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Viewpoint: Brazil biofuel policy under pressure in 2024

  • : Biofuels
  • 29/12/23

The prospect of a tighter market for Brazil's carbon credit Cbios could intensify struggles between fuel distributors and biofuel producers over compliance with Brazil's national biofuel policy Renovabio in 2024.

A flurry of lawsuits filed by distributors opposing Cbio acquisition obligations established under Renovabio may alter Brazil's carbon credit market. Some injunction requests have been granted, others were denied, but all are preliminary with no rulings based on merit, Argus found. If the federal government manages to quash the injunctions, it could lead retailers who had hopes for a legal victory rushing back to the Cbios market. A victory for retailers, on the other hand, could put the Renovabio program in check.

"The account is unpayable [for distributors]. We are entering a reckless situation," a source linked to distributors with lawsuits told Argus. In addition to a fine, those who failed to meet 2022 Cbios targets are obligated to add the shortfall to their 2023 goals.

Legal uncertainty leaves market participants on alert, especially large distributors who are fully complying with the goals of Renovabio and fear unfair competition from those who are in default. Such concerns will gain more relevance if the price of Cbios strengthens over the course of 2024.

Participants expect Cbios prices will remain firm, between R100-110 ($20-22), in the coming months. If the 2022 shortfall and 2023 volumes be met by the March 2024 deadline for the 2023 target, 41mn Cbios will need to be accounted for. This will further erode carryover inventories, estimated between 6mn-9mn Cbios, that will be needed to meet the 2024 goal of 38.8mn between April-December.

Fearing a tight market, distributors interested in building inventories early could enter 2024 with a strong appetite. Strong demand could be balanced by cash flow needs among ethanol plants towards the end of the first quarter, after the harvest is wrapped up. These factors could increase Cbio price volatility in the new year.

The good news on the supply side is Brazil's national energy policy council CNPE's recent decision to increase the biodiesel blending mandate to 14pc from 12pc, a change that enters into force in March 2024. The CNPE also approved the creation of a working group to study the "technical feasibility" of raising the anhydrous ethanol content in gasoline to 30pc from 27.5pc.

Decarbonization debate

Legal challenges from regional distributors are part of a broader push for a change to Renovabio rules.

One of the main sources of pressure from distributors is their roles as the mandatory part, responsible for the demand side of Cbios, that they want to shift to the fuel refining and importing sector. Others are pushing for a change that would establish a term of sale obligation on the part of "emitters," which includes biofuel producers.

Renovabio's 2023 was marked by talks and responses involving associations of distributors and producers, especially when the price reached a high of R150 in July. In the final accounting, the government's decision to reduce the 2024 target to 38.8mn credits from an initial goal of 50mn decreased prices in the second half of the year. Prices ranged between R105-109 on 28 December, up from R87 on 30 December 2022.

Renovabio, by design, has the potential to encourage a reduction of the carbon footprint of fuel production, but still faces price obstacles that could hinder the increase in biofuel production, market sources say.

Under Renovabio, each Cbio generated from the sale of biofuel represents one ton of CO2 avoided. The program sets annual targets for reducing greenhouse gas emissions for fuel distributors. The goals are achieved through the acquisition of Cbios sold by biofuel producers.


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19/06/24

Petrobras estuda novos insumos para biocombustíveis

Petrobras estuda novos insumos para biocombustíveis

Sao Paulo, 19 June (Argus) — A Petrobras estuda usar matérias-primas alternativas para abastecer duas refinarias de biocombustíveis previstas no seu plano estratégico 2024-28, disse o gerente de negócios de produtos de baixo carbono da estatal, Mario Gheventer, durante participação na Argus Biofuels and Feedstocks Latin America. A Petrobras vai construir biorrefinarias no polo GasLub, no Rio de Janeiro, e outra no município de Cubatão (SP), onde produzirá e combustível sustentável de aviação (SAF, na sigla em inglês), óleo vegetal hidratado (HVO, na sigla em inglês), entre outros produtos. As duas unidades terão uma capacidade produtiva combinada de 34.000 b/d em biocombustíveis, com a possibilidade de alternar a fabricação entre os dois produtos. A Petrobras está considerando usar uma variedade de matérias-primas na produção, como óleo de soja, sebo de boi, óleo residual de etanol de milho (TCO, na sigla em inglês), óleo de macaúba e óleo de cozinha usado (UCO, na sigla em inglês), disse Gheventer na conferência. O CEO da Acelen, Luiz de Mendonça, também citou o óleo de macaúba como uma matéria-prima possível para se produzir biocombustível, durante a conferência da Argus. Gheventer avalia que cada matéria-prima tem seus próprios desafios. No caso do óleo de soja, por exemplo, fica a dúvida sobre o que fazer com o farelo de soja remanescente. O óleo de macaúba exige entre quatro e cinco anos para o início da produção, por causa do tempo que a planta leva para dar frutos. Já o UCO requer "logística reversa" para ser coletado, citou Gheventer. Ele mencionou outros óleos vegetais, como canola, girassol e algodão, como possíveis matérias-primas. Mas ressaltou que estes serão "monitorados no mercado à vista para se tirar vantagem das oportunidades de preço", disse. Em um painel mais cedo, o presidente da Associação Brasileira das Indústrias de Óleos Vegetais (Abiove), André Nassar, classificou o óleo de canola como uma promissora matéria-prima para biocombustíveis. Gheventer falou que será necessário criar mais caminhos para certificar os níveis de emissão de biocombustíveis. Na sua visão, há poucas opções e o mercado está precisando de mais pessoas para certificar biocombustíveis. A Petrobras mais que dobrou sua projeção de investimentos na área de biorrefino, de US$ 600 milhões para US$ 1,5 bilhão, no seu plano estratégico mais recente divulgado em novembro de 2023. Diesel R5 Gheventer disse ainda que a Petrobras deverá manter a mescla atual de óleo vegetal no seu diesel R por questões de logística e armazenamento. O diesel R é produzido a partir do coprocessamento do combustível fóssil com óleos vegetais, contendo. A mescla de 5pc de conteúdo renovável leva o nome de R5. Para o gerente, a empresa pode considerar a elevação da mistura, mas não se trata de uma prioridade. Por Lucas Parolin Envie comentários e solicite mais informações em feedback@argusmedia.com Copyright © 2024. Argus Media group . Todos os direitos reservados.

