rio Grande do Sul alcance o recorde de 22,2 milhões de t. No entanto, participantes de mercado concordam que as projeções para o estado devem cair nas próximas semana, uma vez que os estudos de campo começam avaliar com precisão os prejuízos causados pelo excesso de chuvas. Por João Petrini, Maria Albuquerque e Nathalia Giannetti Envie comentários e solicite mais informações em feedback@argusmedia.com Copyright © 2024. Argus Media group . Todos os direitos reservados.

Itaqui lança Aliança para Descarbonização de Portos


25/03/24
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Itaqui lança Aliança para Descarbonização de Portos

Sao Paulo, 25 March (Argus) — O porto de Itaqui lançou a Aliança Brasileira para Descarbonização de Portos, visando reduzir emissões e aumentar o uso de combustíveis marítimos alternativos, como biobunkers e hidrogênio verde. O grupo está em vigor desde 6 de março e conta com 36 participantes, entre portos, associações, empresas, terminais, sindicatos, órgãos públicos e startups. Grandes portos como Itaqui (MA), Paranaguá (PR) e Suape (PE) fazem parte da aliança. Os portos do Pecém (CE), Açu (RJ), Rio Grande (RS), Cabedelo (PB) e Rio de Janeiro (RJ) também aderiram à iniciativa. O maior porto da América Latina, Santos (SP), demonstrou interesse no projeto, mas ainda não assinou, contou Luane Lemos, gerente de meio ambiente de Itaqui e coordenadora da aliança, à Argus . A aliança marítima espanhola para zerar as emissões inspirou o projeto. Um dos seus membros – o porto de Valência – é signatário do projeto brasileiro. O grupo não divulgou uma estimativa total de quantas emissões de gases de efeito estufa planeja reduzir. Seus principais objetivos incluem a troca de informações e a garantia de conhecimentos básicos aos participantes para nivelar questões de descarbonização, disse Lemos. Outro ponto chave para a aliança é acelerar a transição energética, dado que alguns portos já desenvolvem projetos para mitigar as emissões, mas lutam para encontrar equipamentos e mão de obra adequados. Os membros também poderão usar a aliança para pesquisar e financiar projetos de hidrogénio verde, ela afirmou. Itaqui, que propôs e lidera a iniciativa, divulgou seu próprio plano de descarbonização no fim de 2023. O porto tem uma parceria com Valência para zerar as emissões de efeito estufa. A Transpetro, braço de distribuição da Petrobras – que faz parte do grupo – está conversando com Itaqui para iniciar um projeto piloto para zerar emissões em um dos berços que opera no Maranhão, disse Lemos. "Uma das propostas da Transpetro é pensar em como levaríamos bunker verde ao estado para abastecer os navios atracados", acrescentou. Se aprovada, a experiência teria início no segundo semestre de 2024. Por Laura Guedes Envie comentários e solicite mais informações em feedback@argusmedia.com Copyright © 2024. Argus Media group . Todos os direitos reservados.

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