Câmara aprova PL Combustível do Futuro

: Biofuels, E-fuels, Natural gas, Oil products
24/03/14

A Câmara dos Deputados aprovou o Projeto de Lei (PL) Combustível do Futuro na noite de ontem, abrindo caminho para o texto seguir para o Senado.

O governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva apresentou o pacote de transição energética em setembro, como parte de esforços de descarbonização para expandir o uso de renováveis e reduzir as emissões no país.

A indústria de biocombustíveis celebrou o progresso do projeto no Congresso. "A decisão vai inaugurar uma série de investimentos em novos biocombustíveis, ao mesmo tempo que garante os avanços já consolidados com o etanol e o biodiesel", afirmou a Associação dos Produtores de Biocombustíveis do Brasil (Aprobio).

"Este projeto vai estimular a agroindustrialização do interior do Brasil, já que o agronegócio está na base da produção dos biocombustíveis", disse a Frente Parlamentar Mista do Biodiesel (FPBio).

O PL posicionará os biocombustíveis no topo dos caminhos possíveis para a descarbonização, de acordo a União Nacional do Etanol de Milho (Unem).

"Também representa um passo significativo para o avanço de projetos de captura e armazenamento de carbono [CCS, na sigla em inglês], contribuindo para o avanço seguro e eficaz dessas iniciativas", disse Isabela Morbach, presidente do CCS Brasil, um centro de pesquisas especializado no setor.

As diretrizes estabelecidas incluem "ações que darão tração a inovações fundamentais com bioenergia na mobilidade, no setor de gás, na indústria aérea e nos processos de produção de biocombustíveis", ecoou a União da Indústria de Cana-de-Açúcar e Bioenergia (Unica).

A aprovação também é vista como um passo importante para o setor da aviação cumprir metas de redução de emissão de CO2, segundo a Associação Brasileira das Empresas Aéreas (Abear).

Ainda não há data para a votação do Combustível do Futuro no Senado.

Principais pontos do relatório aprovado

Mescla do etanol na gasolina: fixa em 27pc o percentual obrigatório de adição de anidro à gasolina, ao mesmo tempo em que estabelece que o poder executivo poderá elevá-lo até o limite de 35pc ou reduzi-lo a 22pc, dos atuais 18pc-27,5pc. Uma redução pode ser feita em caso de preços altos ou escassez de oferta.

Biodiesel: aumenta, gradualmente, o mandato obrigatório de mistura do biodiesel para 20pc até 2030, ante os atuais 14pc. O novo piso será de 13pc, alta em relação aos 6pc de hoje. Também estabelece que crescimentos acima de 15pc dependerão de "viabilidade técnica comprovada" e autoriza o Conselho Nacional de Política Energética (CNPE) a elevar o mix para 25pc a partir de 2031.

Biometano: o projeto propõe um programa nacional para incorporar o biometano na matriz de combustíveis do Brasil, com um mandato começando em 1pc em janeiro de 2026. O CNPE pode ajudar essa porcentagem até 10pc. Entretanto, a meta pode ser alterada em situações excepcionais como baixa oferta de mercado e alto custo.

SAF: define metas de emissões para as companhias aéreas, incentivando o aumento do uso de combustível de aviação sustentável (SAF, na sigla em inglês), visando alcançar uma redução de 1pc nas emissões para as companhias aéreas até 2027 e 10pc até 2037.

Captura e armazenamento de carbono (CCS, na sigla em inglês): propõe um marco regulatório para o exercício das atividades de captura e estocagem geológica de dióxido de carbono, cuja regulação será atribuída à Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP).

Diesel verde ou renovável: cria um programa nacional para incorporar o diesel verde ou renovável na matriz de combustíveis do país. O mandato de mistura será definido pelo CNPE e terá um piso de 3pc até 2027. O diesel com conteúdo renovável (diesel R) da Petrobras ficou de fora do texto.

E-fuels: estabelece meios legais que incentivem a produção dos chamados e-fuels, alternativas sintéticas aos combustíveis fósseis feitos a partir de hidrogênio e CO2.

