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Carbon management a must for EU clean industry: ZEP

  • : Emissions, Hydrogen
  • 06/01/25

The European Commission must move beyond just renewables and electrification to a more holistic approach to decarbonisation, Zero Emissions Platform (ZEP) secretary-general Eadbhard Pernot told Argus ahead of the commission's expected Clean Industrial Deal proposal on 26 February.

How important is this Clean Industrial Deal?

The industrial sector is directly responsible for some 20-25pc of greenhouse gas (GHG) emissions globally. If you factor in all energy emissions linked to the industrial sector — whether in power or other sectors — then you're looking at 40-45pc of GHG emissions. Under existing tools like the carbon border adjustment mechanism (CBAM), globally traded industrial products such as steel or aluminium will still be imported at lower cost from other regions, such as China, with massive oversupply. In many cases, exporters will shift existing clean production to Europe and send other carbon-intensive products elsewhere. Or they will simply import finished products like cars here without accounting for those emissions. It's a lose-lose.

What other specific concrete adjustments can the EU or Clean Industrial Deal bring?

Creating a market for decarbonised cement, fertilisers, steel and aluminium, for example, should be on the list of things in the Clean Industrial Deal. In many cases, governments themselves are the ones procuring products — think of bridges and other major infrastructure. That entails reform of EU procurement rules and having long-term offtake agreements.

We've got a lot of industrial sites that are going to start producing decarbonised products within the next year or so. If we look at Norway's Longship Project — with multiple emitters, including the Norcem cement plant in Brevik, fertiliser producer Yara, and Haflsund's waste to energy facility — multiple industrial producers are going to be producing decarbonised products and services in the next years, built around common infrastructure projects. We have to ensure a market exists for them.

How do you see the wider industrial carbon management strategy unfolding?

With the EU elections in June and the start of a new commission, 2024 wasn't an ordinary year. But things are moving in the background. So far, there's been a particular focus on where the best areas are in Europe to develop commercial carbon capture and storage (CCS) sites, like the North Sea, but now it's clear that CCS is essential for the whole of Europe. Central, eastern and southern European countries are taking action.

What other legislative solutions do you want to see?

Currently, there are no clear EU-wide rules on how the CCS market functions — unlike for gas, power and hydrogen. So we need to secure a regulatory framework for CO2 transport, tackling competitive issues, pricing, ownership of infrastructure and third-party access. We need rules of the game for emitters, storage sites, pipelines and shippers.

We hope to see that EU framework within the next 18 months. This is really important for investors and lenders too. At the moment, we only have a patchwork with the 2009 CCS Directive. And the only country with a detailed comprehensive framework is outside the EU — the UK.

Do you think the EU really has the political will to push for CCS?

Given the role that CCS and carbon capture and use (CCU) will have to play in emissions reductions as well as removals, industrial carbon management is essential to meet the EU's net 90pc GHG CO2 reduction target for 2040. It's non-negotiable, and politicians recognise this now across the political spectrum.

Can hydrogen help decarbonise industry?

Clean hydrogen certainly has the potential to decarbonise some hard-to-abate industrial processes in the long term. The hydrogen industry is also currently responsible for a significant chunk of European emissions, and that isn't discussed enough. When making grey hydrogen, we need to stop venting CO2 into the atmosphere that could otherwise just be permanently geologically stored. Our focus in the recent EU delegated act on low-carbon hydrogen was to ensure the criteria for carbon stored outside Europe meet the same standard as ours in the EU.


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25/03/24

Itaqui lança Aliança para Descarbonização de Portos

Itaqui lança Aliança para Descarbonização de Portos

Sao Paulo, 25 March (Argus) — O porto de Itaqui lançou a Aliança Brasileira para Descarbonização de Portos, visando reduzir emissões e aumentar o uso de combustíveis marítimos alternativos, como biobunkers e hidrogênio verde. O grupo está em vigor desde 6 de março e conta com 36 participantes, entre portos, associações, empresas, terminais, sindicatos, órgãos públicos e startups. Grandes portos como Itaqui (MA), Paranaguá (PR) e Suape (PE) fazem parte da aliança. Os portos do Pecém (CE), Açu (RJ), Rio Grande (RS), Cabedelo (PB) e Rio de Janeiro (RJ) também aderiram à iniciativa. O maior porto da América Latina, Santos (SP), demonstrou interesse no projeto, mas ainda não assinou, contou Luane Lemos, gerente de meio ambiente de Itaqui e coordenadora da aliança, à Argus . A aliança marítima espanhola para zerar as emissões inspirou o projeto. Um dos seus membros – o porto de Valência – é signatário do projeto brasileiro. O grupo não divulgou uma estimativa total de quantas emissões de gases de efeito estufa planeja reduzir. Seus principais objetivos incluem a troca de informações e a garantia de conhecimentos básicos aos participantes para nivelar questões de descarbonização, disse Lemos. Outro ponto chave para a aliança é acelerar a transição energética, dado que alguns portos já desenvolvem projetos para mitigar as emissões, mas lutam para encontrar equipamentos e mão de obra adequados. Os membros também poderão usar a aliança para pesquisar e financiar projetos de hidrogénio verde, ela afirmou. Itaqui, que propôs e lidera a iniciativa, divulgou seu próprio plano de descarbonização no fim de 2023. O porto tem uma parceria com Valência para zerar as emissões de efeito estufa. A Transpetro, braço de distribuição da Petrobras – que faz parte do grupo – está conversando com Itaqui para iniciar um projeto piloto para zerar emissões em um dos berços que opera no Maranhão, disse Lemos. "Uma das propostas da Transpetro é pensar em como levaríamos bunker verde ao estado para abastecer os navios atracados", acrescentou. Se aprovada, a experiência teria início no segundo semestre de 2024. Por Laura Guedes Envie comentários e solicite mais informações em feedback@argusmedia.com Copyright © 2024. Argus Media group . Todos os direitos reservados.

