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Abicom: mercado espera mais previsibilidade

  • : Biofuels, Oil products
  • 25/02/19

A Associação Brasileira dos Importadores de Combustíveis (Abicom) deve fortalecer a atuação junto à Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) para que haja maior isonomia entre os integrantes do setor de combustíveis, inclusive no que diz respeito às regras relacionadas aos estoques anuais de etanol anidro para diferentes grupos da cadeia de abastecimento, segundo Milena Mansur, consultora de inteligência de mercado da entidade.

Em entrevista à Argus, a representante da Abicom afirmou que a atual falta de previsibilidade é a principal trava para o desenvolvimento do setor e reforçou a consciência do papel "complementar" das importadoras. Mansur ainda falou sobre as perspectivas e desafios para 2019, em um momento de transição no comando da Petrobras. Veja, abaixo, os principais trechos da entrevista.

Como os importadores enxergam as alterações na Portaria nº 67 da ANP?

A Abicom entende que são agentes regulados de diferentes formas, com direitos e deveres distintos. Um produtor pode comprar de outro produtor para comprovar as reservas na data determinada, por exemplo, mas os importadores não tem essa opção, precisam comprar produto de fora e não há garantia de que conseguirá concluir esse processo. As cotas de importação sem a incidência de tarifa funcionam da seguinte forma: para quem chegar primeiro. Ouvimos casos de pedidos feitos oito segundos após a 0h [do início dos novos ciclos] não concretizados porque o volume já havia sido ultrapassado. Não tem como ter previsibilidade e se programar para que o estoque seja refeito. Não há flexibilidade de comprar internamente, nem a certeza de que compras futuras estarão dentro dessas condições [de isenção de imposto]. Por isso falamos que neste momento não há isonomia. Cada agente regulado tem de cumprir o seu papel dentro da cadeia.

Entendemos que a função do importador é complementar a demanda […]. Isso pode ser sazonal, não é algo que ocorrerá linearmente todos os meses do ano. A intenção é que o resultado final traga mais competitividade para o consumidor. Qualquer barreira tarifária não faz sentido quando estamos discutindo um mercado livre.

A Abicom está trabalhando para que haja maior isonomia?

Trabalhamos junto à ANP, mas não há nada firmado ainda. Para nós, 2018 foi o ano do diesel, por conta do programa de subvenção. Com o fim das obrigações do programa, entraremos nesta outra frente de trabalho, da não necessidade de comprovação dos estoques de passagem pelo importador. O importador tem como garantir as condições de compra e ele não está abastecendo todos os meses. E essa questão dos pedidos é muito complicada. São segundos de tempo para saber se haverá produto disponível ou não.

E foi levada alguma sugestão sobre qual processo poderia ser mais adequado?

Qualquer processo ou regra para estabelecimento de cota é complicado para ser definido. Sempre será injusto para algum lado. A Abicom entende que não deveria existir essa cota. O discurso de mercado livre é justamente a competição entre agentes.

O movimento por parte dos Estados Unidos para derrubar a cota de importação de etanol é saudável para o setor?

Os EUA têm um excedente de etanol de milho, principalmente depois que a China limitou [as importações via barreiras tarifárias]. O país está com preços mais competitivos para exportar e o Brasil é um bom local para receber. Seria interessante [o fim da tarifa de importação] porque vai trazer para o consumidor brasileiro um preço mais competitivo.

Você mencionou que 2018 foi o ano do diesel. 2019 será o ano de qual combustível?

Com o reposicionamento da Petrobras no refino, acreditamos que a companhia estará alinhada com o mercado internacional e talvez não vá participar tanto das importações. A expectativa é de uma retomada [nas importações] de diesel e gasolina, embora a gasolina seja mais complicada porque depende muito de como estará o etanol e o consumo do Ciclo Otto.

