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Low snowpack, rain may lift Italian summer power prices

  • : Electricity
  • 21/03/25

Low snowpack and hydro reserves in Italy may increase the call on gas-fired power plants this summer, likely supporting power prices in days when renewable generation is weakest.

Hydro generation from run-of-river installations, pumped-storage plants and hydroelectric reserves accounted for almost 20pc of the power mix on average over 2020-24 in the third quarter — the second-highest share after the second quarter at 22.2pc — compared with gas-fired generation covering 45pc.

But prevailing conditions suggest that without unusually wet weather this summer, Italian rivers could be drier than normal, limiting scope for hydro output and potentially opening more space for gas in the power mix, driving up electricity prices.

Snow water equivalent — or the estimated water content of snow — moved back to a deficit to last year's levels on 23 February after showing signs of improvement over the first three weeks of the month, according to Italian meteorological association Cima. Snowpack was at a deficit of 57pc to the 2011-23 average as of 8 March, narrowing slightly compared with a 58pc deficit around the same time in February.

The deficit in the Po basin, which accounts for almost half of Italy's snow water resource, is currently at a 44pc deficit to the seasonal norm, Cima data show. In the Apennines, the Tiber basin is at a 95pc deficit to the long-term average, marking the worst balance of the last 13 years.

And hydro reserves have been at a consistent deficit to last year since January and moved to a deficit to the five-year norm in the middle of February. Rainfall in Malpensa and Paganella, in the north of the country, was at an average deficit of almost 2 mm/d and 1.6 mm/d, respectively, to the seasonal norm over November and December last year. While precipitation picked up in January and moved to a surplus to the norm of 1.9 mm/d in Malpensa and 1.4 mm/d in Paganella, minimum temperatures were 1.6°C above the long-term average in Milan, reducing snow accumulation.

The latest data show that hydro reserves have picked up for the first time this year in week 11, reaching 2.1TWh and narrowing their deficit to the 2020-24 average to 0.8pc compared with 5.2pc a week earlier. Still, they remain 6.6pc below last year, with the deficit standing even wider at 9.1pc, when compared with the 2015-24 average.

Looking ahead, forecasts indicate that minimum temperatures in Milan will hold around 2°C above the 10-year norm until the end of April, possibly leading some snowmelt to support run-of-river generation early in the second quarter, when power demand is typically at its lowest. But this would also leave less snow to melt later in the summer, when cooling demand peaks and drives up overall demand for electricity.

While solar capacity increased steadily by over 500MW a month last year, the share of the power mix covered by solar output in the third quarter of 2024 remained almost unchanged from the same period in 2023. Assuming a similar monthly growth in photovoltaic (PV) capacity this year, the solar load factor is expected to increase by 1.8 percentage points to 17.8pc in the third quarter of 2025 on the year. This means that even if solar capacity and output continue growing, it may not be enough to offset a lack of hydro generation in the third quarter of this year, and thermal generation may still need to cover a significant amount of residual demand.

The third quarter of 2025 has averaged €135.85/MWh ($146.83/MWh) so far this quarter, well above an average €91.60/MWh seen over the same period last year. Clean spark spreads for 55pc-efficient gas-fired units for the third quarter of 2025 have averaged around €19.60/MWh since the start of the year, compared with an average of €15.50/MWh over the same time last year.

As solar and wind capacity is set to increase over the coming years to reach a national target of 110GW by 2030, renewable output will cover an increasing share of Italian electricity demand — estimated to reach 335TWh in 2028. Thermal plants may become less economically viable and will likely be decommissioned unless they are kept operating through ancillary services.

But turning on gas-fired plants from cold and with a stop-start operation would lead to exaggerated costs and higher maintenance prices, Argus heard on the sidelines of the KEY25 Energy Transition Expo in Rimini earlier this month. This could lead to electricity prices spiking in periods of scarce hydro availability, as hydro-run-of river is Italy's largest single source of renewable generation, accounting for 17pc of the power mix last year compared with less than 5pc of hydro-pumped storage and reservoirs.