Por Laura Guedes

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25/04/07

US producers look overseas as shale stalls

New York, 7 April (Argus) — US shale producers are seeking to deploy their expertise around hydraulic fracturing in international markets, in a marked departure from their recent strategy and one that is set to accelerate as domestic output slows. Continental Resources — whose billionaire founder and executive chairman Harold Hamm was one of the driving forces behind the shale revolution after figuring out how to unlock the vast resources of North Dakota's Bakken basin with horizontal drilling — recently announced plans to explore for unconventional resources in Turkey. And EOG Resources aims to kick-start a drilling campaign in Bahrain. Early successes could prompt a scramble by peers to follow suit, which would be a reversal of the trend seen in the early days of the shale boom when the industry largely retrenched from overseas investments to concentrate on exploiting domestic plays. And while decisions to venture abroad have been mainly based on individual company strategies up until now — and investors have been lukewarm at best — forecasts for shale to start plateauing in the coming years could lend them greater impetus. "Maybe, as they have success, that will draw others in," energy investment firm Bison Interests chief investment officer and founder Josh Young says. "It could be the start of something big." The caveat is that a potential international push at scale is unlikely to happen overnight, and companies such as Murphy Oil and APA — which already have exploration campaigns under way from Vietnam to Ivory Coast and Suriname — have underperformed compared with their rivals. "You are not seeing that market acceptance or market credit for international projects," Young says. That perception may shift if international exploration yields above-average returns for shareholders, boosting the case for producers to seek to build out their inventory further afield as growth in the shale patch slowly grinds to a halt. International exploration may have its own risks, given shale's success story has largely been confined to the US and Argentina to date. But the "cost of entry is relatively low compared to a North American landscape with little room for exploration and high premiums for solid assets in the Permian", consultancy Rystad Energy vice-president for North America oil and gas Matthew Bernstein says. Hamm, who took Continental private more than two years ago after tiring of public markets, recently warned that US shale is beginning to plateau . "What we really need to concentrate on is where we go as we crest right here in America, what the downside looks like," he told the CERAWeek by S&P Global conference in Houston. He also signalled a greater openness to drill outside North America. Talking Turkey Continental recently announced a joint venture with Turkey's national oil company and US-based TransAtlantic Petroleum to develop oil and gas resources in southeast and northwest Turkey. State-owned Turkish Petroleum has pegged initial estimates from the Diyarbakir basin in the southeast that could reach 6bn bl of oil and 12 trillion-20 trillion ft³ (340bn-570bn m³) of gas. The Thrace basin in northwest Turkey may hold up to 20 trillion-45 trillion ft³. "We see immense potential in Turkey's untapped resources," Continental's chief executive, Doug Lawler, says. And in February, EOG Resources announced a tie-in with state-owned Bapco Energies to evaluate a gas prospect in Bahrain. EOG will take on the role of operator, and the venture is awaiting further government approvals. "The formation has previously been tested using horizontal technology, delivering positive results," EOG chief executive Ezra Yacob says. By deploying its existing skillset around horizontal drilling and completions, EOG is confident of achieving results that are competitive with projects in its domestic portfolio. By Stephen Cunningham Send comments and request more information at feedback@argusmedia.com Copyright © 2025. Argus Media group . All rights reserved.

Tariffs and their impact larger than expected: Powell

25/04/04

Tariffs and their impact larger than expected: Powell

New York, 4 April (Argus) — Federal Reserve chairman Jerome Powell said today tariff increases unveiled by US president Donald Trump will be "significantly larger" than expected, as will the expected economic fallout. "The same is likely to be true of the economic effects, which will include higher inflation and slower growth," Powell said today at the Society for Advancing Business Editing and Writing's annual conference in Arlington, Virginia. The central bank will continue to carefully monitor incoming data to assess the outlook and the balance of risks, he said. "We're well positioned to wait for greater clarity before considering any adjustments to our policy stance," Powell added. "It is too soon to say what will be the appropriate path for monetary policy." As of 1pm ET today, Fed funds futures markets are pricing in 29pc odds of a quarter point cut by the Federal Reserve at its next meeting in May and 99pc odds of at least a quarter point rate cut in June. Earlier in the day the June odds were at 100pc. The Fed chairman spoke after trillions of dollars in value were wiped off stock markets around the world and crude prices plummeted following Trump's rollout of across-the-board tariffs earlier in the week. Just before his appearance, Trump pressed Powell in a post on his social media platform to "STOP PLAYING POLITICS!" and cut interest rates without delay. A closely-watched government report showed the US added a greater-than-expected 228,000 jobs in March , showing hiring was picking up last month. By Stephen Cunningham Send comments and request more information at feedback@argusmedia.com Copyright © 2025. Argus Media group . All rights reserved.

