Middle East petrochemical consolidations pick up pace

  • : Chemicals, Crude oil, Fertilizers, LPG, Metals, Oil products, Petrochemicals
  • 12/06/20

Consolidation among major petrochemical producers in the Middle East is picking up pace as state-owned companies look to manage costs in a challenging global market.

Qatar's state-owned energy firm QP announced yesterday it will integrate petrochemical marketer Muntajat into its operations.

Muntajat is a major marketer of polyethylene (PE) and petrochemical products such as methanol, MTBE and linear alkylbenzene (LAB).

The move is part of efforts to strengthen Qatar's global competitive position in the downstream sector, QP said. It comes only two months after QP absorbed its LAB-producing SEEF joint venture into its operations.

Capex cuts

The integration moves come as other Middle East and global energy firms adjust to receding margins and high costs, against a difficult backdrop of the Covid-19 pandemic and a global economic downturn.

Saudi Arabia's state-controlled petrochemical giant Sabic last month declared a loss of 950mn riyals ($253mn) in the first quarter of this year, compared with a profit of SR3.41bn ($909mn) in the first quarter of 2019. The loss was the partly the result of a fall in the average prices of its products.

Sabic is planning to cut its capital expenditure (capex), in line with moves by other energy and petrochemical producers.

ExxonMobil has lowered its 2020 capex budget by 30pc, with the bulk of the reduction going to its Permian onshore shale operations in the US. BP's spending cuts for this year include a reduction of around $1bn on short-cycle onshore investment and deferrals of exploration activity. Shell, Total and Chevron have also announced sharp reductions in their 2020 capex budgets.

And even the world's biggest oil producer, state-controlled Saudi Aramco, is scaling back its 2020 capex plans in response to lower prices, with spending in the coming years "under review".

The market downturn has led to petrochemical projects around the world being delayed and spending decisions deferred as companies scrutinise costs.

Canadian midstream operator Pembina Pipeline in March deferred construction of an integrated propane dehydrogenation (PDH) plant and polypropylene (PP) facility as part of a plan to cut capital spending.

Thai petrochemical producer PTT Global Chemical last month pushed back making a final investment decision (FID) on its planned ethylene plant in Ohio, as Covid-19 cuts demand and prices.

Maximising spending

The corporate consolidations provide an opportunity for companies to restructure and maximise their operating spend in a turbulent market.

The Muntajat-QP integration follows a wave of similar tie-ups between state-owned oil companies and their petrochemical affiliates in the Mideast Gulf.

Oman last year integrated state-owned oil company OOC, refiner Orpic and seven other domestic energy firms.

The new entity, OQ, comprises OOC, Orpic, OOC's upstream arm OOCEP, Oman Gas (OGC), Duqm Refinery and Petrochemicals Industries (DRPIC), Salalah Methanol (SMC), Oman Trading International (OTI), oxo intermediates and derivatives producer Oxea, and Salalah Liquified Petroleum Gas.

Petrochemical consolidation is also a major theme in Saudi Arabia.

Sipchem, a Saudi producer of methanol, polymers and acetic acid, last year merged its operations with fellow Jubail-based Sahara Petrochemicals, a supplier of PP.

Saudi Aramco is also in the process of acquiring a majority stake in Sabic, as part of a wider drive to expand its downstream operations.


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Enchentes no RS: 3tentos diminui perspectiva para soja


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Sao Paulo, 9 May (Argus) — A empresa de agronegócio 3tentos reduziu suas perspectivas da safra de soja para esta temporada devido às enchentes que assolam o Rio Grande do Sul. Parte importante das operações da 3tentos está sediada no estado, segundo maior produtor de soja do país, que enfrenta fortes chuvas desde 29 de abril. As enchentes já mataram 107 pessoas, segundo a Defesa Civil. Como resultado, a safra de soja do Rio Grande do Sul pode cair para 20 milhões t-21 milhões de t, ante 23 milhões t-24 milhões de t previstas anteriormente, de acordo com o presidente da 3tentos, Luis Osório Dumoncel. Pelo menos 80pc da soja colhida este ano está armazenada em armazéns ou portos. "Temos trabalhado incansavelmente para manter todas as operações de fornecimento de insumos, grãos, rações e biocombustíveis", disse o executivo durante teleconferência de resultados trimestrais. A companhia vê um "pequeno risco" para suas cadeias de oferta de pesticidas, sementes e fertilizantes, devido às inundações. Do lado logístico, rotas alternativas de exportação também têm sido utilizadas para escoar produtos como o farelo de soja, explicou o diretor operacional João Marcelo Dumoncel. Resultados do 1º tri As vendas da 3tentos no primeiro trimestre atingiram R$2,68 bilhões, alta de 48,5pc em relação ao mesmo período do ano anterior, impulsionadas pelos segmentos de indústria, biodiesel e farelo de soja. O segmento industrial, o maior da empresa, foi responsável por R$1,52 bilhão em vendas, subindo 69pc na base anual. As receitas de farelo de soja e outros produtos totalizaram R$927,6 milhões, 72pc acima do primeiro trimestre de 2023. As vendas de biodiesel aumentaram 64pc, para R$591 milhões, graças à elevação do mandato de mistura do biocombustível de 12pc para 14pc desde março. "Temos certeza de que a operação de biodiesel ajudará na margem da empresa neste ano", contou Dumoncel. As margens de esmagamento de soja da empresa cresceram 3,3pc no trimestre, fixando-se em R$ 442/t, fortelecidas pela produção de biodiesel. As vendas de grãos da 3tentos avançaram quase 27pc, para R$560 milhões. As receitas no segmento de matérias-primas agrícolas — como fertilizantes, pesticidas e sementes — alcançaram R$601 milhões no primeiro trimestre, salto de 35pc na variação anual. No período, a receita da companhia totalizou R$156,44 milhões, aumento de 51pc. A 3tentos também iniciou a construção de sua primeira unidade de moagem de milho para produção de etanol e grãos secos de destilaria (DDG, na sigla em inglês). A empresa concluiu esta semana a emissão de títulos de dívida no valor de R$560,73 milhões. Por Alexandre Melo Envie comentários e solicite mais informações em feedback@argusmedia.com Copyright © 2024. Argus Media group . Todos os direitos reservados.

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