Italian hydro stocks TWh

Gas and hydro output, hydro reserves GW, TWh

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02/02/24

Raízen e BYD anunciam hubs de recarga de elétricos

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Sao Paulo, 2 February (Argus) — A Raízen Power – braço de energia elétrica da sucroalcooleira Raízen – e a montadora chinesa BYD fecharam parceria para construir polos de recarga de veículos elétricos pelo Brasil. A iniciativa criará centros para recarga de veículos elétricos com a solução Shell Recharge em oito capitais, utilizando energia de fonte renovável fornecida pela Raízen Power. Cerca de 600 novos pontos de carregamento serão instalados, adicionando 18 megawatts (MW) de potência instalada para recarga no país, disse a Raízen – uma joint venture entre a Shell e o conglomerado Cosan. O anúncio segue o início da construção do primeiro complexo industrial da BYD no Brasil, que produzirá 150.000 carros/ano na Bahia, com operações programadas para começar em dezembro. "Vemos o continente como um mercado potencial para a BYD e a transição energética", contou Alexandre Baldy , conselheiro especial da empresa e ex-ministro das Cidades do governo Temer, à Argus . A Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea) projeta que as vendas de veículos elétricos movidos a bateria aumentem para 24.100 unidades em 2024, ante 15.200 no ano passado. A entidade prevê a alta mesmo considerando a volta da tarifa de importação em janeiro. Por Laura Guedes Envie comentários e solicite mais informações em feedback@argusmedia.com Copyright © 2024. Argus Media group . Todos os direitos reservados.

MME demite número dois da pasta


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Sao Paulo, 11 January (Argus) — O secretário-executivo do Ministério de Minas e Energia (MME), Efrain Pereira da Cruz, foi demitido nesta quinta-feira. Cruz assumiu o posto em março de 2023, após um longo período de discussões sobre quem deveria ser o braço direito do ministro Alexandre Silveira. Entretanto, a nomeação não foi bem recebida pelo setor porque ele já esteve envolvido em questões polêmicas durante sua gestão como diretor da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), algo que se repetiu em seu novo posto. Cruz será substituído por Arthur Cerqueira Valério, que comandava a assessoria jurídica do MME após 14 anos atuando como consultor em outras autarquias. Por Rebecca Gompertz Envie comentários e solicite mais informações em feedback@argusmedia.com Copyright © 2024. Argus Media group . Todos os direitos reservados.

Stellantis quer produzir híbrido a etanol em 2024


18/10/23
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Sao Paulo, 20 September (Argus) — O Brasil tem potencial para se tornar um dos principais fornecedores globais de hidrogênio, mas iniciativas para ampliar a produção necessitam de regulação do governo, afirmam investidores e pesquisadores. "Uma paridade de preço competitiva [em relação a combustíveis fósseis] depende de incentivos e esforços do governo para estimular o movimento de zerar emissões", disse o gerente de desenvolvimento de produtos da Mercedes-Benz, João Marcos Leal, em evento do setor, realizado em São Paulo. O potencial do hidrogênio no país se apoia na diversidade de fontes de energia renovável, além da experiência com o uso de biomassa como matéria-prima para combustíveis. O governo federal estima uma capacidade produtiva de aproximadamente 1,8 bilhão de t/ano da commodity, comparado às atuais 1 milhão de t/ano. O presidente da Comissão de Transição Energética e Produção de Hidrogênio Verde da Câmara dos Deputados, Arnaldo Jardim, está trabalhando em um modelo regulatório para o hidrogênio. O deputado reforçou a necessidade de uma "neutralidade tecnológica" na escolha das rotas de produção e defendeu a definição por uma categoria de baixo carbono do elemento químico. Jardim disse que o governo estabelecerá medidas para a ampliação do hidrogênio como matriz energética. "Queremos iniciativas como tratamento tributário e garantias de que o governo possa conduzir leilões ou ter seu poder de compra utilizado para estimular a questão do hidrogênio." Durante o evento, o parlamentar também sugeriu um pacote para estimular a demanda doméstica, como no uso da amônia verde, fertilizantes, aço verde, além dos setores de refino e transportes. O país já possui um plano trienal para o hidrogênio, entre 2023-2025, no qual constam plantas em todas as regiões até 2025. Segundo o documento, o próximo passo é a consolidação do país como produtor competitivo da commodity de baixo carbono até 2030. Tais perspectivas, no entanto, são incompatíveis com as ações do governo para o setor, devido à falta de um marco regulatório, na visão da Associação Brasileira de Energia Solar Fotovaltaica (Absolar). O presidente da entidade, Eduardo Tobias, destacou o uso da energia solar para produzir hidrogênio via eletrólise. A Associação Brasileira de Energia Eólica (Abeeolica) também encorajou a produção do renovável a partir fontes verdes. "O custo do hidrogênio produzido usando energia de eólicas offshore já é muito competitivo", disse o diretor técnico da associação, André Themoteo. A Abeeolica prevê o início das operações da primeira usina eólica offshore do Brasil em 2030. Portos preparam infraestrutura Os portos brasileiros vêm anunciando novas infraestruturas para a produção de hidrogênio, na esteira de discussões crescentes sobre transição energética no país. O porto do Açu, no Rio de Janeiro, planeja construir um polo de hidrogênio de baixo carbono de 4 gigawatts (GW), com capacidade para produzir 604.000 t/ano da commodity, 1,9 milhão de t/ano de amônia e 315.000 t/ano de e-metanol. O projeto atenderá, principalmente, a demanda da indústria de fertilizantes. Além disso, há planos para beneficiar as movimentações de minério de ferro no porto e atender às demandas do setor marítimo, informou Eduardo Kantz, diretor executivo de ESG e questões institucionais do Porto do Açu. O porto de Pecém, no Ceará, também terá um polo de hidrogênio. O pedido de licença ambiental já foi feito e a expectativa é de que que a produção de hidrogênio comece em 2027, de acordo com Fabio Grandchamp, vice-presidente de operações do complexo portuário. Movimento similar é observado no porto de Suape, em Pernambuco, enquanto o porto de Santos, em São Paulo, considera a construção de uma planta de hidrogênio verde utilizando energia gerada pela sua usina hidroelétrica de Itatinga (SP), com capacidade de 15MW. Por Laura Guedes Envie comentários e solicite mais informações em feedback@argusmedia.com Copyright © 2023. Argus Media group . Todos os direitos reservados.

