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70pc CO2 cut needs export solution: Fertilizers Europe

  • : Fertilizers, Hydrogen, Natural gas
  • 28/11/23

European fertilizer producers recently committed to 70pc greenhouse gas (GHG) cuts by 2040, compared to 2020 levels. But on its decarbonisation path, the fertilizer industry needs EU guarantees of a level playing field, not only with the carbon border adjustment mechanism (CBAM). The EU now needs to guarantee a level playing field for EU exporters, says Antoine Hoxha, director-general of Fertilizers Europe, in an interview with Argus.

Why so unhappy? CBAM is coming.

The CBAM is aimed at creating a level playing for imports to the EU, while nudging non-EU countries towards climate action. The current version of CBAM does not resolve an unlevel emissions playing field for EU fertilizer exporters. A review clause might allow for a solution. We need political will for a solution before CBAM finally cuts off free allowances for European fertilizer producers. The best trade lawyers have already come up with WTO-compliant solutions.

What happens if there's no CBAM solution for EU exports?

With no free allocation for the EU fertilizer industry, the emissions trading system (ETS) price effect will be huge. The ETS might constitute some 50-60pc of EU ammonia price per tonne in 2034, when free allowances are completely phased out. You'd be quite simply thrown out of the market, if you're only 20pc higher than non-EU producers. And what's the point, with no market, for EU producers to have the lowest carbon footprint in the world?

How do you feel about EU policy makers making ever more noise about specific CO2 cuts from agriculture and fertilizers?

The European Commission appears to be leaning towards a specific ETS for agricultural production. This is something we could certainly help with as fertilizer producers. And there's an obvious need to reduce emissions. But we need a way to incentivise cuts.

Any possibility of the EU moving against Russian fertilizers?

Russian imports are very high, especially for urea. But the EU has to decide what it wants. We need a level playing field for European producers to compete fairly. Anti-dumping duties on Russian ammonium nitrate aim to correct dumping and restore a level playing field. During the energy crisis, tariffs on urea and ammonia were only temporarily removed for a long list of countries, not for Russia or Belarus.

Will your 70pc CO2 cut by 2040 forestall binding EU emissions cuts?

Our industry target is doable, if there's financial support, enough renewables are available and we have the flexibility to choose the appropriate technology.

Can you decarbonise while the EU wants 20pc fewer fertilizers in 2030?

There's no EU target on reducing fertilizers. It's about cutting fertilizer losses by 50pc by 2030. And that should lead to a 20pc fertilizer use cut. The EU goal would also reduce imports. But once again the goal is not to reduce nutrients, nor cut production, but to cut fertilizer loss via greater nutrient use efficiency. This entails precision farming, new fertilizer formulations.

How is your certification scheme for low-carbon ammonia shaping up?

Our scheme will certify both imports and European production, according to the same criteria. It's currently a voluntary industry scheme. The scheme has to effectively tackle possible cheating, but be flexible enough for market development. At the start, we'll go with a flexible, mass balance approach, co-existing alongside a book-and-claim system. Long-term, we'll move to mass balance.

How stringent will the certification scheme be?

We've gone for a certificate with a numerical carbon footprint per tonne energy source, renewable or not. Biogas is an alternative that could be certified. We're not linked to certifying above a specific number, whether or not a 70pc greenhouse gas (GHG) emission reduction. We certify the carbon footprint. If you're 69pc, you're also cutting GHG. And with carbon capture and storage, you can make further quick gains.


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Seca no Brasil: Níveis dos rios voltam a subir

