Competition, lower costs escalate China's EV price war

  • : Battery materials, Metals
  • 03/04/24

Chinese electric vehicle (EV) manufacturers have escalated a price war over the past couple of months, mainly prompted by intensifying market competition and falling battery manufacturing costs, according to market participants.

Chinese EV producer Nio, whose sales surged by 31pc year-on-year to 160,000 units in 2023, on 1 April began offering a 1bn yuan ($138mn) package of subsidies to encourage gas-fuelled car owners to trade in their cars for a Nio-produced EV. Fellow automaker Chery on the same day also announced a "10bn yuan subsidy" campaign to offer discounts, coupons and purchase tax credits to car buyers.

Nio, founded in 2014, took the lead in adopting an aggressive money-burning strategy to expand its share in the Chinese new energy vehicle (NEV) market, to take advantage of the country's ambitions to accelerate vehicle electrification. The strategy proved to be unsustainable and the firm faced financial issues around late 2019 when it had accumulated a loss of Yn26bn. This forced Nio to look for investors, and it received Yn7bn from the Hefei municipal government in April 2020.

These promotion campaigns are in response to a plan introduced by the Chinese government in early March to promote the replacement of industrial equipment and consumer goods through large-scale trade-ins, as part of Beijing's efforts to meet its economic growth target. China in early March set this year's economic growth target at 5pc, stable from the previous year's target, but lower than the actual growth of 5.2pc achieved in 2023.

The automakers' promotion campaigns are adding fuel to the flames of competition in the Chinese EV market. China's largest EV producer BYD has reduced prices by as much as Yn20,000/unit for some NEV models to boost sales after the 10-17 February lunar new year holiday, with many of its domestic NEV counterparts, including SAIC GM-Wuling, Neta, X-Peng and Zeekr, following suit by cutting vehicle prices to attract orders.

China has led global EV sales over the past decade, driven by its 2030 and 2060 decarbonisation targets, but the Chinese EV market is facing a higher risk of overcapacity given an increasing number of new participants in the industry, which are called "new car-building forces" in China. There are more than 20 of such companies, with the major ones being Li Auto, X-Peng, Nio, AITO, Leapmotor, Zeekr and Xiaomi.

Chinese technology firm Xiaomi, which designs and manufactures consumer electronics and home appliances, on 28 March launched its first EV model, the Xiaomi SU7, a battery electric full-sized sedan, that marked the firm's entry into China's fiercely competitive EV market. Xiaomi adjusted the debut prices for the SU7 down by more than Yn20,000 at the last minute, in view of the ongoing price war.

Domestic EV manufacturers' promotions are also part of their efforts to compete with vehicles running on fossil fuels, as EVs have not yet gained dominance in the Chinese automotive market, despite increased consumer adoption in recent years. A lack of public charging facilities is the main reason for consumers' dissatisfaction with EVs, especially in the country's third- and fourth-tier cities, as well as rural areas.

The competition between internal combustion engine vehicles and EVs is expected to continue in the longer term. China's growing sales of NEVs — mostly battery electric vehicles — are eliminating gasoline demand by 25,000 b/d, according to Argus estimates. BYD last month unveiled a forecast that China's NEV penetration in weekly sales is likely to exceed 50pc in the coming three months.

Falling battery manufacturing costs resulting from lower feedstock prices have created room for EV manufacturers to make price concessions. Argus-assessed costs for battery cathode active material lithium iron phosphate have fallen by nearly 80pc from November 2022 when lithium feedstock prices hit a record high, to $13.95/kwh currently. Continuous output expansions at Chinese lithium refineries and overseas mining firms have outweighed demand growth from the EV battery segment, causing lithium feedstock prices to fall significantly over the same period. Argus-assessed prices for key battery feedstock lithium carbonate decreased by 80pc to Yn109,500-113,500/t ex-works over the same period.


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Produção de veículos aumenta em abril

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Sao Paulo, 8 May (Argus) — A produção brasileira de veículos subiu 24pc em abril, em um cenário de vendas crescentes no mercado interno. A produção de veículos atingiu 222.115 unidades em abril, em comparação com 178.853 no mesmo mês em 2023, informou a Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea). Em relação a março, a produção cresceu 13pc. No acumulado desde janeiro, houve alta de 6,3pc, para 760.114 unidades. Já as vendas saltaram 37pc em comparação com o mesmo período do ano anterior. O licenciamento de veículos totalizou 220.840 unidades no mês, 17pc maior do que em março. O Brasil exportou cerca de 27.330 unidades em abril, queda de 19pc na base anual e alta de 16pc em relação ao mês anterior. "Temos pela frente alguns pontos de alerta, como a redução do ritmo de queda dos juros e os efeitos da calamidade no Rio Grande do Sul", disse o presidente da Anfavea, Márcio de Lima Leite. Leite acrescentou que as enchentes no estado já estão afetando fábricas de veículos, máquinas agrícolas e componentes usados por toda a cadeia automotiva. As chuvas já deixaram mais de 100 mortos, segundo a Defesa Civil do Rio Grande do Sul. Outras 128 pessoas estão desaparecidas e cerca de 164.000 perderam suas casas. Por Laura Guedes Participação de mercado de veículos leves por combustível % Abr-24 Abr-23 ± (pp) Gasolina 3,6 2,5 1,1 Elétricos 3,2 0,4 2,8 Híbridos 2,3 2,1 0,2 Híbridos Plug-in 1,7 0,7 1 Flex 79,5 83,4 3,9 Diesel 9,6 10,9 -1,3 Anfavea Envie comentários e solicite mais informações em feedback@argusmedia.com Copyright © 2024. Argus Media group . Todos os direitos reservados.