Unica descarta ameaça judicial ao Renovabio


18/01/24
18/01/24

Unica descarta ameaça judicial ao Renovabio

Sao Paulo, 18 January (Argus) — A Política Nacional de Biocombustíveis (Renovabio) está a caminho de solidificar ainda mais a presença dos renováveis na matriz energética brasileira, avalia o presidente da União da Indústria de Cana-de-Açúcar e Bioenergia (Unica), Evandro Gussi, apesar das distribuidoras que aderiram à judicialização para não cumprir as metas do programa. Algumas das distribuidoras de combustíveis que não cumpriram a meta de compra de Cbios em 2022 levaram a tribunal reclamações sobre o programa de descarbonização, em uma pressão crescente por mudanças de regras do programa. Há pelo menos 16 distribuidoras com liminares para não cumprir metas do Renovabio , apurou a Argus em outubro. Em boa parte dos casos, o pleito alega que o impacto da pegada de carbono da cadeia de combustíveis fósseis não deveria ser integralmente assumido pelo elo distribuidor. Uma vitória desses varejistas poderia colocar o Renovabio em xeque . O presidente da Unica revelou que há estudos em curso que poderiam vincular o descumprimento das metas à hipótese de crime ambiental, já que o Renovabio é uma reposta ao Acordo de Paris. "Eu e a Unica olhamos para essas distribuidoras com perplexidade e com uma pergunta: até quando eles acham que esse tipo de comportamento antiambiental vai perdurar?", Gussi respondeu a uma pergunta da Argus em um evento nesta semana. Gussi apontou que há um interesse crescente no Renovabio no exterior, especialmente de países que buscam uma expansão da sua capacidade instalada de energias renováveis. O Renovabio é o maior programa de descarbonização da matriz de transporte do mundo, disse ele, citando o diretor executivo da Agência Internacional de Energia (IEA, na sigla em inglês), Fatih Birol. Participantes da indústria na Índia , que planeja dobrar a mistura de etanol para 20pc até 2025, e do Japão, que tem metas para a produção de SAF, incluindo pela rota alcohol-to-jet, abordaram a associação recentemente sobre o Renovabio. Um dos aspectos mais valiosos do programa é como ele mapeia a eficiência de cada usina — medida por sua pontuação de intensidade de carbono — para determinar a quantidade de produção de etanol que resultará na emissão de um Cbio, na visão da Unica. Enquanto isso, Iniciativas semelhantes na UE e nos EUA utilizam benchmarks . "É por isso que o Brasil está sendo copiado hoje, servindo de inspiração", disse Gussi. A gama de iniciativas de energia limpa ou eliminação progressiva de fontes fósseis – como o Combustível do Futuro e o programa Mover – está interligada ao Renovabio, o que torna as distribuidoras inadimplentes ainda mais fora de compasso com os tempos atuais, disse ele. "Mas esse é comportamento fossilizado que não vai durar", disse Gussi. "E o Renovabio, como política, como racionalidade econômica ambiental, ele vai ficar." Por Vinicius Damazio Envie comentários e solicite mais informações em feedback@argusmedia.com Copyright © 2024. Argus Media group . Todos os direitos reservados.

Petrobras construirá projeto de CCUS no Rio


05/12/23
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Petrobras construirá projeto de CCUS no Rio

Sao Paulo, 5 December (Argus) — A Petrobras e o governo do Rio de Janeiro instalarão um projeto piloto de captura, uso e armazenamento de carbono (CCUS, na sigla em inglês) no Nordeste do estado. O projeto, que terá capacidade para armazenar 100.000t, utilizará CO2 do processamento de gás da unidade Cabiúnas, em Macaé, informou a estatal. O CO2 será transportado por dutos para Quissama, onde será injetado em reservatórios subterrâneos. O piloto é parte de planos mais amplos da empresa para desenvolver um centro de CCUS no estado, que também pode ser usado por outras indústrias com emissões de difícil abatimento, como a fabricação de cimento e aço. A Petrobras injetou 10,6 milhões de t de CO2 em unidades offshore de CCUS no ano passado, e planeja elevar o número de plataformas com a tecnologia de 21 para 28 em 2025. Envie comentários e solicite mais informações em feedback@argusmedia.com Copyright © 2023. Argus Media group . Todos os direitos reservados.