A ANP tem perspectivas mais positivas para o setor neste ano, depois de o consumo de combustíveis ter apresentado estabilidade em 2018…

Nossa expectativa está muito alinhada como o reposicionamento da Petrobras, que é o agente dominante no nosso mercado. Chegamos a ter de 25pc a 30pc [das importações] no último ano, depois do programa de subvenção. Agora esperamos um mercado livre, onde todos os agentes possam atuar. Entendemos que tem espaço para cada um cumprir o seu papel, até porque existe um déficit estrutural. Não temos capacidade de refino para atender diesel e gasolina. A importação serve para complementar esse volume até que se tenha esse investimento em refino.

Ao longo do programa de subvenção, muitos participantes diziam que, apesar da burocracia, ao menos havia a certeza de que o preço seguiria a paridade internacional. Com o fim do programa, acha que os preços serão respeitados?

Desde novembro, a ANP publica a média da paridade de importação para cinco portos e cinco tipos de combustíveis. Essa ferramenta foi um avanço por parte da agência e ajuda a identificar comportamentos abusivos. Se houver algum caso de preço predatório em um determinado porto – tanto para baixo quanto para cima – a ANP poderá levar a questão adiante.

Existe um limite para que um preço seja considerado predatório?

É algo bem específico, não existe um limite ou uma faixa de preços. Pode ser uma questão de estoque, uma situação em determinado porto, estamos falando de oferta e demanda. O posicionamento da Abicom é de livre mercado e em pontos específicos o preço estava muito abaixo da paridade de importação, o que inviabilizou a importação naqueles locais.

Como a Abicom espera que a Petrobras se comporte?

O discurso do presidente da Petrobras, Roberto Castello Branco, está muito em linha com o livre mercado de competição. Temos esperança de que o cenário mude. Até agora existe um descolamento [entre os preços praticados pela companhia e a paridade de importação], mas achamos que é por conta do tempo para se adequar à nova gestão. Existem vários outros assuntos que precisam ser resolvidos, mas esperamos que aconteça o mais rápido possível porque as empresas estão bastante desanimadas. O período entre maio a dezembro de 2018 foi muito difícil para as nossas associadas e havia uma expectativa de que uma chave fosse virada em 1º de janeiro, o que não aconteceu. Agora estamos vendo como tudo irá se encaixar.

Quais os principais obstáculos para as importadoras atualmente?

Previsibilidade é a palavra-chave. É preciso considerar uma política de preços que de fato seguirá o mercado internacional. Como atualmente os preços não acompanham, não é possível ter a confiança de que essa é a nova regra do jogo. Precisamos de previsibilidade de preços para que o mercado volte a confiar e dê continuidade aos investimentos que foram iniciados no fim de 2016, início de 2017.

E qual é a atual regra do jogo?

Tentamos olhar para a curva de preço e identificar um padrão, o que não foi possível. Chegamos à conclusão de que não há uma regra. Nossa expectativa é de que seja estabelecida uma regra, para que haja mais previsibilidade.

A política de preços da Petrobras é a principal queixa dos associados?

É, porque a empresa teve um reposicionamento em 2017. A empresa fechou 2017 com 4,3pc de participação nas importações e em 2018 já havia chegado a 27,28pc. Quando olhamos o [dado] mensal, em dezembro 60pc das importações foram da Petrobras. O mercado que sobra para os agentes independentes é muito pequeno. De novo, achamos que cada agente deve ter seu papel na cadeia, que o produtor produza o máximo de rentabilidade de seus ativos para que a produção seja a mais viável possível e o volume complementar possa ser oferecido pelos importadores.