Acelen aposta na macaúba para gerar biocombustível


19/06/24
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Sao Paulo, 19 June (Argus) — A Acelen, subsidiária brasileira do fundo soberano árabe Mubadala, planeja usar a macaúba, uma palmeira nativa brasileira, para produzir biocombustíveis, disse o CEO Luiz Mendonça na conferência Argus Biofuels and Feedstocks Latin America. A empresa quer estabelecer uma floresta permanente de 180 mil hectares para plantar macaúba, disse Mendonça na conferência, que acontece entre hoje e amanhã em São Paulo. A maior vantagem da macaúba é que a planta pode produzir 7-10 litros/hectare a mais de biocombustíveis do que a soja, acrescentou ele. As palmeiras podem ser cultivadas no cerrado, bioma presente em cerca de 25pc do País. A palmeira também pode crescer em áreas de plantio devastadas, o que agrada os mercados americanos e europeus, disse o executivo. Mendonça também falou que a macaúba pede pouca água, começa a dar frutos em 3-4 anos e pode produzir por 30-40 anos. A palmeira ainda pode gerar outros subprodutos para setores de cosméticos, polímeros e alimentação animal, entre outros, o CEO acrescentou. A Acelen informou, no ano passado, que planeja construir uma biorrefinaria na Bahia para produzir óleo vegetal hidratado (HVO) e combustível sustentável de aviação (SAF) para o mercado de exportação. A biorrefinaria deverá começar a operar em 2026 e terá uma capacidade de produção de 20 mil b/d de HVO e SAF. A empresa pretende investir até US$ 2,5 bilhões na nova refinaria ao longo da próxima década. Inicialmente, a planta usará óleo de soja e de milho como matéria-prima, e fará a transição para o óleo de palmeira dentro de 3-4 anos. Mas a macaúba não é uma "arma mágica" para aumentar a produção global de biocombustíveis, disse Mendonça. "Outras empresas estão pesquisando outras coisas. Se vamos [ampliar a produção de biocombustível], será um esforço conjunto. Todos estão contribuindo", falou. Combustível do Futuro O CEO disse que o programa Combustível do Futuro foi importante para aumentar a produção de biocombustível, mas é apenas um primeiro passo de um longo caminho. Mendonça se disse cético sobre o programa, já que não oferece mandatos claros para o setor. "O Brasil está atrás do resto do mundo" no assunto, ele afirmou. Por Lucas Parolin Envie comentários e solicite mais informações em feedback@argusmedia.com Copyright © 2024. Argus Media group . Todos os direitos reservados.