CNPE define metas para o Renovabio de 2024 a 2033


01/12/23
01/12/23

CNPE define metas para o Renovabio de 2024 a 2033

Sao Paulo, 1 December (Argus) — O Conselho Nacional de Política Energética (CNPE) definiu, após consulta pública, as metas da Política Nacional de Biocombustíveis (Renovabio) para os créditos de descarbonização (Cbio) nos próximos dez anos. A meta para 2024 será de 38,78 milhões de Cbios, queda de 24pc em relação à previsão original de 50,8 milhões. As metas de Cbios de 2023 foram de 37,47 milhões. As metas anuais para o Renovabio continuarão crescendo até atingir 71,29 milhão de Cbios, em 2033. No programa, cada Cbio gerado com a venda de biocombustível representa uma tonelada de CO2 evitada. O programa estabelece metas anuais de redução de emissões de gases de efeito estufa para as distribuidoras de combustíveis. As metas são alcançadas por meio da aquisição de Cbios comercializados por produtores de biocombustíveis. Por Laura Guedes Metas de Cbios para 2024-33 milhões Ano Meta ± ano anterior % 2024 38,78 3,5 2025 42,56 9,8 2026 48,09 13 2027 52,37 8,9 2028 56,41 7,7 2029 61,24 8,6 2030 64,08 4,6 2031 67,13 4,8 2032 68,81 2,5 2033 71,29 3,6 CNPE Envie comentários e solicite mais informações em feedback@argusmedia.com Copyright © 2023. Argus Media group . Todos os direitos reservados.

Porto de Itaqui traça plano para zerar emissões


16/11/23
16/11/23

Porto de Itaqui traça plano para zerar emissões

Sao Paulo, 16 November (Argus) — O porto de Itaqui, no Maranhão, prepara um plano de descarbonização, a ser lançado em outubro de 2024, para zerar as emissões de gases de efeito estufa até 2050, em meio a esforços para a transição energética. O projeto é uma parceria entre a Empresa Maranhense de Administração Portuária (Emap) e o porto espanhol de Valência, que entregará três planos de ação para auxiliar Itaqui a definir futuras políticas e medidas. O porto brasileiro movimenta, principalmente, exportações de grãos e importações de derivados de petróleo, como diesel e gasolina. Itaqui investiu R$1,8 milhão na iniciativa e recebeu o primeiro plano de ação,a respeito da metodologia do projeto, em setembro. Para os próximos passos, Valencia entregará um inventário da pegada de carbono do porto, em referência aos dados de 2022, que servirão como marco zero para o projeto. O plano final de descarbonização será divulgado em outubro do ano que vem. Itaqui emite 700 t/ano de carbono, de acordo com pesquisas anteriores. "Acredito que as estimativas de Valencia serão um pouco maiores, pois os parâmetros internacionais podem ser diferentes", contou a gerente de Meio Ambiente do porto, Luane Lemos, à Argus . Os três escopos de emissões de gases de efeito estufa, relativos a diferentes níveis de atividade, serão considerados no plano, que cobrirá de caminhões a navios e equipamentos portuários. "O documento vai nos orientar como poderemos substituir veículos poluentes, por exemplo", Lemos disse. "Pode ser com ferrovias, mudando o combustível ou trazendo as regiões consumidoras para mais perto." Os caminhos para zerar as emissões também podem incluir hidrogênio, energia solar e eólicas offshore, ela acrescentou. A iniciativa para impulsionar fontes de energia renováveis no país é uma tendência em ascensão nos portos brasileiros. Suape, Santos e Pecém já anunciaram planos para produzir hidrogênio nos próximos anos. O estado do Maranhão também está recebendo propostas de empresas internacionais sobre hidrogênio verde, contou Lemos à Argus . "Os navios estão evoluindo para usar combustíveis alternativos, e a amônia, o hidrogênio e gás têm sido ventilados como uma possível alternativa." Mas os combustíveis fósseis não serão deixados de lado. "O mercado está mudando e estamos tentando acompanhar o mercado de combustíveis fósseis e outras demandas que estão chegando em decorrência de alterações globais", ela afirmou. Itaqui, inclusive, começará a exportar sebo bovino para ser utilizado como matéria-prima para renováveis no mês que vem. O projeto de descarbonização é o primeiro em um porto brasileiro e teve 90pc de aderência de outras companhias que operam em Itaqui, como operadoras arrendatárias, agências que representam navios, profissionais de praticagem e transportadoras. As discussões sobre mudanças climáticas não são novidade no porto maranhense, tendo começado em 2021. Após os primeiros inventários de emissões, , calculados no mesmo ano, autoridades enxergaram a necessidade de construir um plano de descarbonização, apontou Lemos. "Olhamos para Valencia, que possui metas de zerar as emissões até 2030 e muita experiência no setor." Por Laura Guedes Envie comentários e solicite mais informações em feedback@argusmedia.com Copyright © 2023. Argus Media group . Todos os direitos reservados.

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