UK considers import tariffs on US oil products

25/04/04

UK considers import tariffs on US oil products

London, 4 April (Argus) — The UK government has included refined oil products from the US in a list of goods that could be subject to retaliatory tariffs. The government said it was considering "potential tariff measures on US goods, should this be deemed necessary" in response to a 10pc US import tariff on UK goods and services — excluding energy — due to take effect on 5 April. The consultation will last until 1 May. Light oils, gasoils, jet fuel, fuel oils, lubricants and bitumen all feature in the list of products possibly subject to retaliatory tariffs. The UK could be particularly exposed to any tariff impact on US middle distillate imports in the event of retaliation. The UK sourced over a quarter of its 14.37mn t of 10ppm diesel and gasoil from the US last year, according to Vortexa, while 3pc of its 10.15mn t of jet and kerosine imports were sourced from the US. It is not clear what tariff rate the UK is targeting in its potential retaliation. For other oil products, any potential import tariff impact would become more muted as US refined product imports become less significant. The UK received just 6pc of its 1.92mn t total fuel oil imports from the US last year, while the UK was the fourth largest gasoline supplier to the US and received none of the product from its trade partner. European refined product values have collapsed as a result of the escalating trade war which saw China retaliate today against the US' latest tariff action. Eurobob non-oxy gasoline barge prices dropped by 4pc to $700.75/t on 3 April at a time when trading activity typically picks up ahead of the US summer driving season. Indicated non-oxy barge values were set to drop further in the trading session today. The EU is similarly preparing countermeasures against US import tariffs, which Washington set at 20pc from 9 April in addition to existing rates. Ice gasoil futures had dropped by 10pc since President Trump announced the new tariff regime on 2 April to $615.75/t by the close today. Ice gasoil futures are used as the pricing basis against which diesel, gasoil and jet fuel grades are assessed in the European middle distillates markets. European refined products market participants have pointed to a darker global economic outlook triggered by the US import tariffs as the driving force behind the drop-off in European product values. By George Maher-Bonnett Send comments and request more information at feedback@argusmedia.com Copyright © 2025. Argus Media group . All rights reserved.

Indústria de SAF no Brasil deve decolar em 2027

25/04/04

Indústria de SAF no Brasil deve decolar em 2027

Sao Paulo, 4 April (Argus) — A indústria de aviação brasileira está atenta às regulações para o combustível sustentável de aviação (SAF, na sigla em inglês), enquanto o mercado doméstico aguarda o início da produção local para cumprir com o plano de mandato de mescla e com o potencial de exportação. A Lei do Combustível do Futuro visa aumentar as mesclas obrigatórias de biocombustíveis para reduzir as emissões de gases de efeito estufa (GEEs) em voos domésticos no período de dez anos, a começar por 2027. O Brasil se comprometeu a aplicar um mandato de 10pc de SAF até 2037. Os esforços do país para implementar o mandato de SAF estão alinhados às diretrizes do Esquema para Compensação e Redução de Carbono para a Aviação Internacional (Corsia, na sigla em inglês), da Organização da Aviação Civil Internacional (ICAO, na sigla em inglês), que prevê a redução de emissões de GEEs em voos internacionais. O programa determina duas fases até a implementação integral das metas de redução, pensando em uma adaptação mais eficiente das companhias aéreas e dos produtores. As companhias aéreas podem aderir voluntariamente ao programa entre 2024-26. As metas compulsórias globais são implementadas entre 2027-2035, o que incentiva o uso de SAF e a compensação de créditos de carbono. A fase obrigatória abrange todos os voos internacionais, incluindo aqueles com embarque e desembarque em países não-voluntários, exceto os considerados menos desenvolvidos e os de baixa participação no tráfego aéreo global. O SAF brasileiro é uma indústria recém-nascida com potencial para oferta de insumos , principalmente as rotas de produção envolvendo óleo de soja, etanol de milho e de cana-de-açúcar, bem como largas terras agrícolas destinadas à produção de biomassa sem a prática de mudança do uso da terra (MUT). Essa variabilidade também abre espaço para novos projetos que reutilizam terras degradadas e áreas agrícolas existentes em conformidade com os critérios de sustentabilidade da ICAO relacionados ao uso de terra e ao aprimoramento do solo. A inserção do SAF no Brasil enfrenta obstáculos econômicos à medida que a alta volatilidade do mercado pesa sobre os investimentos de longo prazo, disse o consultor da A&M Infra, Filipe Bonaldo. Segundo o consultor, a agenda política não afetará a transição energética no país como aconteceu nos Estados Unidos sob o governo do presidente Donald Trump, uma vez que a economia do Brasil depende fortemente da agricultura e as regulações do mercado são otimistas. Como uma potência agrícola, o Brasil oferece produção de baixo custo e múltiplas fontes para suprir as demandas internas e externas. O Brasil é o terceiro maior exportador global nos mercados agrícola e pecuário, liderando os segmentos da soja, suco de laranja e de carne, de acordo com a Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CAN). Estreia no Rio A Vibra foi a primeira distribuidora a oferecer SAF no Brasil, antes da mescla obrigatória entrar em vigor. A empresa importou 550m³ de SAF produzido a partir de óleo de cozinha usado (UCO, na sigla em inglês), a partir da Bélgica, em janeiro. O biocombustível está disponível para venda nas instalações da Vibra no aeroporto internacional do Rio de Janeiro após dez meses de operações logísticas. A Certificação Internacional de Sustentabilidade e Carbono (ISCC, na sigla em inglês) assegurou a validade de todas as etapas, desde a cadeia de suprimento do produto até a distribuição. A Vibra opera em mais de 90 aeroportos no território brasileiro e representa 60pc da participação de mercado da aviação nacional através da subsidiária BR Aviation, disse o vice-presidente executivo de operações, Marcelo Bragança. Por que tanta demora? Por muito tempo, o setor teve dúvidas quanto à viabilidade técnica do uso de biocombustíveis na aviação, especialmente quanto à segurança, disse a gerente de meio-ambiente e transição energética da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), Marcela Anselmi. A Anac e a Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) seguem as regulações internacionais para o SAF ao exigirem que o biocombustível apresente semelhanças físico-químicas com o combustível fóssil de aviação para garantir a segurança das operações aéreas. Ainda não é possível usar 100pc de SAF nos motores de aeronaves, disse Anselmi. Há um limite de 50pc de mescla que inibe a adesão ao redor do mundo, considerando as restrições técnicas que ainda precisam ser superadas. O compromisso recente com as pautas de transição energética está incentivando a oferta de biomassa para a aviação, bem como aos modais rodoviário e marítimo, o que exige novas rotas de produção. Por exemplo, a rota alcohol-to-jet (ATJ) converte etanol em SAF, o que pode ser caro para instalar e implica alto investimento em bens de capitais. No contexto global, o Brasil está na vanguarda da pauta SAF, considerando que a Europa e os EUA publicaram legislações relacionadas à produção e ao consumo somente nos últimos dois anos, apontou Anselmi. Enquanto isso, a capacidade projetada de produção de SAF na América do Sul pode chegar a 1.100 m³/ano em 2030, de acordo com a Empresa de Pesquisa Energética (EPE). Por João Curi Envie comentários e solicite mais informações em feedback@argusmedia.com Copyright © 2025. Argus Media group . 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South Africa Natref to end bitumen production from Sep