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Sao Paulo, 9 May (Argus) — A empresa de agronegócio 3tentos reduziu suas perspectivas da safra de soja para esta temporada devido às enchentes que assolam o Rio Grande do Sul. Parte importante das operações da 3tentos está sediada no estado, segundo maior produtor de soja do país, que enfrenta fortes chuvas desde 29 de abril. As enchentes já mataram 107 pessoas, segundo a Defesa Civil. Como resultado, a safra de soja do Rio Grande do Sul pode cair para 20 milhões t-21 milhões de t, ante 23 milhões t-24 milhões de t previstas anteriormente, de acordo com o presidente da 3tentos, Luis Osório Dumoncel. Pelo menos 80pc da soja colhida este ano está armazenada em armazéns ou portos. "Temos trabalhado incansavelmente para manter todas as operações de fornecimento de insumos, grãos, rações e biocombustíveis", disse o executivo durante teleconferência de resultados trimestrais. A companhia vê um "pequeno risco" para suas cadeias de oferta de pesticidas, sementes e fertilizantes, devido às inundações. Do lado logístico, rotas alternativas de exportação também têm sido utilizadas para escoar produtos como o farelo de soja, explicou o diretor operacional João Marcelo Dumoncel. Resultados do 1º tri As vendas da 3tentos no primeiro trimestre atingiram R$2,68 bilhões, alta de 48,5pc em relação ao mesmo período do ano anterior, impulsionadas pelos segmentos de indústria, biodiesel e farelo de soja. O segmento industrial, o maior da empresa, foi responsável por R$1,52 bilhão em vendas, subindo 69pc na base anual. As receitas de farelo de soja e outros produtos totalizaram R$927,6 milhões, 72pc acima do primeiro trimestre de 2023. As vendas de biodiesel aumentaram 64pc, para R$591 milhões, graças à elevação do mandato de mistura do biocombustível de 12pc para 14pc desde março. "Temos certeza de que a operação de biodiesel ajudará na margem da empresa neste ano", contou Dumoncel. As margens de esmagamento de soja da empresa cresceram 3,3pc no trimestre, fixando-se em R$ 442/t, fortelecidas pela produção de biodiesel. As vendas de grãos da 3tentos avançaram quase 27pc, para R$560 milhões. As receitas no segmento de matérias-primas agrícolas — como fertilizantes, pesticidas e sementes — alcançaram R$601 milhões no primeiro trimestre, salto de 35pc na variação anual. No período, a receita da companhia totalizou R$156,44 milhões, aumento de 51pc. A 3tentos também iniciou a construção de sua primeira unidade de moagem de milho para produção de etanol e grãos secos de destilaria (DDG, na sigla em inglês). A empresa concluiu esta semana a emissão de títulos de dívida no valor de R$560,73 milhões. Por Alexandre Melo Envie comentários e solicite mais informações em feedback@argusmedia.com Copyright © 2024. Argus Media group . Todos os direitos reservados.

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Sao Paulo, 8 May (Argus) — A produção brasileira de veículos subiu 24pc em abril, em um cenário de vendas crescentes no mercado interno. A produção de veículos atingiu 222.115 unidades em abril, em comparação com 178.853 no mesmo mês em 2023, informou a Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea). Em relação a março, a produção cresceu 13pc. No acumulado desde janeiro, houve alta de 6,3pc, para 760.114 unidades. Já as vendas saltaram 37pc em comparação com o mesmo período do ano anterior. O licenciamento de veículos totalizou 220.840 unidades no mês, 17pc maior do que em março. O Brasil exportou cerca de 27.330 unidades em abril, queda de 19pc na base anual e alta de 16pc em relação ao mês anterior. "Temos pela frente alguns pontos de alerta, como a redução do ritmo de queda dos juros e os efeitos da calamidade no Rio Grande do Sul", disse o presidente da Anfavea, Márcio de Lima Leite. Leite acrescentou que as enchentes no estado já estão afetando fábricas de veículos, máquinas agrícolas e componentes usados por toda a cadeia automotiva. As chuvas já deixaram mais de 100 mortos, segundo a Defesa Civil do Rio Grande do Sul. Outras 128 pessoas estão desaparecidas e cerca de 164.000 perderam suas casas. Por Laura Guedes Participação de mercado de veículos leves por combustível % Abr-24 Abr-23 ± (pp) Gasolina 3,6 2,5 1,1 Elétricos 3,2 0,4 2,8 Híbridos 2,3 2,1 0,2 Híbridos Plug-in 1,7 0,7 1 Flex 79,5 83,4 3,9 Diesel 9,6 10,9 -1,3 Anfavea Envie comentários e solicite mais informações em feedback@argusmedia.com Copyright © 2024. Argus Media group . Todos os direitos reservados.

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Sao Paulo, 6 May (Argus) — A Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) diminuiu, temporariamente, a mistura obrigatória de etanol e biodiesel no Rio Grande do Sul por 30 dias, a partir de 3 de maio, em meio a enchentes catastróficas no estado. O mix de etanol anidro na gasolina caiu dos atuais 27pc para 21pc, enquanto o do biodiesel no diesel S10 está agora em 2pc, queda em relação à porcentagem vigente de 14pc. Também de forma temporária, a agência suspendeu a necessidade de mistura para o diesel S500. A ANP informou que pode revisar os prazos da medida dependendo das condições de abastecimento no estado. As chuvas no Rio Grande do Sul bloquearam rodovias e ferrovias que transportam os biocombustíveis para centros de distribuição, como Esteio e Canoas. O fornecimento de combustíveis fósseis pela ligação dutoviária da refinaria Alberto Pasqualini (Refap) às outras bases de distribuição do entorno não foi comprometido, afirmou a ANP. As enchentes no estado já deixaram pelo menos 83 mortos e 111 desaparecidos, de acordo com o governo local. Mais de 23.000 pessoas tiveram que deixar suas casas e cerca de 330 cidades estão em situação de calamidade pública. Por Laura Guedes Envie comentários e solicite mais informações em feedback@argusmedia.com Copyright © 2024. Argus Media group . Todos os direitos reservados.

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