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Sao Paulo, 14 March (Argus) — É pouco provável que os novos investimentos anunciados por fabricantes de automóveis no Brasil proporcione um grande impulso ao setor siderúrgico do país, que está paralelamente pressionado pelo aumento das importações. Desde o início deste ano, as principais montadoras anunciaram bilhões de dólares em investimentos para aumentar a produção e impulsionar operações mais verdes. O Brasil importou 1,6 milhão de toneladas (t) de aço destinado ao uso automotivo em 2023, um aumento de 4,6pc em comparação com 2022, de acordo com o Instituto Aço Brasil. Espera-se que as importações totais de aço aumentem mais 20pc em 2024, enquanto o consumo aparente deverá crescer apenas 1pc, disse o instituto. O ligeiro aumento no consumo projetado ocorre mesmo com as montadoras General Motors (GM), Volkswagen , Hyundai e Toyota anunciando investimentos no país. A Stellantis também disse neste mês que planeja investir US$6 bilhões no Brasil e lançar 40 novos modelos de veículos até 2030. A montadora chinesa BYD também iniciou este mês a fabricação de veículos elétricos (EV) no Brasil, afirmando que planeja produzir 150.000 veículos anualmente até o final deste ano, fazendo do país seu centro de exportação de EV na América do Sul . As projeções da associação siderúrgica de aumento das importações em detrimento da produção doméstica reforçam comentários recentes de produtores e analistas de aço. As exportações totais de aço da China em 2023 aumentaram 36pc, para 90,3 milhões de t. Participantes de mercado esperam que as exportações de aço se mantenham num nível relativamente elevado em 2024, uma vez que a procura local da China permanecerá fraca, pressionada por uma lenta recuperação na sua indústria imobiliária — o maior setor consumidor de aço do país. O Brasil importou 2,9 milhões de t de aço da China em 2023, um aumento de 62pc em comparação com 2022, segundo a Aço Brasil. "[A China] não é considerada uma economia de mercado", a associação siderúrgica latino-americana Alacero disse à Argus . "Isso lhes permite inundar o mundo com produtos siderúrgicos e derivados a preços muito baixos". As montadoras não responderam aos pedidos de comentários sobre se preferem aço importado ou nacional para produção, mas a associação brasileira de veículos Anfavea disse à Argus que o preço do aço tem impacto direto no custo de fabricação de veículos e de máquinas autopropulsadas. As montadoras ainda podem preferir aço local mais caro, já que tendem a priorizar a entrega no prazo devido ao perfil de produção e aos estoques just-in-time , disse à Argus a analista sênior da Moody's Investor Service, Carolina Chimenti. "Se houver um grande aumento na produção automotiva (tanto de leves como de pesados, e também na produção de máquinas e equipamentos agrícolas, por exemplo), isso tende a aumentar a produção de aço também", completou. Alguns produtores locais estão otimistas de que os fabricantes comprarão aço nacional. Uma fonte disse à Argus que "qualquer movimento" em direção à industrialização é positivo para o setor, que vem perdendo sua participação no crescimento do país ao longo dos anos. A perda de estoque por oxidação ou qualidade inferior e a falta de especificidade para o setor automobilístico também foram citadas como aspectos negativos para o aço importado. Mas os preços voltariam a ser fundamentais. O aço importado da China está tão mais barato que o aço nacional que a indústria prefere correr o risco de parte do volume loteado vir com alguns dos problemas mencionados acima e ser descartado, disse Igor Guedes, analista de metais da Genial Investimentos. Impacto sobre o ferro-gusa Qualquer aumento notável na procura por aço nacional também poderá afetar as exportações de matérias-primas siderúrgicas, como o ferro-gusa. O ferro-gusa é uma matéria-prima essencial para as usinas baseadas em fornos elétricos dos Estados Unidos, que constituem a maior parte da sua capacidade total de produção de aço. Os EUA importaram mais de 2,7 milhões de toneladas de ferro-gusa do Brasil em 2023, representando mais de 75pc do total das importações dos EUA durante o ano, de acordo com dados governamentais. A dependência do ferro-gusa brasileiro cresceu devido às interrupções na cadeia de abastecimento causadas pela guerra entre a Rússia e a Ucrânia e poderá aumentar a pressão sobre os preços do material. A Argus precificou o ferro-gusa pela última vez em US$430/t FOB sul em 7 de março. Não está claro se os produtores locais do ferro-gusa prefeririam as vendas no mercado interno, uma vez que alguns fabricantes citaram benefícios fiscais de exportação, por exemplo, compensando os ganhos no mercado interno. "Os compradores brasileiros pagam muito pouco pelo ferro-gusa nacional", disse uma fonte. Por Carolina Pulice Envie comentários e solicite mais informações em feedback@argusmedia.com Copyright © 2024. Argus Media group . Todos os direitos reservados.

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