25/04/04

South Africa Natref to end bitumen production from Sep

London, 4 April (Argus) — Bitumen production at Natref's 107,000 b/d Sasolburg refinery in South Africa will cease from September, ending all the country's output of the heavy oil product. Several South African bitumen market participants, including buyers from the refinery and suppliers of imported bitumen into the domestic and regional southern African markets, said officials from majority Natref shareholder Sasol had been informing customers of the planned move over the past week. Customers were told that final bitumen supply from stocks held at the refinery would be supplied to them into October, with all supplies ending thereafter. Market participants said the Natref plan is linked to a wider move of switching to sweeter crudes aimed at maximising output of light and middle distillates, which would also hit output of heavy products other than bitumen, notably high-sulphur fuel oil (HSFO). Officials at Sasol, which owns 63.3pc of Natref alongside UK energy firm Prax with 36.4pc, have so far not responded to Argus' requests for comment. South African market participant said the move had been under consideration for some time, even before Prax agreed to buy TotalEnergies' Natref stake in December 2023. South Africa turned from a major net exporter of bitumen, mainly to its southern African neighbours, to becoming increasingly dependent on imports after several of the country's refineries were either shut down or ended their bitumen production since 2020. South African cargo imports in bitumen tankers surged to nearly 200,000t in 2024, according to Vortexa data, mostly into Durban and some into Cape Town. Mediterranean supplies, mainly from Greece and Turkey, made up just over half of these, with Rubis and Continental supplying most. Mideast Gulf storage points, along with Bahraini state-owned Bapco's refinery and export terminal at Sitra, supplied around a third, while emerging exporter Pakistan shipped 8pc. According to a South African bitumen supplier, the Natref refinery's bitumen production fell last year to 45,000-50,000t — from an Argus estimate of 140,000t in 2023 — because of numerous plant halts and interruptions. The market effect of Natref ending its bitumen output will therefore be limited, with another leading South African participant saying truck flows from the inland refinery had become increasingly unreliable. The halt will nevertheless trigger more South African import requirements that are anyway likely to rise sharply in the coming years because of much-enhanced government infrastructure budgets. The Natref refinery was forced to stop all production for about two months following a fire in early January this year. French construction and bitumen supply firm Colas recently became the latest company to take a South African import asset position, agreeing a long-term deal with local firm FFS Refiners to operate four of five new bitumen tanks at an existing Durban facility once an FFS expansion there is completed, likely in the second half of this year. By Keyvan Hedvat and Fenella Rhodes Send comments and request more information at feedback@argusmedia.com Copyright © 2025. Argus Media group . All rights reserved.

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