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Sao Paulo, 25 October (Argus) — Os embarques brasileiros de grãos e fertilizantes seguem em risco devido ao baixo nível dos rios ao longo das principais hidrovias, uma vez que a pior seca na história do Brasil continua dificultando a navegação. Porém, os rios registraram recuperação esta semana, devido ao aumento das chuvas no país, com seus níveis subindo novamente após quase um mês de quedas consecutivas. Hidrovia do Madeira A hidrovia Madeira liga Porto Velho, capital do estado de Rondônia, ao porto de Itacoatiara, no estado do Amazonas, e é a segunda maior da região Norte. Em outubro, o porto de Itacoatiara deve receber cerca de 70.634 toneladas (t) de fertilizantes, de acordo com dados de lineup da agência marítima Unimar. O nível do rio Madeira em Porto Velho aumentou para 91cm em 23 de outubro, ante 46cm em 18 de outubro, de acordo com dados do monitoramento do Serviço Geológico Brasileiro (SGB). Porém, a navegação permanece suspensa no porto, depois da Sociedade de Portos e Hidrovias do estado (SOPH) interromper as operações em 23 de setembro porque o Rio Madeira registrou seu menor nível desde que o monitoramento começou em 1967. Hidrovia do Solimões-Amazonas A hidrovia Solimões-Amazonas é a principal do Norte do Brasil, movimentando cerca de 65pc dos volumes da região, segundo o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT). Ela liga a capital do Amazonas, Manaus, à capital do Pará, Belém. Em 23 de outubro, o nível do Rio Negro estava em 12,56m no ponto de monitoramento do SGB em Manaus, acima dos 12,46m de 18 de outubro. Isso ainda supera o menor nível histórico de 12,7m registrado em 121 anos de monitoramento. Hidrovia do Tapajós-Teles Pires É uma hidrovia importante para transportar os volumes produzidos na porção norte do estado de Mato Grosso até o porto de Santarém, no Pará. O porto de Santarém deve receber 130.234t de fertilizantes em outubro, de acordo com dados de lineup da agência marítima Unimar. A hidrovia Tapajós-Teles Pires também enfrenta uma situação crítica. A Agência Nacional de Águas e Saneamento Básico (ANA) declarou escassez hídrica no Rio Tapajós em 23 de setembro. O clima mais seco do que o normal reduziu os níveis dos rios — especialmente no trecho entre as cidades de Itaituba e Santarém, no Pará — para abaixo dos níveis mínimos históricos. O nível do Rio Tapajós no ponto de monitoramento de Itaituba, onde está localizado o ponto de transbordo para a hidrovia em Miritituba, estava em 1,03m em 23 de outubro, acima dos 92cm em 18 de outubro, mas ainda abaixo da mínima recorde de 1,32m, de acordo com dados do SBG. No ponto de monitoramento de Santarém, o Rio Tapajós estava em 27cm, um nível considerado de seca. O nível era de 28cm em 18 de outubro. O mínimo histórico no local é de -55cm abaixo do ponto de referência do porto. Um nível abaixo de zero não significa que o rio está seco, mas indica condições extremamente baixas. Hidrovia Tocantins-Araguaia A hidrovia Tocantins-Araguaia abrange os Rios Araguaia e Tocantins. Ela vai da cidade de Barra do Garças, em Mato Grosso, pelo Rio Araguaia, ou da cidade de Peixes, no estado do Tocantins, pelo Rio Tocantins, até o porto de Vila do Conde, no Pará. Soja, milho, fertilizantes, combustíveis, óleos minerais e produtos derivados são transportados pelas hidrovias do Norte. O porto de Vila do Conde deve receber 245.500t de fertilizantes em outubro, de acordo com a Unimar. O SGB possui dois pontos de monitoramento no Rio Araguaia. Na cidade de Nova Crixás, em Goiás, o rio estava em 3,11m em 23 de outubro, acima dos 2,85m de 18 de outubro e superando o mínimo histórico anterior de 3,10m. Na cidade de São Félix do Araguaia, em Mato Grosso, o rio estava a 2,71m, acima dos 2,56m de 18 de outubro, se recuperando dos níveis extremos de seca e se afastando da mínima histórica de 2,51m. Por João Petrini Envie comentários e solicite mais informações em feedback@argusmedia.com Copyright © 2024. Argus Media group . Todos os direitos reservados.

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Porto de Pelotas retoma operações


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Sao Paulo, 17 May (Argus) — O fornecimento de gás natural no Rio Grande do Sul teve que ser redistribuído em razão das enchentes históricas no estado, com o diesel potencialmente voltando como combustível a usinas de energia para deixar mais gás disponível para a produção de GLP (gás de cozinha). O gasoduto Gasbol, que abastece o Sul do Brasil, não tem capacidade para atender à demanda da refinaria Alberto Pasqualini (Refap), da usina termelétrica de Canoas — controlada pela Petrobras — e das distribuidoras de gás natural da região, disse Jean Paul Prates, o então presidente-executivo da Petrobras, no início desta semana. A distribuidora de gás de Santa Catarina ajustou sua própria rede local para atender aos picos de demanda no Rio Grande do Sul por meio da malha de transporte de gás. A usina térmica de Canoas está operando com geração mínima de 150 GW, sendo 61pc provenientes de sua turbina a gás. A usina foi colocada em operação para restabelecer o fornecimento adequado de energia depois que as linhas de transmissão no Sul foram afetadas pelas enchentes. A Petrobras planeja usar um motor a diesel para aumentar a geração de energia. O atual custo variável unitário (CVU) para o diesel na usina de Canoas é de R1.115,29/MWh. A companhia petrolífera também está operando a Refap a 59pc de sua capacidade instalada máxima. Fortes chuvas no Rio Grande do Sul desde 29 de abril trouxeram inundações sem precedentes ao estado, causando uma crise humanitária e danos à infraestrutura. O clima extremo deixou 154 mortos, 98 desaparecidos e mais de 540 mil deslocados, segundo a defesa civil do estado. Por Rebecca Gompertz Envie comentários e solicite mais informações em feedback@argusmedia.com Copyright © 2024. Argus Media group . Todos os direitos reservados.

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