São Paulo renova planos para transição energética


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Sao Paulo, 19 June (Argus) — O estado de São Paulo revelou planos para acelerar a transição para energia renovável e reduzir as emissões de gases de efeito estufa, com a meta de zerá-las até 2050. O estado renovou seu Plano Estadual de Energia 2050 (PEE) para apoiar 21 projetos em andamento no valor de R$16,8 bilhões, incluindo investimentos da empresa sucroalcooleira e distribuidora de combustíveis Raízen, da montadora chinesa Great Wall Motors (GMW) e da japonesa Toyota. Quatro projetos estão ligados ao setor sucroenergético. A Alcoeste Bioenergia vai expandir a produção de etanol em sua usina no interior de São Paulo, em Fernandópolis, enquanto a Raízen está investindo em duas usinas de etanol de segunda geração (2G), em Andradina e Morro Agudo. A Tereos Guarani, subsidiária brasileira de moagem de cana-de-açúcar da produtora francesa de açúcar Tereos France, construirá uma usina de biogás e aumentará a capacidade instalada de sua usina de Cruz Alta, movida a bagaço de cana, em Olímpia. "Temos um grande potencial do estado no etanol, que é a ponte para termos veículos movidos a partir de hidrogênio", disse o governador do estado, Tarcísio Freitas. A indústria automotiva global aposta nos carros movidos a hidrogênio , entre outras frentes, para eletrificar e descarbonizar o transporte. Nesse contexto, a GWM abrirá uma fábrica em Iracemápolis, no ano que vem, para fabricar apenas veículos elétricos — como carros elétricos a bateria, híbridos e movidos a hidrogênio. A Toyota também está pesquisando a aplicação do etanol para produzir hidrogênio em suas unidades de Porto Feliz e Sorocaba. Ambos os projetos foram incluídos no Plano Estadual de Energia 2050. "Com uma dose de incentivo, vamos ter usinas de etanol produzindo também o hidrogênio verde", afirmou Freitas. Geração de energia Outros dois projetos também estão ligados à geração de energia. A Sun Mobi construirá uma usina solar fotovoltaica, em Taubaté, e a Emae, controlada pelo estado de São Paulo, modernizará seu complexo elétrico Henry Borden, em Cubatão. A aposta do governo estadual na economia limpa envolve, também, o incentivo a iniciativas para aumentar a produção de biometano, biomassa, etanol de segunda geração e outras alternativas verdes para abastecer as cadeias de energia, gás, transporte e indústria. Por Vinicius Damazio Envie comentários e solicite mais informações em feedback@argusmedia.com Copyright © 2023. Argus Media group . Todos os direitos reservados.

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