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MGO to gain from Med's tighter sulphur shipping rules

  • : Oil products
  • 22/11/24

New sulphur shipping rules in the Mediterranean next year will test the region's ability to supply the necessary bunker fuels, writes Bob Wigin

Marine gasoil (MGO) could be the big winner in demand terms next year when new International Maritime Organization (IMO) rules on the sulphur content of bunker fuels are introduced in the Mediterranean.

From 1 May 2025, the Mediterranean will become a new IMO emissions control area (ECA), where vessels will need to adhere to a 0.1pc sulphur bunker fuel limit, down from 0.5pc at present. That will create new demand for compliant fuels such as MGO and ultra-low sulphur fuel oil (ULSFO), but the relative lack of ULSFO production from Mediterranean refineries and the region's ready spot MGO supply mean that the latter looks set to become the most popular option among shippers, at least to begin with.

Mediterranean refiners as yet produce little ULSFO, but may be motivated to step up output next year if substantial spot demand develops. Vessels making regular journeys along the same route, typically container ships, are likely to set up term ULSFO contracts with suppliers, market sources say, but shippers looking for prompt spot volumes will initially need to look at MGO, which is already consistently available on a spot basis at most Mediterranean ports.

Speaking at this week's Argus European Crude Conference in London, Spanish firm Repsol Trading's head of market intelligence, Carmen Lopez-Contreras, said she has no doubt that sufficient 0.1pc sulphur marine fuels will be available for vessels once the new regulation kicks in. Repsol is already supplying ULSFO to some cruise ship and ferry operators, she said.

But the change will certainly put the region's supply capability to the test. A study carried out in 2021 by the Regional Marine Pollution Emergency Response Centre for the Mediterranean Sea (Rempec) projected that 16.7mn t of MGO would have been burned in the Mediterranean in 2020 had it been an ECA zone then, compared with a 2016 baseline of 542,000t.

Split shift

Some market participants have also suggested that European refiners' crude feedstock mix may not be well suited to ramping up ULSFO output, but trade data show this is less the case than in the past. Europe as a whole now takes a lot less medium sour Russian Urals crude and a lot more US light sweet WTI than it did three years ago, while, even in the Mediterranean, the sweet-sour split this year has been roughly 50:50, Vortexa data indicate, reflecting Opec output cuts and the impact of Red Sea shipping disruptions.

The Rempec study also projected high and low-sulphur fuel oil use in the Mediterranean would shrink from 15mn t in 2016 to 95,000t in 2020 under an ECA scenario. The biggest threat will be to 0.5pc very-low sulphur fuel oil, unwanted volumes of which could end up heading to markets east of Suez, traders suggest, as east-west price spreads widen.

But the outlook is slightly more complex for 3.5pc high-sulphur fuel oil (HSFO), which has been a surprising beneficiary of the IMO's tighter sulphur rules globally, as many vessels, especially container ships, have opted to comply by installing exhaust gas cleaning "scrubbers". This has allowed them to carry on buying HSFO, rather than switching to cleaner — and usually more expensive — alternatives.

In the Mediterranean, market participants note it would not make economic sense for many operators to fit scrubbers, as a large portion of the region's fleet is reaching the end of its life cycle. Scrubbers may struggle to clean exhaust gases from 3.5pc sulphur HSFO to a 0.1pc level. Some Mediterranean bunker suppliers say they are already receiving requests for non-standard 2.5pc sulphur fuel oil, which exerts less wear-and-tear on scrubbers.


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Produção de veículos aumenta em abril


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Sao Paulo, 6 May (Argus) — A Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) diminuiu, temporariamente, a mistura obrigatória de etanol e biodiesel no Rio Grande do Sul por 30 dias, a partir de 3 de maio, em meio a enchentes catastróficas no estado. O mix de etanol anidro na gasolina caiu dos atuais 27pc para 21pc, enquanto o do biodiesel no diesel S10 está agora em 2pc, queda em relação à porcentagem vigente de 14pc. Também de forma temporária, a agência suspendeu a necessidade de mistura para o diesel S500. A ANP informou que pode revisar os prazos da medida dependendo das condições de abastecimento no estado. As chuvas no Rio Grande do Sul bloquearam rodovias e ferrovias que transportam os biocombustíveis para centros de distribuição, como Esteio e Canoas. O fornecimento de combustíveis fósseis pela ligação dutoviária da refinaria Alberto Pasqualini (Refap) às outras bases de distribuição do entorno não foi comprometido, afirmou a ANP. As enchentes no estado já deixaram pelo menos 83 mortos e 111 desaparecidos, de acordo com o governo local. Mais de 23.000 pessoas tiveram que deixar suas casas e cerca de 330 cidades estão em situação de calamidade pública. Por Laura Guedes Envie comentários e solicite mais informações em feedback@argusmedia.com Copyright © 2024. Argus Media group . Todos os direitos reservados.