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19/06/24

Petrobras estuda novos insumos para biocombustíveis

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Sao Paulo, 19 June (Argus) — A Petrobras estuda usar matérias-primas alternativas para abastecer duas refinarias de biocombustíveis previstas no seu plano estratégico 2024-28, disse o gerente de negócios de produtos de baixo carbono da estatal, Mario Gheventer, durante participação na Argus Biofuels and Feedstocks Latin America. A Petrobras vai construir biorrefinarias no polo GasLub, no Rio de Janeiro, e outra no município de Cubatão (SP), onde produzirá e combustível sustentável de aviação (SAF, na sigla em inglês), óleo vegetal hidratado (HVO, na sigla em inglês), entre outros produtos. As duas unidades terão uma capacidade produtiva combinada de 34.000 b/d em biocombustíveis, com a possibilidade de alternar a fabricação entre os dois produtos. A Petrobras está considerando usar uma variedade de matérias-primas na produção, como óleo de soja, sebo de boi, óleo residual de etanol de milho (TCO, na sigla em inglês), óleo de macaúba e óleo de cozinha usado (UCO, na sigla em inglês), disse Gheventer na conferência. O CEO da Acelen, Luiz de Mendonça, também citou o óleo de macaúba como uma matéria-prima possível para se produzir biocombustível, durante a conferência da Argus. Gheventer avalia que cada matéria-prima tem seus próprios desafios. No caso do óleo de soja, por exemplo, fica a dúvida sobre o que fazer com o farelo de soja remanescente. O óleo de macaúba exige entre quatro e cinco anos para o início da produção, por causa do tempo que a planta leva para dar frutos. Já o UCO requer "logística reversa" para ser coletado, citou Gheventer. Ele mencionou outros óleos vegetais, como canola, girassol e algodão, como possíveis matérias-primas. Mas ressaltou que estes serão "monitorados no mercado à vista para se tirar vantagem das oportunidades de preço", disse. Em um painel mais cedo, o presidente da Associação Brasileira das Indústrias de Óleos Vegetais (Abiove), André Nassar, classificou o óleo de canola como uma promissora matéria-prima para biocombustíveis. Gheventer falou que será necessário criar mais caminhos para certificar os níveis de emissão de biocombustíveis. Na sua visão, há poucas opções e o mercado está precisando de mais pessoas para certificar biocombustíveis. A Petrobras mais que dobrou sua projeção de investimentos na área de biorrefino, de US$ 600 milhões para US$ 1,5 bilhão, no seu plano estratégico mais recente divulgado em novembro de 2023. Diesel R5 Gheventer disse ainda que a Petrobras deverá manter a mescla atual de óleo vegetal no seu diesel R por questões de logística e armazenamento. O diesel R é produzido a partir do coprocessamento do combustível fóssil com óleos vegetais, contendo. A mescla de 5pc de conteúdo renovável leva o nome de R5. Para o gerente, a empresa pode considerar a elevação da mistura, mas não se trata de uma prioridade. Por Lucas Parolin Envie comentários e solicite mais informações em feedback@argusmedia.com Copyright © 2024. Argus Media group . Todos os direitos reservados.

Acelen aposta na macaúba para gerar biocombustível


19/06/24
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Acelen aposta na macaúba para gerar biocombustível

Sao Paulo, 19 June (Argus) — A Acelen, subsidiária brasileira do fundo soberano árabe Mubadala, planeja usar a macaúba, uma palmeira nativa brasileira, para produzir biocombustíveis, disse o CEO Luiz Mendonça na conferência Argus Biofuels and Feedstocks Latin America. A empresa quer estabelecer uma floresta permanente de 180 mil hectares para plantar macaúba, disse Mendonça na conferência, que acontece entre hoje e amanhã em São Paulo. A maior vantagem da macaúba é que a planta pode produzir 7-10 litros/hectare a mais de biocombustíveis do que a soja, acrescentou ele. As palmeiras podem ser cultivadas no cerrado, bioma presente em cerca de 25pc do País. A palmeira também pode crescer em áreas de plantio devastadas, o que agrada os mercados americanos e europeus, disse o executivo. Mendonça também falou que a macaúba pede pouca água, começa a dar frutos em 3-4 anos e pode produzir por 30-40 anos. A palmeira ainda pode gerar outros subprodutos para setores de cosméticos, polímeros e alimentação animal, entre outros, o CEO acrescentou. A Acelen informou, no ano passado, que planeja construir uma biorrefinaria na Bahia para produzir óleo vegetal hidratado (HVO) e combustível sustentável de aviação (SAF) para o mercado de exportação. A biorrefinaria deverá começar a operar em 2026 e terá uma capacidade de produção de 20 mil b/d de HVO e SAF. A empresa pretende investir até US$ 2,5 bilhões na nova refinaria ao longo da próxima década. Inicialmente, a planta usará óleo de soja e de milho como matéria-prima, e fará a transição para o óleo de palmeira dentro de 3-4 anos. Mas a macaúba não é uma "arma mágica" para aumentar a produção global de biocombustíveis, disse Mendonça. "Outras empresas estão pesquisando outras coisas. Se vamos [ampliar a produção de biocombustível], será um esforço conjunto. Todos estão contribuindo", falou. Combustível do Futuro O CEO disse que o programa Combustível do Futuro foi importante para aumentar a produção de biocombustível, mas é apenas um primeiro passo de um longo caminho. Mendonça se disse cético sobre o programa, já que não oferece mandatos claros para o setor. "O Brasil está atrás do resto do mundo" no assunto, ele afirmou. Por Lucas Parolin Envie comentários e solicite mais informações em feedback@argusmedia.com Copyright © 2024. Argus Media group . Todos os direitos reservados.

Enchentes no RS: 3tentos diminui perspectiva para soja


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Sao Paulo, 9 May (Argus) — A empresa de agronegócio 3tentos reduziu suas perspectivas da safra de soja para esta temporada devido às enchentes que assolam o Rio Grande do Sul. Parte importante das operações da 3tentos está sediada no estado, segundo maior produtor de soja do país, que enfrenta fortes chuvas desde 29 de abril. As enchentes já mataram 107 pessoas, segundo a Defesa Civil. Como resultado, a safra de soja do Rio Grande do Sul pode cair para 20 milhões t-21 milhões de t, ante 23 milhões t-24 milhões de t previstas anteriormente, de acordo com o presidente da 3tentos, Luis Osório Dumoncel. Pelo menos 80pc da soja colhida este ano está armazenada em armazéns ou portos. "Temos trabalhado incansavelmente para manter todas as operações de fornecimento de insumos, grãos, rações e biocombustíveis", disse o executivo durante teleconferência de resultados trimestrais. A companhia vê um "pequeno risco" para suas cadeias de oferta de pesticidas, sementes e fertilizantes, devido às inundações. Do lado logístico, rotas alternativas de exportação também têm sido utilizadas para escoar produtos como o farelo de soja, explicou o diretor operacional João Marcelo Dumoncel. Resultados do 1º tri As vendas da 3tentos no primeiro trimestre atingiram R$2,68 bilhões, alta de 48,5pc em relação ao mesmo período do ano anterior, impulsionadas pelos segmentos de indústria, biodiesel e farelo de soja. O segmento industrial, o maior da empresa, foi responsável por R$1,52 bilhão em vendas, subindo 69pc na base anual. As receitas de farelo de soja e outros produtos totalizaram R$927,6 milhões, 72pc acima do primeiro trimestre de 2023. As vendas de biodiesel aumentaram 64pc, para R$591 milhões, graças à elevação do mandato de mistura do biocombustível de 12pc para 14pc desde março. "Temos certeza de que a operação de biodiesel ajudará na margem da empresa neste ano", contou Dumoncel. As margens de esmagamento de soja da empresa cresceram 3,3pc no trimestre, fixando-se em R$ 442/t, fortelecidas pela produção de biodiesel. As vendas de grãos da 3tentos avançaram quase 27pc, para R$560 milhões. As receitas no segmento de matérias-primas agrícolas — como fertilizantes, pesticidas e sementes — alcançaram R$601 milhões no primeiro trimestre, salto de 35pc na variação anual. No período, a receita da companhia totalizou R$156,44 milhões, aumento de 51pc. A 3tentos também iniciou a construção de sua primeira unidade de moagem de milho para produção de etanol e grãos secos de destilaria (DDG, na sigla em inglês). A empresa concluiu esta semana a emissão de títulos de dívida no valor de R$560,73 milhões. Por Alexandre Melo Envie comentários e solicite mais informações em feedback@argusmedia.com Copyright © 2024. Argus Media group . Todos os direitos reservados.

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