B100: Estoques altos nas usinas fazem preços caírem


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Sao Paulo, 24 April (Argus) — Os diferenciais logísticos dos contratos de biodiesel para suprimento entre maio-junho recuaram consideravelmente em relação ao período entre março-abril, sob pressão dos altos estoques nas indústrias, da maior oferta de soja para esmagamento e, consequentemente, de óleo vegetal para a produção. Esse diferencial logístico das usinas inclui na fórmula do preço do biodiesel o contrato da commodity em Chicago, o câmbio e o diferencial do óleo vegetal no porto de Paranaguá. É a parcela na precificação de contratos ligada à margem dos produtores. As negociações começaram com as usinas pedindo valores maiores para recuperarem parcialmente as perdas com paradas não programadas, decorrentes dos atrasos nas coletas pelas varejistas . Entretanto, o cenário de sobreoferta prevaleceu e os preços caíram. Com os saldos elevados nas indústrias, as distribuidoras de combustíveis optaram por adquirir volumes mais próximos das metas estabelecidas pela Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis do Brasil (ANP) para o período. A expectativa é de que as vendas voltem a ganhar tração em maio e junho. Neste período do ano, a demanda é tipicamente maior, devido ao consumo elevado de diesel B pelo setor agrícola com as safras de grãos e cana-de-açúcar em curso. O setor de distribuição considera o prolongamento da situação de desequilíbrio entre oferta ampla de diesel importado nos portos e demanda aquém do esperado. A situação gera receio entre participantes, que veem tal comportamento como um sinal de descumprimento do mandato de mescla de biodiesel. De acordo com dados da ANP, a taxa de conformidade do diesel B foi caiu de 95,2pc para de 83,4pc entre março-abril, menor nível registrado desde o começo do monitoramento, em 2016. O descumprimento do teor mínimo de biodiesel foi contabilizado em 67pc das infrações registradas durante o período, contra uma taxa média histórica de 47pc. O cancelamento do regime especial de tributação de empresas importadoras de combustíveis pela Secretário da Fazenda (Sefaz) do Amapá deve acabar com as distorções de preços no mercado de diesel e colaborar para o reequilíbrio da oferta do produto no país. Variações O maior recuo nos diferenciais foi observado na Bahia, onde os prêmios deverão encerrar o período de contratação entre R$600-830/m³ ante intervalo de R$730-1.020/m³ no período entre março-abril, conforme levantamento feito pela Argus . Na microrregião norte de Goiás-Tocantins, houve queda R$142/m³, no intervalo de R$300-535/m³ para o próximo bimestre ante os atuais R$440-680/m³. Por Alexandre Melo Diferenciais das usinas de biodiesel R$/m³ Maio/Junho Março/Abril ± Mínima Máxima Mínima Máxima Rio Grande do Sul 110 380 280 450 -120 Sorriso-Nova Mutum 50 340 220 350 -90 Cuiabá-Rondonópolis 80 405 280 450 -123 Norte de Goiás-Tocantins 300 535 440 680 -142 Sul de Goias 350 500 450 650 -125 Paraná-Santa Catarina 150 450 400 480 -140 Bahia 600 830 730 1,120 -210 Envie comentários e solicite mais informações em feedback@argusmedia.com Copyright © 2024. Argus Media group . Todos os direitos reservados.

Amapá cancela regime especial de ICMS


18/04/24
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Amapá cancela regime especial de ICMS

Rio de Janeiro, 18 April (Argus) — O Secretário da Fazenda (Sefaz) do Amapá (AP) cancelou ontem o regime especial de tributação de empresas importadoras de combustíveis, colocando um fim a uma situação que gerava distorções de preços no mercado de diesel . A decisão do órgão foi publicada no diário oficial desta quarta-feira, dia 17, e contempla os regimes especiais do tributo estadual ICMS de oito empresas, entre elas a Refinaria de Manguinhos, que pertence ao grupo Fit, Amapetro, Axa Oil, Alba Trading e Father Trading. No caso da Amapetro, a empresa pagava uma alíquota efetiva de 4pc do valor da importação nas compras de outros países para uso próprio para consumo dentro do estado. Considerando a média do indicador Argus de importação de diesel de origem russa ao longo de março, isso equivaleria a R$136,9/m³.O valor atual do ICMS nos outros estados brasileiros é de R$1.063/m³ desde 1 de fevereiro. O estado teria importado 197.244m³ de diesel em março, de acordo com informações do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC). Isso equivale a 15,9pc do total de diesel importado pelo Brasil no mês. O consumo de diesel A do estado foi de 6.250m³ no mês passado, equivalente a 0,1pc do consumo nacional, de acordo com os dados da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP). As autorizações do estado criavam distorções de preços no mercado e perdas de arrecadação fiscal em várias estados onde o produto acabava sendo consumido. Associações de produtores e distribuidores de diesel vinham pressionando o poder público nos últimos meses para derrubar esses regimes especiais. De acordo com o Instituto Combustível Legal, a medida causou um prejuízo de R$1 bilhão aos estados onde o combustível importado no âmbito do regime especial era efetivamente consumido, citando os estados de São Paulo, Paraná e Pernambuco como principais destinos. No início do mês, a Refina Brasil, que reúne as refinarias de petróleo independentes do país, estimou que o contribuinte amapaense pagava um valor próximo a R$0,83/l em subsídios para importadores. Por Amance Boutin Envie comentários e solicite mais informações em feedback@argusmedia.com Copyright © 2024. Argus Media group . Todos os direitos reservados.

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